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terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

144.000

Saiba mais sobre a identidade do povo que vai Enfrentar e Vencer a Crise Final. Um dos temas que mais intrigam os adventistas e os cristãos em geral são os 144 mil de Apocalipse. Muitos não compreendem nem mesmo os aspectos mais básicos em relação a eles – se o número é literal ou simbólico, se eles fazem parte da chamada “grande multidão” e, principalmente, quem são eles. Em grande parte, isso se deve a um conselho de Ellen White, de se evitar discussões inúteis sobre esse assunto, assim como os outros não essenciais para a salvação (Eventos Finais, 268). No entanto, ela mesma citou esse grupo dezenas de vezes em seus escritos, relacionando-os a acontecimentos cruciais para o povo de Deus no tempo do fim, como o selamento e a grande tribulação. Tamanha foi a importância desse grupo em seu ministério profético, que os 144 mil foram representados logo em sua primeira visão, sobre o povo do advento (Primeiros Escritos, p. 15-23). Apesar de haver escrito tanto sobre os 144 mil, Ellen White nunca os definiu claramente. A própria Igreja até hoje não tem uma posição oficial abrangente sobre o assunto. Embora o Instituto Bíblico de Pesquisas, órgão oficial da sede mundial, interprete o número como simbólico (Pfandl, Gerhard. “Information on the Seventh-Day Adventist Reform Movement”. Biblical Research Institute. Num ponto deste artigo , a crença reformista de que 144 mil é um número literal é posta em contraste com a crença adventista do sétimo dia de que o número é simbólico. Disponível em: HTTP://migre.me/5NUPA), a Igreja não determina oficialmente essa compreensão como uma crença. (Nichol, F. D. (Ed.). Seventh-Day Adventist Bible Commentary , v.7. (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1980). P. 783. E, apesar de Seventh-Day Commentary declarar que, até à época de sua reedição (1980), os adventistas favoreciam a interpretação de que os 144 mil são um grupo especial do povo de Deus nos últimos dias – um grupo à parte da grande multidão (Ibid., 785) - , essa também não era nem é até hoje uma posição oficial da Igreja. O assunto ainda está em estudo, e o que se enfatiza não é quem são os 144 mil, mas, sim, como ser parte deles, como alcançar a salvação. (Ibid., p.783). Por outro lado, se Ellen White condenou discussões inúteis, também encorajou os adventistas a não desistir de buscar conhecer cada vez mais a Bíblia e as profecias (Caminho a Cristo, p. 112 e Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 23). Em uma de suas mais fortes declarações, ela afirmou: “A história da igreja nos ensina que o povo de Deus não deve ser estereotipado em suas teorias da fé, mas preparar-se para nova luz, para abrir a verdade revelada em Sua palavra (Cristo Triunfante, p. 317). Portanto, os ensinos e profecias da Bíblia podem e devem ser compreendidos cada vez à medida que o tempo passa e os estudos progridem. Aspectos como a justificação pela fé, que Ellen White não compreendia inicialmente, foram entendidos por ela décadas depois. Da mesma maneira, partes da Bíblia que ela não entendia, pela falta de estudos mais profundos à época, hoje podem ser mais bem compreendidas (assim como Daniel não entendia suas próprias profecias, mas hoje podemos compreendê-las, ver Dn 12:4). Avanços Nas últimas décadas, diversos estudos envolvendo os 144 mil têm sido divulgados por meios oficiais da Igreja, como o Instituto Bíblico de Pesquisas (BRI), sigla em Inglês, lançando mais luz sobre o assunto. Uma importante coleção de materiais sobre Daniel e Apocalipse lançada no início dos anos 1990 é a série Daniel 7 & Revelation Comitee Series, conhecida como “Darcom”. Num dos volumes da coleção, um capítulo escrito por Beatrice Neall, Sealed Saints and the Tribulation (“Os Santos Selados e a Tribulação”) trata diretamente dos 144 mil (Frank Holbrook (ed.). Beatrice Neall. “Sealed Saints and the Tribulation” Symposium on Revelation – Book l. Daniel & Revelation Comitee Series. (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2000),p. 245- 278.). Nesse estudo, um ponto especial pode ser destacado: a relação entre os 144 mil e a “grande multidão” de Apocalipse 7. Em vez de enfatizar as diferenças entre ambos os grupos, a autora apresenta diversas “marcas de identificação” entre eles – evidências de que podem constituir um só grupo. Assim como ela, outro acadêmicos adventistas, como Ekkehardt Mueller, um dos diretores associados do BRI, também favorecem essa posição. Os 144 mil são apresentados em duas seções, em Apocalipse: 7:1-8 e 14:1-5. No capítulo 7, o relato sobre os 144 mil é seguido pela descrição de uma multidão inumerável. A primeira grande evidência de que os 144 mil e a grande multidão podem ser o mesmo grupo é a própria estrutura do livro de Apocalipse. O capítulo 7 é um hiato, um parêntese entre o sexto e o sétimo selos. Ele responde a uma pergunta básica feita pelos ímpios no sexto selo. Diante da expectativa da vinda de Jesus, os ímpios clamam aos montes e aos rochedos: “Caí sobre nós e escondei-nos da face dAquele que Se apresenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia dEles; e quem é pode suster-se?” (Ap 6:16,17). Parafraseando, “quem poderá ficar de pé quando Cristo voltar?” Em 7:9, a resposta é direta: “Depois destas coisas, vi e eis grande multidão que ninguém podia enumerar... em pé diante do trono e diante do Cordeiro” (v.9). Mais à frente, no livro, os 144 mil são vistos em pé junto ao Cordeiro, no monte Sião (Ap 14:1). Os 144 mil e a grande multidão são descritos em momentos diferentes, como os únicos que podem ficar de pé diante de Cristo, em sua vinda à Terra. Isso deixa claro que ambos são o retrato do povo de Deus que estará vivo por ocasião da vinda de Jesus. A questão é: eles são dois grupos ou um só? Um grupo Assim como Beatrice Neall, Ekkehart Mueller, em seu artigo The 144,000 and the Great Multitude (“Os 144 mil e a Grande Multidão), apresenta argumentos convincentes em favor de que ambos os grupos são um só: (1) João ouve o número dos selados (144 mil), mas, na sequência, contempla uma grande multidão (7:4,9), assim como em 5:5,6 ele tinha ouvido sobre um Leão, mas viu um Cordeiro; (2) no capítulo 7, os 144 mil são os justos do tempo do fim descritos ainda na Terra; a grande multidão é um retrato desse povo já no céu; (3) os 144 mil são a descrição do povo de Deus no tempo do fim, que vai passar pela grande tribulação (representada pela liberação dos ventos); a grande multidão são os que já passaram pela tribulação (7:3,14); (4) os 144 mil são os selados antes da liberação dos ventos (7:3); a grande multidão logicamente precisou ser selada antes de passar pela grande tribulação (7:14). (Mueller, Ekkerhardt. The 144,000 and The Great Multitude”. Biblical Research Institute. Disponível em HTTP://migre:me/5NURu. O selamento e a grande tribulação são as principais marcas de identificação, conforme Neall chama, entre os 144 mil e a grande multidão. Ambas as marcas dão fundamentos para se enxergar semelhanças, não diferenças, entre os grupos. Os dois grupos foram selados e passaram pela tribulação. Não é a toa que, no livro O Grande Conflito, p. 648, 649. Ellen White se referiu aos 144 mil, citando versículos referentes à grande multidão (Ap 7:14-16). Assim, resta uma dúvida: o que poderia diferenciar os 144 mil da grande multidão? Haverá dois grupos de justos vivos quando Cristo voltar? Alguns argumentam que os 144 mil são as “primícias” (Ap 14:4), um grupo especial em relação a grande multidão. No entanto, “primícias” pode se referir aos 144 mil como os primeiros frutos da “colheita universal de redimidos de todas as eras”. Diante disso Mueller conclui que “é melhor entender que os 144 mil e a grande multidão são o mesmo grupo, visto por diferentes perspectivas.” Para ele, os 144 mil representam um “termo simbólico”, enquanto a grande multidão “descreve como a realidade”. O simbolismo dos 144 mil pode encontrar sua realidade na grande multidão em diversos outros aspectos, entre eles (1) origem étnica – João ouviu de um grupo composto por 12 tribos de 12 mil filhos de Israel, mas viu uma multidão de tribos (7:9); (2) número – João ouviu um número exato, mas viu uma multidão inumerável (3) (7:4, 9); (3) pureza – os 144 mil são descritos como puros, sem mancha, assim como a grande multidão vestidas de vestiduras brancas (14:4. 5; 7:14; (4) proximidade ao Cordeiro – os 144 mil “seguem o Cordeiro para onde quer que vá”, assim como a grande multidão serve de “dia e de noite” diante do trono e do Cordeiro (14:4; 7:15, 17); (5) serviço – os 144 mil são “servos de Deus”, e a grande multidão também “serve a Deus”(7:3, 15). Hans K. LaRondelle, eminente teólogo adventista, apontou os 144 mil como povo remanescente de Deus no tempo do fim, fiéis de todas as nações que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus” (Ap 14:12). Segundo La Rondelle, eles enfrentarão a crise final promovida no mundo pelo anticristo. Ou seja, ele enxerga nos 144 mil um simbolismo do remanescente que passará pela grande tribulação. (LaRondelle, Hans K. “Profhetic Basis of Adventism” Adventist Review. 1° de Junho-20 de Junho, 1989. Disponível em HTTP://migre.me/5NURX). Diante das evidências apresentadas, torna-se ainda mais claro que o número 144 mil é simbólico. O próprio contexto das passagens indica isso: tanto no capítulo 7:1-8, como em 14:1-5, a linguagem diretamente ligada aos 144 mil tem forte simbolismo – ventos, quatro anjos, quatro cantos, selamento na testa, homens virgens, doze tribos de Israel (a maioria extinta, além de a lista não corresponder à original dos doze patriarcas), etc. É mais coerente entender os 144 mil das 12 tribos de Israel como que simbolizando a unidade, perfeição, completude e vastidão da Igreja de Deus. (Neall, Ibid. 262, 269). Portanto, é possível concluir que os 144 mil simbolizam a grande multidão – a multidão inumerável que atravessará a crise final da Terra. Há razões para se acreditar que Jesus não virá para buscar um pequeno grupo de remidos, nem dois grupos de justos vivos na Terra, mas um remanescente fiel composto por uma multidão inumerável de todas as nações. Virá buscar um povo que terá passado por muitas dificuldades, mas que contou com a proteção de um Deus que lhes enxugará pessoalmente “toda lágrima” (Ap 7:17. Mais importante ainda é nos prepararmos para pertencer a esse grupo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Sábado Online

Consumir o tempo livre para esconder a falta de sentido Deus é contra o ócio? Cuidado, pense antes de responder. Vamos aos fatos. No Éden, Deus ordenou que Adão e Eva cultivassem o jardim. Esse é um argumento contra o ócio. Mas qual foi a primeira experiência na vida de Adão e Eva? Foi o sábado, um dia de... ócio! Deus tinha, sim, a intenção de que as criaturas tivessem tempo livre, e criou um dia especificamente para isso, para que fosse um momento em que o ser humano estivesse liberado de obrigações e pudesse se relacionar plenamente com o Criador e com o restante da criação. As tardes de sábado no Twitter, Orkut, Facebook, MSN, e em outras redes sociais não negam: para muitos de nós, jovens adventistas, descanso sabático virou sinônimo de bate-papo na rede. Não podemos julgar os motivos, mas propor aqui uma reflexão sobre essa prática e o que está implícito nela. Uma das formas que o ser humano encontrou de ocupar o tempo livre é o consumo. Já estamos “vacinados” contra o argumento de consumismo de bens e serviços, esses que a gente vê por aí embelezando as vitrines, sejam elas das ruas ou das telas. Além disso, como nos custam dinheiro, não podemos simplesmente comprar produtos o tempo todo. Mas raramente percebemos um outro consumo, que é imaterial, intangível e muito mais barato, características que o tornam ainda mais eficaz e irresistível: o consumo de “símbolos”, isto é, de imagens, informação, dados, que chegaram a nossa vida através de máquinas produzir comunicação como a televisão e o computador. Sendo assim, mesmo o bate-papo na rede é uma forma de participar dessa lógica de consumo. Mas qual a diferença entre conversar presencialmente ou na rede? Para responder, farei uma outra pergunta: você já conversou com alguém na internet deixando apenas a janela daquela pessoa aberta, concentrando-se permanentemente no que ela dizia, sem abrir outras janelas, sem clicar em mais nada, sem sequer tocar no computador a não ser para responder ao outro? Pois é, provavelmente não, justamente porque é isso que nos atrai na internet, essa possibilidade de preencher todo tempinho livre. Com computador ou outra máquina digital diante de nós, não temos que ficar esperando o outro elaborar seu raciocínio. Enquanto o outro pensa e escreve, podemos ir clicando e vendo fotos. Enquanto uma pessoa demora a responder, podemos acionar outra. Vendo bem, o que importa não é o outro, mas sim, preencher o tempo com o(s) outro(s). O Twitter sintetizou muito bem isso. A todo instante chega o tweet de alguém, assim ficamos o tempo todo ocupados. A rede é nossa aliada preferida na arte de matar o silêncio. Na conversa pela rede, a outra pessoa é muitas vezes somente um álibi para o que realmente queremos: matar o tempo, que é a verdadeira razão do consumo simbólico. E isso passa a ser uma necessidade a partir do momento em que o tempo livre não faz sentido, diferentemente do que Deus havia planejado. Ellen White diz que “Satanás bem sabe que todos os que negligenciam a oração e o estudo das Escrituras serão vencidos por seus ataques. Portanto, inventa todo artifício possível para ocupar a mente” (O Grande Conflito, p. 296). Deus sabia que era necessário ter tempo livre. Por isso, antes mesmo do trabalho, criou o sábado, tempo para se relacionar com Ele, para ler a Bíblia e orar. Se o tempo que Deus separou para Ele está sendo usado para “consumir”, pode ser que o sentido esteja em falta também em nossas vidas. E, para um cristão, esse é um sintoma muito sério para ser ignorado.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Relacionamento Conjugal: A Esposa que se cansou de ser mais uma coisa para o marido

Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou ... os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa.Porém a rainha Vasti recusou vir, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira.( Ester Capitulo 1:) Nós lemos no livro de Ester que uma tal rainha Vasti não quis entrar na presença do Rei num momento de festa e isso fez que ela fosse deposta de sua condição de rainha e possibilitou a ascensão de Ester para o seu lugar. Costumeiramente, nós olhamos mais para a ascensão de Ester do que para a deposição de Vasti, mas hoje quero me deter na história dessa rainha deposta, que me parece alguém de muita fibra e que tem muito a nos ensinar, tanto a ricos como a pobres, tanto a homens como a mulheres. Veja que rei Assuero fez uma festa de duração de seis meses, com um único propósito de mostrar a sua riqueza e glória pessoal ( VEJA TODO O CAPÍTULO ). Com essa festa ele “dizia” aos seus convidados “vejam como eu sou poderoso”,“Vejam o meu ouro,meus troféus e conquistas”. E num determinado momento da festa, ele já bêbado de vinho, manda que tragam a sua presença mais um dos seus troféus, e então é chamada a sua esposa, a rainha Vasti. O rei queria mostrar a beleza de sua mulher aos seus convidados. Era mais um dos seus troféus, mais um sinal de suas conquistas, quem sabe até de sua virilidade masculina. Mas para a surpresa de todos, especialmente do Rei Assuero, o seu troféu, o seu objeto, disse “não”. Vasti recusou-se a entrar na presença do rei e de seus convidados para lhe servir aos seus caprichos egoísticos e materialistas. Foi um choque.Eu fico imaginando o burburinho na corte, todos assombrados com a decisão da rainha, tanto os convidados como os servos, ninguém conseguia entender os motivos dela para se negar daquela maneira ao rei.Como poderia alguém em sã consciencia desprezar a posição de rainha e o desfrutar de tanta riqueza. Fico imaginando quantas mulheres fariam qualquer coisa para estar no lugar dela, mas não ela, não a Vasti. Amados, a decisão dela não foi por ignorância, por desconhecimento ou por loucura, não. Foi uma decisão de uma mulher que se cansou de ser tratada como coisa, como objeto, como algo que vem depois do ouro e da prata, alguém que nada mais é do que a cereja em cima do bolo. Não, disse Vasti, chega!! Quero ser tratada como ser humano, que pensa, que tem sentimentos, que quer ser amada pelo seu marido, que quer participar de sua vida como um todo, como alguém que não se contenta com coisas, alguém que tem o seu valor próprio, que também tem outros brilhos além da beleza e do fato de estar cercada de riquezas.Eu desprezo tudo para não ser mais desprezada, essé deve ter sido o pensamento dela. Queridos, é difícil para mim como pastor dizer isso, mas vou correr o risco e dizer, há mulheres que servem aos seus maridos como “depósito de esperma”, objetos para momentos de festa, adornos, figuras secundárias nas suas vidas. Mesmo entre nós, evangélicos, há mulheres sem nome, cujo marido às vezes é tão famoso, que vive expondo seus tesouros, mostrando sua grandeza, no entanto, pouco se sabe sobre sua esposa. Há aqueles que crescem no ministério, mas crescem sozinhos. Há aqueles maridos que ainda acham que basta um pouco de dinheiro, quem sabe um cartão de crédito para uma visita ao shoping, umas roupas de marca, um carro novo, uma casa com uma fachada bonita e pronto, está feito, cumprindo assim o seu chamado de marido. Eu não quero aqui incitar as mulheres para que façam como Vasti, que deixem seus maridos egoístas e materialistas, que não tem olhos para vê-las, mas quero aqui provocar-me a mim mesmo e aos demais maridos para que entendamos que nossas esposas querem e merecem muito mais do que coisas, bens e status social. Elas querem se sentir gente, que é amada e reconhecida como alguém importante na vida dos seus maridos. Ouro e prata pode suprir algumas necessidades, porém, não todas. Vasti se cansou e considerou aquilo tudo como nada. O Rei Assuero deve ter imaginado no seu coração, essa mulher enlouqueceu.Colocou a perder um relacionamento com um rei poderoso como eu, mas não conseguiu entender que para Vasti poderoso seria se ele conquistasse muito mais do ouro e prata, reino e povos, mas que simplesmente conquistasse o seu coração e ali colocasse o seu selo real, mas ele não fez isso. Essa é a lição de Vasti para cada um de nós, que às vezes passamos a vida correndo atrás do lucro, atrás de conquistas, bens, e aquilo que deveria ser realmente importante acaba ficando em segundo plano.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Carta de Amor e Salvação

Pai, antes mesmo de começar propriamente a carta, gostaria de dizer algumas palavras a você. Primeiramente, quero dizer que, estou com saudades de você, acabei perdendo seu telefone e por essa razão não mais liguei e também acabei trocando o número do meu telefone. Estou bem aqui em São Paulo. Estou no UNASP, Engenheiro Coelho, (antigo IAE campus 2). Olha, também quero dizer que estou orando por você, pela tia Rosa, pelo tio Rubens, pela Babi, enfim oro por todos vocês. Manda um abraço para o tio Paulo. Ah! Manda um abraço estava me esquecendo, manda um abraço para a Rita. Acho que não me esqueci de mais ninguém, perdoe qualquer esquecimento. Acho que, podemos continuar com a carta. Esses dias, em uma das meditações que realizei pela manhã, antes de ir para a Universidade, foi à de Lucas cap. 15 vs 11 a 32. Mas, me detive apenas no versículo 20 que diz assim: “Então, levantando-se foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e compadecido dele, correndo o abraçou e beijou”. Pra Deus o meu Pai, o seu Pai não existe longe. Quero dizer aqui, partes das minhas reflexões que fiz durante a leitura bíblica. A primeira das muitas reflexões que tive é a seguinte: O homem de quem a parábola conta é Deus, os dois filhos sou eu e você. Esta história é a sua história. Você estava na Casa do Pai, tinha tudo do bom e do melhor, tinha uma família maravilhosa, uma mulher que te amava, um filho recém nascido, tinha cargos na Igreja, cantava em quartetos, pregava muito bem. Não se preocupe, não irei falar muita coisa. Apenas vou dizer que você se enfadou das coisas de Deus. E isso é muito grave, não é normal. Você há vinte e poucos anos está trocando a Salvação “por um prato de lentilhas”, você sim, pode estar longe de Deus, distante, mas Ele nunca estará longe, distante de você. Olha, não estou te condenando, nem muito menos apontando os seus pecados que você no passado fez e que, agora, hoje, se refletem. Apenas, quero dizer o seguinte: “Quase sempre quando pai e filho estão distante um do outro, em algum momento da vida acontece uma tragédia. Assim é também na vida espiritual, quando nos afastamos dos caminhos de Deus, ah você pode crer as conseqüências aparecem. Você pode ir muito “longe” como você já foi, mas muito longe mesmo. Ele, ainda assim, nunca se cansa de me amar, Ele nunca se cansa de amar você pai." Pai, meu sincero desejo é que você mude de vida. Volte para Deus. Mas isso só vai acontecer quando você der o primeiro passo na direção de Deus, Ele estará ali ao seu lado, vai abraçar você, beijar você, curar suas feridas, esquecer o passado, vai abraçar, beijar e dizer-lhe: “Filho Eu, há muito que espero abraçar você de novo”. A relação entre pai e filho, ou pais e filhos, filhos e pais é uma relação fantástica. Hoje, colho as bênçãos de uma relação fantástica e gostosa com Deus. Queria muito voltar ao passado e refazer a minha história envolvendo você, mas o tempo não volta. Deus não fez absolutamente nada para que você O abandonasse assim, sem mais sem menos. Olha, queria encerrar a carta nas próximas linhas, mas não irei fazê-lo. Tenho algo para compartilhar com você. Quero que você preste muita atenção no que vou escrever: “Se você quiser voltar para os braços do Pai, você será muito abençoado. Algumas bênçãos, não são para todas as pessoas, são apenas para aqueles que se entregam a Vontade do Pai”. No salmo 91:1, 4 e 7 tem algumas idéias muito interessante, lindas por sinal. A primeira delas é a seguinte: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará”. Muitas vezes, lemos esse verso, mas poucas são as vezes que paramos para analisar, refletir, compreender. O que esse verso significa? Significa que, são bênçãos para quem investe tempo para a comunhão com Deus, bênçãos para quem deseja voltar para os braços do Pai. No versículo 4 deste salmo, há uma outra idéia: “Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro”. Bênçãos para quem quer se sentir seguro sob a proteção de Deus. Bênçãos para quem deseja buscar a proteção de Deus, bênçãos para quem quer voltar a descansar nos braços do Pai. Bênçãos para quem escolhe conversar com Deus. E, antes de concluir, a carta nesse mesmo salmo tem outra idéia muito linda ela diz assim: “Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido”. Bênçãos para quem se cansou de sofrer na vida e agora, hoje, procura se reconciliar com Deus. Bênçãos para quem escolhe permanecer e voltar aos braços do Pai. Bênçãos para que escolhe tomar tempo com Deus. "Pai gostaria que essa carta falasse fundo ao seu coração. Não quero seja simplesmente apenas uma carta qualquer. Olha, continuarei orando por você." Antes de guardar a carta, gostaria que você ouvisse a voz de Jesus falando através desse verso: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados (e afastados) e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. (Apocalipse 3:20). Ouça a voz de Jesus, abra a porta do seu coração e retorne para Seus braços. Pensamento para Reflexão: Amigo, Deus promete para cada um de nós, uma vida ao Seu lado. Será muito doloroso passarmos 40, 50, 60, 70 ou 80 anos de nossa vida e descobrirmos que passamos a vida toda achando que estávamos salvos e na verdade não estávamos nem sequer na lista. Precisamos pela fé achegarmos aos pés da Cruz de onde sai poder para vencermos as lutas, as tentações desta vida. Quer vencer? Corra a Jesus. Jesus te ama, Ele não quer perder você. Ele espera por você de Braços abertos.Está você de braços abertos para O receber em sua vida?