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terça-feira, 29 de julho de 2014

Páginas Adventistas no Facebook São Hackeadas

Venho através deste artigo dizer as pessoas que acessam as páginas principais da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Facebook, para não compartilharem ou comentarem as fotos que estão postadas lá hoje. As páginas foram hackeadas e alguém está postando artigos de baixo calão. Como membro da Igreja Adventista do Sétimo venho informar-vos de que este ataque começou ontem dia 28, segunda-feira.
As fotos postadas lá são moralmente e eticamente ofensivas aos princípios e normas da Igreja Adventista.
Por favor querido amigo, denunciem os contéudos que estão sendo postados lá. As páginas da Igreja  são essas: Código Aberto; Na Mira da Verdade; Sem Tabus; Igreja Adventista do Sétimo Dia; e Bíblia Fácil. Querido amigo, não compartilhem as fotos é um pedido que faço a todos que conhecem a Igreja e aos que sinceramente estão buscando encontrar a verdade por meio das páginas que citei acima. Satanás está trabalhando fortemente contra a Igreja Adventista do Sétimo Dia para derrubar àqueles que esclarecem verdadeiramente a Palavra de Deus.
Estamos usando massivamente as redes sociais e iremos continuar. Maior é Deus que está conosco. Iremos cumprir em Nome de Jesus à missão que nos foi confiada (Mateus 24:14).
Vamos orar ao nosso Deus para que Ele expulse satanás do meio do nosso "arraial". A oração vencerá esta artimanha do inimigo.
O inimigo sabe que pouco tempo lhe resta e, por este motivo quer destruír os meios massivos de comunicação que utilizamos para neutralizar o tempo que para ele (satanás) é vergonhoso e eterno, ou seja, satanás não mais existirá.
Querido amigo, quero que orem pelas páginas que foram roubadas para que a Igreja consiga recuperar o mais rápido possível. A oração será essencial a este nosso propósito.
Quero que orem pelo meu blog, percebi hoje através desta iniciativa atrevida do inimigo que satanás não está de brincadeira. Qualquer ação ou atitude que os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que se prontificam a evangelizar as pessoas encontrarão flechas inflamadas do inimigo, mas possuídos pelo Espírito Santo prosseguirão destemidamente sem nada temer as obras do maligno. Maior é Deus que está conosco, então meus amigos continuem avançando pela fé. Qualquer blog, sites, portais, e iniciativas evangelísticas são alvos principais do inimigo e meu blog não excede a regra. Quero que orem, que se dediquem, que se empenhem na obra de salvar pessoas.
Deus os abençoará, e os conduzirá pelos caminhos que desconhecemos. Como já disse, vamos avançar com fé nAquele que nos sustenta e nos mantém.
Contudo, agindo Deus quem impedirá? Pela fé que temos em Cristo Jesus, nós os Adventistas do Sétimo Dia, não nos intimidaremos ante as ações impostas pelo do inimigo.
Novamente repito, Maior é Deus que está conosco.
Por favor amigos quero que apenas façam isso, quando estiverem nas páginas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, citadas acima:

1 – Ore para que o problema seja resolvido.
2 – Não curta, comente ou compartilhe estas postagens impróprias.
3 – Não clique nos links da postagem.
4 – Marque a postagem como spam

  

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Os Chineses e a Bíblia

"Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32). É com esta frase que inicio aqui meu artigo.
Ontem, estava eu, olhando algumas postagens dos meus amigos no Facebook quando me deparei, com um vídeo de chineses recebendo com carinho, emoção e alegria duas malas cheias de bíblias dentro. Pude ver algumas pessoas com lágrimas nos olhos passando a mão na bíblia, abraçando ela, enfim, tendo um contato mais próximo e íntimo com ela. Quero aqui expressar meus sentimentos de alegria, bem-estar, ternura, carinho para com o povo chinês. Deus abençoe vocês grandemente. Que vocês sejam ricamente abençoados. Aqui vai uma oração por vocês chineses: "O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz" (Números 6:24-26).
Sabe, não faz muito tempo, ouvi um relato de minha mãe contando uma história que havia um pai que não se comunicava com seu filho pra nada. O relacionamento olho no olho, face a face estava muito comprometido e morto. Sabe qual foi a saída que esse encontrou para dialogar com seu filho principalmente em casa? Isso mesmo que você pensou: "Tablet". Na era moderna e tecnológica em que vivemos esses aparelhos digitais de última geração nos ajudam e muito a ter uma comunicação mais rápida, eficiente, e produtiva. Porém, nada substitui o relacionamento olho no olho entre um pai e seu filho. Nada. O relacionamento entre pai e filho é edificante, promissor, e acima de tudo, é um aprendizado.
Na Bíblia encontramos várias histórias de pessoas que tiveram um Encontro com o nosso Pai, que é Deus. Por exemplo: Em Lucas 15:11 a 32, lemos ali a história de dois irmãos que moravam em uma fazenda e que o filho mais novo desse pai, resolveu pedir ao pai parte da sua herança porque ele queria ir para uma outra cidade. Chegando lá naquela tal cidade, ele gastou tudo e começou a padecer necessidades. Ele resolveu pedir emprego e arranjou um emprego não muito agradável: (ainda mais por ser provavelmente judeu) apascentar porcos. "Então, caindo em si," (v. 17.), ele resolveu voltar, ter um encontro com seu pai, o pai que havia deixado para trás. Ele saiu dali daquele lugar e foi. Como diz a Bíblia no verso 20 de Lucas 15: "Então, levantando-se, foi para seu pai. Quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-lhe ao pescoço e o beijou." Temos um outro encontro que merece ser destacado aqui. Está relatado em Atos 8:26-40. Ali é relatada a história de Filipe e o eunuco. O anjo pediu a Filipe para ir no caminho que desce para Jerusalém, porque por ali haveria de passar o carro do eunuco que era alto funcionário de Candace, que era rainha dos etíopes e no qual era superintendente dela e tinha ido a Jerusalém para adorar. Porém, o eunuco estava com os pergaminhos bíblicos e estava lendo o livro do profeta Isaías e não entendia nada. Pediu ajuda para Filipe para que o ajudasse a compreender a leitura. Tinha uma dúvida em sua mente: Não sabia se era do profeta que o livro falava que deveria vir ao mundo ou se era o Messias que já tinha vindo. Ao Filipe percorrer o caminho junto com o eunuco esclarecendo a passagem bíblica, o eunuco ficou maravilhado, e se prontificou a ser batizado. Nos versos 36 a 38 de Atos 8 lemos assim: "Indo eles caminhando, chegaram um lugar onde havia água, e o eunuco perguntou: Vê, aqui há água. O que impede que eu seja batizado? Respondeu Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. Disse ele: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou."
Agora pergunto à você querido jovem que está lendo este artigo e quem sabe, está muito longe dos caminhos de Deus. O que está faltando para você ter um Encontro vivo? Um encontro que transforma? Que restaura? Sabe, quando temos um Encontro deste nível, nós passamos de seres vegetativos materiais e espirituais para seres ativos, dinâmicos e atuantes na obra do Senhor. O que será que está faltando para você ter esse Encontro? Um Encontro com Deus? O que está impedindo você de neste exato momento em que estou finalizando meu artigo ter um Encontro com Deus? Este encontro restaura, vivifica a alma, nos regenera física, emocional e principalmente espiritualmente. O que te falta para aceitar Jesus como seu Salvador pessoal? Pense, reflita e responda com carinho. Jesus está voltando. Veja o vídeo dos chineses recebendo a Bíblia.





Pense e reflita: "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se" (2 Pedro 3:9). Digo mais: "Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações" (Hebreus 3:7 e 8). Deus te abençoe sempre. Que Deus esteja sempre com você.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A Reforma do Vestuário

O texto a seguir foi extraído do livro Testemunhos para a Igreja, vol.1 (Ellen White), do capítulo “A Reforma do Vestuário”. As referências entre chaves ao final de cada parágrafo se referem ao nome abreviado do livro, à página e à numeração do parágrafo. Os negritos ao longo do texto são nossos. Ao final, estão algumas considerações que faço sobre o que é abordado neste capítulo.
 
Caros irmãos e irmãs:
O motivo de eu chamar-lhes novamente a atenção para o assunto do vestuário é que alguns parecem não compreender o que escrevi anteriormente. Alguns que não estão dispostos a crer no que escrevi, estão fazendo esforços para confundir nossas igrejas sobre esse importante assunto. Muitas cartas me foram enviadas relatando dificuldades, as quais ainda não tive tempo de responder. Agora, respondendo às muitas questões, registro as seguintes afirmações esperando esclarecer definitivamente o problema no que se refere ao meu testemunho. – {T1 456.2}
Alguns afirmam que o que escrevi no Testemunho Para a Igreja n 10, não concorda com as declarações feitas em meu trabalho intitulado How to Live. Elas foram escritas a partir da mesma visão, conseqüentemente, não são duas visões, uma contradizendo a outra, como alguns supõem. Se houver alguma diferença, é simplesmente na forma de expressão. No Testemunho Para a Igreja n 10, declarei o seguinte: – {T1 456.3}
“Não se deve dar aos descrentes nenhuma ocasião de desonrar nossa fé. Somos considerados estranhos e singulares, e não devemos adotar uma conduta que leve os descrentes a pensar que o somos mais do que nossa fé requer que sejamos. Alguns que acreditam na verdade podem pensar que seria mais saudável para as irmãs adotarem o traje americano; todavia, se esse estilo de vestido prejudicar nossa influência entre os descrentes, de maneira que não nos seja possível ter tão fácil acesso a eles, não devemos de modo algum adotá-lo, ainda que soframos muito em conseqüência. Mas algumas pessoas estão enganadas em pensar que há tanto benefício nesse traje. Se bem que talvez se demonstre um benefício para algumas pessoas, é um dano para outras. – {T1 456.4}
Vi que a ordem de Deus foi invertida e Suas orientações especiais menosprezadas por aqueles que adotam o traje americano. Minha atenção foi chamada para o seguinte verso: ‘Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem veste de mulher; porque qualquer que faz isto abominação é ao Senhor, teu Deus.’ Deuteronômio 22:5. Deus não deseja que Seu povo adote essa pretensa reforma de vestuário. Trata-se de um vestuário ousado, completamente inadequado às modestas e humildes seguidoras de Cristo. – {T1 457.1}
Há uma crescente tendência de as mulheres usarem vestuário e adotarem aparência mais semelhantes aos do sexo oposto e escolherem seus trajes bem parecidos com os dos homens. Mas Deus declara que isso é abominação. ‘Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia.’ 1 Timóteo 2:9. – {T1 457.2}
“Os que se sentem convocados a unir-se ao movimento em prol dos direitos da mulher e da suposta reforma do vestuário, podiam romper toda ligação com a mensagem do terceiro anjo. O espírito que acompanha um movimento não pode estar em harmonia com outro. As Escrituras são claras a respeito dos procedimentos e direitos de homens e mulheres. Os espiritualistas adotaram totalmente esse singular modo de trajar-se. Os adventistas do sétimo dia, que crêem na restauração dos dons, são muitas vezes tidos como espiritualistas. Adotem esse tipo de vestuário e sua influência se perderá. As pessoas os colocariam no mesmo nível dos espiritualistas, recusando-se a ouvi-los. – {T1 457.3}
“A assim chamada reforma do vestuário porta um espírito de leviandade e ousadia que se ajusta perfeitamente ao vestuário adotado. Modéstia e recato parecem desviar-se daqueles que adotam esse estilo de vestir. Foi-me mostrado que Deus requer que tenhamos uma conduta coerente e sensata. Adotem as irmãs o traje americano, e destruirão a própria influência e a de seus maridos. Tornar-se-iam um provérbio e uma zombaria. Nosso Salvador diz: ‘Vós sois a luz do mundo.’ ‘Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos Céus.’ Mateus 5:14, 16. Há uma grande obra para fazermos no mundo, e Deus não quer que adotemos uma conduta de molde a diminuir ou destruir nossa influência para com o mundo.” – {T1 457.4}
Esse testemunho me foi dado como reprovação para as irmãs que se sentem inclinadas a adotar um estilo de vestuário criado para os homens. Mas, ao mesmo tempo, foram-me mostrados os males de um estilo comum para as vestes femininas. Para corrigi-los, foi dado este testemunho encontrado em Testemunho Para a Igreja n 10: – {T1 458.1}
“Cremos não estar de conformidade com a nossa fé vestir-se de acordo com o traje americano, usar saias-balão, ou ir ao extremo de vestir compridos vestidos que varrem as calçadas e ruas. Caso as mulheres usassem seus vestidos deixando um espaço de uma ou duas polegadas entre a sujeira das ruas, seus vestidos seriam mais modestos, e poderiam ser conservados limpos muito mais facilmente e durante mais tempo. Esses vestidos estariam de conformidade com a nossa fé.” – {T1 458.2}
Eis um trecho do que eu disse em outra parte sobre o assunto: – {T1 458.3}
As mulheres cristãs não se devem dar a trabalhos para se tornarem objeto de ridículo por vestir diferentemente do mundo. Mas, se seguindo suas convicções de dever a respeito do vestir modesta e saudavelmente, elas se acham fora da moda, não devem mudar de vestuário a fim de ser semelhantes ao mundo; porém manifestar nobre independência e coragem moral para ser corretas, ainda que o mundo inteiro delas difira. Caso o mundo introduza um modo de vestir decente, conveniente e saudável, que esteja em harmonia com a Bíblia, não muda nossa relação para com Deus ou para com o mundo ou adotar tal estilo de vestuário. As mulheres cristãs devem seguir a Cristo e fazer seus vestidos em conformidade com a Palavra de Deus. Devem evitar os extremos. Devem elas adotar humildemente uma conduta reta, apegando-se ao direito por ser direito, sem se preocupar com aplausos ou censuras. – {T1 458.4}
“As mulheres devem agasalhar seus membros visando maior saúde e conforto. Seus pés e pernas devem estar protegidos — assim como os dos homens. O comprimento dos trajes da moda é objetável por diversas razões: – {T1 459.1}
1. É extravagante e desnecessário ter o vestido tão longo, varrendo a sujeira das calçadas e ruas. – {T1 459.2}
2. Um vestido assim longo absorve o orvalho da grama e a lama das ruas, tornando-se assim uma falta de asseio. – {T1 459.3}
3. Assim enlameado, o vestido entra em contato com tornozelos sensíveis, os quais não estando protegidos de modo conveniente, esfriam-se rapidamente arriscando a saúde e a vida. Eis aí uma das maiores causas da produção de catarro e inchações escrofulosas. – {T1 459.4}
4. O comprimento exagerado é um peso adicional aos quadris e intestinos. – {T1 459.5}
5. Embaraça o andar e às vezes atrapalha o movimento de outras pessoas. – {T1 459.6}
Existe ainda outro estilo de vestido adotado pela classe de supostas reformadoras do vestuário. Imitam o máximo possível o sexo oposto. Usam bonés, calças, coletes, paletós e botas, sendo estas últimas as partes mais destacadas no traje. Os que adotam e defendem essa moda, levam a pretensa reforma do vestuário a extremos muito objetáveis. Confusão é o resultado. Algumas das que adotam esse traje podem até estar certas em seus pontos de vista gerais sobre a questão de saúde, mas poderiam contribuir para promover maior bem, se não levassem a questão do vestuário a tais extremos. – {T1 459.7}
“Nesse estilo de vestuário a ordem de Deus foi radicalmente invertida e desatendidas Suas instruções especiais. ‘Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem veste de mulher; porque qualquer que faz isto abominação é ao Senhor, teu Deus.’ Deuteronômio 22:5. Deus proíbe que Seu povo adote essa moda. Não é um traje decente, e também inadequado para mulheres modestas e humildes, que professam ser seguidoras de Cristo. As proibições de Deus são consideradas com leviandade por todas quantas defendem a abolição da diferença de vestuário entre homens e mulheres. A posição extremada de algumas reformadoras do vestuário sobre esse assunto lhes enfraquece a influência. – {T1 459.8}
“Deus determinou que houvesse clara distinção entre trajes masculinos e femininos, e considerou o assunto de suficiente importância para dar explícitas instruções a esse respeito, pois se o mesmo traje for usado por ambos os sexos, causaria confusão e grande aumento de crime. Se o apóstolo Paulo estivesse vivo e contemplasse as mulheres que professam piedade usando esse tipo de vestuário, pronunciaria a repreensão: ‘Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.’ 1 Timóteo 2:9, 10. A maioria dos professos cristãos, desrespeitam totalmente os ensinos dos apóstolos, usando ouro, pérolas e vestidos custosos. – {T1 460.1}
“O leal povo de Deus é a luz do mundo e o sal da Terra, e devem ter sempre em mente que sua influência tem valor. Se trocarem um vestido comprido demais por outro curto demais, destruirão grande parte de sua influência. Os descrentes, a quem é seu dever beneficiar e procurar conduzir ao Cordeiro de Deus, ficariam desgostosos com isso. Muitos melhoramentos podem ser feitos no vestuário feminino com relação à saúde, sem que sejam procedidas mudanças tão grandes que ofendam os observadores. – {T1 460.2}
“A forma do corpo não deveria ser comprimida, no mínimo que fosse, com espartilhos e cintas. O vestido deve ser totalmente confortável, para que os pulmões e o coração possam desempenhar ação saudável. O vestido deve atingir um pouco abaixo da parte alta da bota, mas curto o suficiente para não varrer a sujeita das ruas e calçadas, sem precisar erguê-lo com a mão. Um vestido ainda mais curto do que esse seria apropriado, conveniente e saudável para as mulheres quando nas lides domésticas, especialmente para as que são obrigadas a executar trabalho ao ar livre. Com esse modelo de vestido, uma saia leve ou duas, no máximo, abotoadas na cintura ou presas por alças, é tudo o que é necessário. Os quadris não foram feitos para suportar grandes pesos. As saias pesadas que algumas mulheres usam, forçam os quadris para baixo e têm sido causa de várias doenças difíceis de ser curadas. As sofredoras parecem ignorar a razão de seus padecimentos e continuam a violar as leis de seu ser, comprimindo a cintura e usando saias pesadas, até que se tornam inválidas por toda a vida. Quando lhes é apontado o erro, muitas exclamam prontamente: ‘Ora, pois, tal tipo de vestido seria fora de moda!’ E se for assim? Eu desejaria que fôssemos antiquadas a respeito de muitas coisas. Se tivéssemos a antiga força que caracterizou as antigas mulheres das gerações passadas, seria bem melhor. Não falo desavisadamente quando digo que o modo como as mulheres se vestem, junto com sua condescendência com o apetite, são a maior causa de sua presente fraqueza e mórbida condição. Existe apenas uma entre mil que protege seus membros como deveria. Qualquer que seja o comprimento do vestido, as mulheres devem agasalhar os membros tão completamente como os homens. Isso pode ser feito usando-se calças forradas, franzidas por cordões presos ao redor dos tornozelos, ou calças largas que se afinam na parte inferior. Devem elas ser suficientemente compridas para atingir o nível dos calçados. As pernas e tornozelos são assim protegidos contra as correntes de ar. Se os pé e membros forem mantidos confortáveis com agasalhos quentes, a circulação será uniforme e o sangue se manterá puro e saudável, sem sofrer esfriamento ou bloqueios em sua passagem natural através do sistema circulatório. – {T1 460.3}
A principal dificuldade na mente de muitos é o comprimento do vestido. Alguns insistem em que a expressão “o cano da bota” faz referência ao alto das botas usadas pelos homens, que alcançam quase até os joelhos. Se fosse costume das mulheres usar tais botas, então essas pessoas não teriam responsabilidade em entender o assunto dessa maneira. Mas as mulheres geralmente não usam tais botas. Elas, portanto, não têm o direito de entender como pretendem o que escrevi. – {T1 462.1}
Para mostrar o que eu quis dizer e que há harmonia em meus testemunhos sobre o assunto, apresento aqui um trecho de meus manuscritos redigidos há cerca de dois anos: – {T1 462.2}
“Desde que foi impresso em meu livro How to Live um artigo sobre vestuário, têm havido alguns que estão interpretando mal a idéia que eu quis comunicar. Eles têm levado a extremos o significado do que eu quis dizer com respeito ao comprimento do vestido, e evidentemente acharam difícil a questão. Com seus pontos de vista distorcidos sobre o assunto, discutiram a questão do encurtamento do vestido, até que sua visão espiritual tornou-se tão confusa que só podem ver os homens “como árvores que andam”. Marcos 8:24. Pensavam ter achado contradições entre meu artigo sobre vestuário, recentemente publicado em How to Live, e o artigo sobre o mesmo assunto editado no Testemunho Para Igreja n 10. Devo afirmar que sou a melhor juíza das coisas que me foram apresentadas em visão, e ninguém precisa temer que eu contradiga meu próprio testemunho, ou não tenha percebido alguma contradição real nas visões que me foram dadas. – {T1 462.3}
“Em meu artigo sobre vestuário em How to Live procurei apresentar um estilo saudável, conveniente, econômico, modesto e apropriado para uso das mulheres cristãs, se assim o escolherem. Tentei, talvez imperfeitamente, descrever tal vestido: ‘O vestido deve ficar levemente abaixo do cano da bota, curto o suficiente para não roçar a sujeira das calçadas e ruas, sem ser preciso levantá-lo com a mão.’ Alguns contestam que pela expressão ‘cano da bota’, eu me referi às botas masculinas. Mas por ‘cano da bota’ intentei dizer botas ou polainas comumente usadas pelas mulheres. Houvesse eu imaginado que seria mal-entendida, teria escrito mais claramente. Se as mulheres tivessem o hábito de usar botas de cano alto como os homens, eu poderia ver desculpa suficiente para essa interpretação errônea. Penso, porém, que o texto é bastante claro, e que ninguém precisa ficar em dúvida. Por favor, leiam outra vez. ‘O vestido deve ficar pouco abaixo do cano da bota.’ Agora, notem as qualificações: ‘Deve, entretanto, ser suficientemente curto para não roçar a sujeira das calçadas e ruas, sem ser preciso levantá-lo com a mão. Um vestido ainda mais curto do que esse seria próprio, conveniente e saudável para as mulheres quando em suas lides domésticas, especialmente para as que são obrigadas a executar algum trabalho ao ar livre.’ – {T1 462.4}
“Não posso encontrar desculpa razoável para as pessoas entenderem mal e perverterem o que eu quis dizer. Ao falar do comprimento do vestido, se eu quisesse me referir às botas de cano alto que chegam quase até os joelhos, por que teria acrescentado ‘conquanto deva ser suficientemente curto para não roçar a sujeira das calçadas e ruas, sem ser preciso levantá-lo com a mão’? Se quisesse referir-me a botas de cano alto, o vestido seria logicamente curto para não roçar a sujeira da rua sem ser erguido, e suficientemente curto para todas as atividades. Circulam informações de que a ‘irmã White usa o traje americano’, e que esse estilo de vestimenta é geralmente usado pelas irmãs de Battle Creek. Lembrei-me agora de um provérbio que diz: ‘Uma mentira dá volta ao mundo enquanto a verdade põe as botas.’ Uma irmã me disse muito seriamente que temia que o traje americano estivesse para ser adotado pelas irmãs guardadoras do sábado, e que se essa moda se tornasse uma imposição, ela não a aceitaria, pois jamais concordaria em usar tal vestido. – {T1 463.1}
“Com relação ao uso de vestido curto, gostaria de dizer que tenho apenas um, que não é senão um dedo mais curto do que os vestidos que normalmente uso. Visto-o ocasionalmente. Eu me levantava cedo no inverno, e pondo meu vestido curto, que não necessitava ser erguido com a mão para não se arrastar na neve, fazia vigorosas caminhadas de dois a três quilômetros antes do desjejum. Usei-o várias vezes para ir ao Escritório, quando era obrigada a andar pela neve pouco densa, úmida e barrenta. Quatro ou cinco irmãs da igreja de Battle Creek fizeram para si vestidos curtos para usar quando empenhadas em lavar roupa ou na limpeza da casa. Um vestido assim nunca é usado quando saímos pelas ruas de Battle Creek nem nas reuniões. Minhas visões pretendiam corrigir a moda atual — os vestidos longos demais que se arrastam pelo chão, bem como os vestidos curtos demais que chegam à altura dos joelhos e que são usados por certos grupos. Foi-me mostrado que devemos evitar ambos os extremos. Usando o vestido até a altura do cano da bota da mulher, mais ou menos, evitaremos os males do vestido extremamente longo, e escaparemos aos males e notoriedade do vestido extremamente curto. – {T1 464.1}
Gostaria de aconselhar aquelas que fazem para si mesmas vestidos curtos para o trabalho caseiro, a mostrarem bom gosto e simplicidade. Que sejam vestidos de bom caimento. Mesmo que destinados às lides domésticas, devem ser convenientes e ter talhe segundo um modelo. Irmãs, quando trajando vestidos para o trabalho do lar, não usem aqueles que as faria parecer um espantalho para afastar os pássaros-pretos do milharal. É mais agradável a seus maridos e filhos, do que a visitantes e estranhos, vê-las em traje adequado. Algumas esposas e mães parecem pensar que não tem importância sua aparência no trabalho caseiro, quando são vistas apenas por sua família. Mas são muito cuidadosas em se vestir com elegância para os olhos dos outros. Não devem o amor e a estima do marido e dos filhos serem mais prezados do que a simpatia de estranhos e amigos comuns? A felicidade do marido e dos filhos deveria ser de mais valor para a esposa e mãe do que a de todos os outros. As irmãs não devem, em tempo algum, usar roupas extravagantes, mas trajar-se sempre asseada, modesta e saudavelmente, conforme seu trabalho o permitir.” O traje aqui descrito, cremos, é digno do nome de vestido curto reformado. Está sendo adotado no Instituto Ocidental da Reforma de Saúde, por algumas das irmãs de Battle Creek, e também em outros lugares onde o assunto é devidamente exposto ao povo. Em total oposição a esse sóbrio vestido, acha-se o chamado traje americano, parecendo mais com os trajes masculinos. Consiste de colete, calças e uma peça semelhante a um casaco, que vai até a metade da coxa. Oponho-me a esse tipo de vestimenta, pois me foi mostrado como estando em desacordo com a Palavra de Deus, enquanto que recomendo o outro como modesto, confortável, conveniente e saudável. – {T1 464.2}
Outra razão pela qual chamo novamente a atenção para o assunto do vestuário, é que uma entre vinte irmãs que professam crer nos Testemunhos, deu o primeiro passo na reforma do vestuário. Poderá ser dito que a irmã White usa em público vestidos mais longos do que ela recomenda aos outros. A isso respondo: Quando visito um lugar para falar ao povo onde o assunto é inédito e existe preconceito, penso ser melhor tomar cuidado e não cerrar os ouvidos do povo usando um vestido que lhes causaria desagrado. Mas depois de expor-lhes o assunto e explicar-lhes completamente minha posição, apresento-me perante eles com o vestido reformado, que bem ilustra meus ensinamentos. – {T1 465.1}
Quanto ao uso de saias-balão, a reforma do vestuário está inteiramente à frente delas. Não pode adotá-las. É na realidade muito tarde para falar sobre o uso de saias-balão, sejam grandes ou pequenas. Minha posição a esse respeito é justamente a que sempre foi, e espero não ser responsabilizada pelo que outros possam dizer sobre o assunto, ou pela conduta adotada por aquelas que as usam. Faço objeções contra a distorção que fazem de minhas conversas particulares sobre o assunto, e peço que seja observado como minha assentada posição aquilo que escrevi e publiquei a respeito. – {T1 465.2}
Mulher Adventista: Podemos notar, no início do texto, que Ellen White o escreve com o intuito de fazer correções à má compreensão que alguns irmãos tiveram de textos anteriores em sua época. E, afim de fazer correções ela aborda durante o texto vários pontos sobre o vestuário, o que torna, ao meu ver um texto bem rico sobre o assunto. De forma específica, a autora aborda aqui o uso de dois tipos de vestuário não apropriados: o traje americano e as saias em comprimento incorreto (muito longo arrastando no chão, ou na altura do joelho). Ellen White foi instruída a exortar as mulheres que o uso de roupa que se aproxima dos modelos masculinos não é apropriado (e aqui entra a calça comprida, que fazia parte do traje americano). A autora recomenda o uso da calça como uma peça acessória, com função de proteger o corpo do frio, e que é usada debaixo da saia. De outra forma, o uso de tal vestuário não foi recomendado por EGW, e ela até escreveu que quanto a questões de saúde, poderia até ser um bom vestuário, mas que ainda assim não era adequado às mulheres adventistas por uma questão de modéstia e decência. Em relação às saias, ela orienta o uso de saias mais leves, que não arrastassem no chão, mas também que não chegassem à altura do joelho. Mesmo para as tarefas domésticas e a caminhada que fazia ela cita o uso de vestido, sempre num comprimento apropriado à atividade. Este capítulo de Testemunhos Para a Igreja (vol.1) foi um dos vários textos que li do Espírito de Profecia sobre o assunto da modéstia cristã, e que Deus usou para confirmar Sua vontade para o meu vestuário (veja o post “Eu ousei resistir à voz de Deus“). Como eu afirmei antes (no post citado) esta é uma questão muito pessoal. Contudo não deixa de ser uma questão muito importante e que merece atenção urgente de nossa parte, uma vez que vivemos os últimos dias da história deste mundo. O texto acima deve levar-nos a reflexões individuais e até mesmo em grupos de amigas que desejam crescer na prática da vontade de Deus, mas jamais deve ser usado para julgar ou perseguir pessoas que não estão convencidas sobre esse assunto. Elas devem ser alertadas sim, mas o restante da obra cabe ao Espírito de Deus. Para concluir, deixo mais um trechinho deste mesmo livro:
Existe uma posição intermediária nestas coisas. Oh! possamos todos encontrar sabiamente essa posição e conservá-la! Que todos examinemos nosso coração e neste tempo solene, arrependamo-nos dos nossos pecados e nos humilhemos diante de Deus. A obra está entre Deus e o próprio coração. É uma obra individual, e todos têm muito o que fazer sem ser criticar o vestuário, os atos e os motivos de seus irmãos e irmãs. “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da Terra, que pondes por obra o Seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.” Sofonias 2:3. Eis nossa obra. Não é aos pecadores que se dirige esta mensagem, mas a todos os mansos da Terra, que põem por obra o Seu juízo, ou que guardam os Seus mandamentos. Há trabalho para todos, e se todos obedecerem veremos uma suave união nas fileiras dos guardadores do sábado. (p.425).



Nota do Editor: Este artigo foi publicado por Karyne M. Lira Correia no blog dela que é este aqui: http://mulheradventista.com/a-reforma-do-vestuario/.
Neste artigo que acabo de publicar tem um outro artigo que é intitulado como: "Eu ousei resistir à voz de Deus", que vou apenas colocar o link aqui para que vocês também vejam o que está escrito lá. Vale a pena conferir. Você vai gostar. Este é o link do artigo "Eu ousei resistir à voz de Deus": http://mulheradventista.com/eu-ousei-resistir-a-voz-de-deus/.
Para demais artigos é só entrar na página geral do blog que também trago aqui o link: http://mulheradventista.com/. Tenha uma boa viagem e que Deus te abençoe muito.

 

terça-feira, 8 de julho de 2014

A Música e o Espetáculo

Na guerra entre clipes, o espetáculo. Primeiro, foi a vez de “We Are One” (Ole Ola), música-tema da Copa do Mundo, evento a ser realizado de 12 de junho a 13 de julho, no Brasil. A versão que correu inicialmente nas redes sociais era falsa. O incômodo teve fim quando o trio Pitbull, Jennifer Lopez e a brasileira Cláudia Leitte, abriu a premiação do Billboard Music Awards deste ano, apresentando a versão oficial embalada por ritmos quentes e tropicais. Interpretada em inglês, português e espanhol, a música faz parte do álbum “One Love, One Rhythm”, lançado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), em 12 de maio.
Dias depois, entra em cena Shakira, a cantora colombiana que eletrizou a Copa do Mundo na África do Sul (2010) com seu “Waka Waka”. Na quinta, 22 de maio, ela lançou “Dare (La La La)”, criando de imediato, reações diversas. O “hit” feito para “mover” as massas, traz atletas cantando, artistas em “close” e cenas étnicas. O ritmo ferve, pois, este tipo de “música” objetiva criar no imaginário coletivo a “imagem do espetáculo”. Os organizadores garantem que na abertura do evento, em São Paulo, cerca de 600 bailarinos, ginastas e capoeiristas, vão tornar o “espetáculo” inesquecível, com direito a transmissão para todo o mundo em tempo real.
O tema do “espetáculo” não mexe só com as “massas”, mas, com a cabeça de filósofos e pensadores. Guy Debord (1997), em seu livro ícone “Sociedade do Espetáculo” argumenta que “o ser perde espaço para ter… e na contemporaneidade, o ter perde espaço para legitimar o parecer” (p. 17)[1]. Assim, o “espetáculo” deixa de ser espetáculo, para se tornar na aparência das coisas, numa mera representação. E, neste contexto, a música assume inquestionável papel porque na qualidade de fenômeno social, ela ajuda a produzir e reproduzir o “espetáculo”. Segundo Tiago Pinto (2001), a “música é a manifestação de crenças, de identidades, universal quanto à sua existência e [transcendente] em qualquer que seja a sociedade” (p. 221)[2].
Existe um espetáculo que nos toca como seres humanos: é o espetáculo da graça. Enquanto na visão de Debord, o “espetáculo” reduz o ser no “apenas ter”, e depois, aprisiona-o na cisterna do “parecer ser”, a graça de Cristo levanta o homem do nada, para o tudo. Portanto, nesta nova realidade, a música é outra. De artefato cultural, ela passa a ser a mais profunda expressão de gratidão pelo milagre do “espetáculo”. O profeta Jeremias descreve a cena: Deus repassando por Sua vinha, diligentemente, rebuscando os resíduos de Israel (6:9). Quem busca é o próprio Deus, pois, buscar e salvar é uma iniciativa divina. A versão Revista e Atualizada, detalha: “[Deus...vai colocando a mão...”, galho a galho, “cacho por cacho”, até encontrar o remanescente, o fruto que sobrou. Diante deste espetáculo, quem canta são as hostes celestiais. “Há júbilo diante dos anjos” por encontrar o perdido (Lucas 15:10), afirmação feita pelo próprio Cristo.
Jeremias descreve outros espetáculos da graça. O bálsamo que cura feridas (8: 22), o “único que faz crescer ‘nova carne no local ferido’"[3]. O grito desesperado de Deus: “Voltem filhos rebeldes! Pois eu sou o Senhor de vocês! Tomarei vocês para trazer de volta!” (NVI, 3: 14). Diante destes espetáculos, Jeremias convida: “Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor… pois, ninguém há semelhante a Ti, ó Senhor; Tu és grande, e grande é o poder do Teu nome” (20: 13; 10: 6).
O profeta Zacarias relata um tremendo espetáculo da graça. Cristo de um lado e Satanás de outro, para se Lhe opor. Josué, o sumo sacerdote, trajava vestes, todavia, estavam sujas, por isso, Satanás o acusava. Neste ponto da história, o Cristo disse:
“Tirem as roupas impuras dele”. Depois Ele disse a Josué: “Veja, eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você”. E disse mais: “Coloquem um turbante limpo em sua cabeça” (NVI, 3: 1-5). De imediato, Josué recebeu um turbante. É exatamente isto que acontece quando você confessa diante de Deus seus pecados. Assim Deus vestirá você de “vestes de salvação”, e o cobrirá com o “manto da justiça” (Isaías 61: 10).
Não se tem informações de quanto custou a produção dos musicais para o espetáculo da Copa do Mundo. Mas, uma coisa é certa. Diante do espetáculo da graça por você e em você, sua canção pode ser a mais simples, mas, Deus a aceitará, pois, a canção que Deus mais se agrada é a da gratidão!



Fonte: http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/jael-eneas/musica-e-o-espetaculo/.

[1] DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

[2] PINTO, Tiago, O. Som e Música. Questões de uma Antropologia Sonora. Revista             Antropológica, USP, vol. 44 no. 1 São  Paulo, 2001.

[3] COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA,  Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013,  v. 4 p. 423.

 

Papa Francisco defende fim do trabalho aos domingos

Medida é benéfica para todos, fiéis ou não, argumenta pontífice

Itália - O Papa Francisco lamentou o abandondo da tradicional prática cristã de não trabalhar aos domingos, dizendo que isso tem um impacto negativo na família e nas amizades. O pontífice viajou no sábado para Molise, uma região rural no coração do sul da Itália onde o desemprego alto é crônico. Ao dizer que os pobres precisam de trabalho para poder ter dignidade, Francisco sustentou que a abertura de lojas e outros negócios aos domingos como uma forma de criar vagas de trabalho, entretanto, não é benéfica para a sociedade.
Francisco disse que a prioridade deveria ser "não econômica, mas humana", e que o foco tem de ser colocado nas relações familiares e de amizade, e não nas comerciais. "Talvez seja hora de nos perguntarmos se trabalhar aos domingos é liberdade verdadeira", afirmou. O Papa argumentou ainda que passar os domingos com a família e os amigos é um "código ético" tanto para fiéis como para os que não creem.

Francisco, 77 anos, parecia recuperado de uma série de doenças que o levou a cancelar diversos compromissos recentemente. Ele viajou a Molise de helicóptero para um dia repleto de atividades, incluindo um almoço com pobres e uma visita a uma prisão.

O pontífice demonstrava estar cheio de energia e sorria ao cumprimentar o público. O Vaticano descreveu os problemas de saúde como "moderados" e não deu mais detalhes. Numa fala de improviso, o Papa encorajou os pais a passarem mais tempo com seus filhos.

"Desperdicem tempo com as crianças", afirmou, acrescentando que gostaria de perguntar aos pais se eles "brincam com com seus filhos".


Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2014-07-06/papa-francisco-defende-fim-do-trabalho-aos-domingos.html.



E.M. Na Bíblia encontramos o verdadeiro dia de guarda. (Gn 2). No entanto, a mudança desse dia de guarda foi proposto lá na Idade Média com o Imperador Constantino. Mas, não encontramos nenhuma passagem bíblica indicando que o Criador tenha mudado o Seu mandamento, dizendo que era para nós lembrarmos de santificar o domingo. Há uma atrevida mudança do dia de guarda relatada em Daniel 7:25 lá diz assim: "Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo."
Deus não deu autoridade nenhuma a nenhum ser humano de mudar a Sua lei ou anular, ou ainda, acrescentar alguma coisa.  Há uma séria advertência divina com relação a mudança dos Mandamentos. Vejam: "Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro.
Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na  cidade santa, que são descritas neste livro." (Apocalipse 22:18 e 19). Deus espera que O conhecemos da maneira como Ele quer, e como está descrito na Bíblia nada mais e nada a menos. Quer você aceitar o chamado divino para guardar o verdadeiro dia de guarda? Está você disposto a estudar a Bíblia, compreender os ensinos de Cristo e guardar o Sábado? Então leia o artigo que publiquei intitulado: "Sábado de quem?" que está logo abaixo deste artigo. Deus abençoe você meu querido leitor, apreciador, e compartilhador deste blog. Deus abençoe você ricamente. Deus deseja que o Seu dia seja conhecido por você, que é filho Dele. Amém.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Sábado de quem?

“O tempo que a Terra gasta em seu movimento de oeste para leste, descrevendo uma elipse alongada em torno do Sol, forma o ano. O espaço de tempo necessário para uma revolução completa da Lua em volta da Terra forma o mês. O período que a Terra leva para completar o movimento de rotação em redor de seu próprio eixo forma o dia. Com efeito, o ano, o mês e o dia estão associados, como unidade de tempo, aos fenômenos astronômicos. A semana, entretanto, constitui um ciclo independente, de origem divina, sem qualquer relação com as lunações ou movimento de translação e rotação da Terra.” – Revista Adventista, 9/78, pág. 8.
 O Sábado foi criado por Deus para marcar perpetuamente o período da semana. Ao final de cada seis dias – virá o sétimo que é o Sábado.  – Então, qual é o dia do aniversário da criação? – O Sábado!
• “O Sábado é uma lembrança semanal de que o Deus Todo Poderoso tudo fez e de tudo cuidou em Sua criação, para provar que foi, é e será fiel.”
OBSERVAÇÃO – O Sábado era, e é tão bom, que o Criador o separou como dia santificado. As nações se originaram em Adão. Por conseguinte, o Sábado foi feito para todos os homens, de todas as nações.
“O SÁBADO É DO JUDEU”
Afirmações como esta são comumente proferidas por pessoas bondosas e sinceras, mas que desconhecem completamente o assunto. Dizem porque ouviram. Mas, não conferiram. E nós temos que conferir tudo com a Bíblia, não é? A princípio posso garantir que é muito frágil essa afirmação, pois que, dentro da premissa, é ou não é, a verdade é que o Sábado não é do judeu nem do gentio, é de Deus, que o criou.
“O SÁBADO FOI FEITO PARA OS JUDEUS”
Esta expressão, também largamente usada pelos irmãos evangélicos em geral, é outra afirmação precipitada e sem nenhuma base escriturística. Por quê? – Ouça, irmão: Você sabe de onde provém os judeus? Sabe por acaso como surgiram? Quando apareceram na Terra? Se a pessoa não possui resposta para estas perguntas, nunca deve dizer que o Sábado foi feito para os judeus.
Sim, afirmo com convicção, porque o Sábado foi feito na semana da criação e somente havia duas pessoas presentes – Adão e Eva –, e eles não eram judeus, eram filhos de Deus dos quais descendemos. Deste casal, que nasceu adulto, surgiu o povo de Deus do início, e saiba, amado, não eram judeus, e sim hebreus. Aqui a prova: “E lhes dirás: O Senhor, o Deus dos hebreus…” Êxodo 7: 16; 9: 13.
O judeu só veio a existir no cenário mundial, dois mil anos depois de ter Deus criado o Sábado. Portanto, o Sábado foi tornado conhecido no Éden, ao homem. Daí, mais esta afirmação deixa de ter conteúdo e cai por terra, não é?
“O SÁBADO FOI DADO AOS JUDEUS”
Esta expressão também é outro equívoco doutrinário, sem respaldo bíblico ou teológico. Efetivamente o Sábado foi proclamado no Monte Sinai, a uma multidão judia. Mas, concluir que nós, os gentios, não estamos obrigados a observá-lo, não está correto. Sabe por quê?
Medite nisto:
“Quando os três discípulos Pedro, Tiago e João – todos judeus, estavam com Cristo no Monte da Transfiguração, veio uma voz do Céu, dizendo: ‘… Este é o Meu Filho amado; a Ele ouvi’ (Luc. 9: 35). Devemos então compreender daí que esta ordem do Pai de ‘ouvir’ a Cristo devesse ser obedecida unicamente por aqueles três discípulos, ou, quando muito, unicamente pela raça judia, da qual faziam parte? Isto, porém, seria tão razoável como a conclusão acerca do mandamento do Sábado.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, pág. 23.
Como se vê, tanto no Monte Sinai, quanto no Monte da Transfiguração, Deus está diante de pessoas judias. No Sinai, ao dar a Lei, o monte incandesceu; na transfiguração, os três discípulos viram Jesus, Moisés e Elias rebrilharem como o Sol. Num e noutro caso, os circunstantes eram todos judeus.
“…o simples fato de que o auditório se compusesse de judeus, não justifica a conclusão de que a ordem só a esses se destinasse. Basear uma objeção a um mandamento bíblico no fato de que ele tem ligações positivas com os judeus, levar-nos-á às mais estranhas conclusões. Toda a Bíblia foi escrita por judeus, e a maior parte se dirige especialmente aos judeus. Todos os profetas foram judeus, e o próprio Cristo ‘… tomou a descendência de Abraão’ (Heb. 2: 16) e andou na Terra como judeu. E Ele também declarou: ‘… a salvação vem dos judeus’ (João 4: 22). Devemos então concluir que… os profetas bíblicos, os apóstolos, o Salvador e a salvação devessem ser limitados aos judeus?” – Idem, pág. 24.
– Evidentemente que não. Porém, se usarmos o silogismo de que o Sábado se refere aos judeus, nós os gentios, não temos obrigação de observá-lo, – da mesma maneira – , a Bíblia é dos judeus, nada temos com ela. Como ficaremos?
Caro irmão, leia a clareza deste verso:
Marcos 2: 27 – “… O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.”
Esta expressão Neo-Testamentária encerra estas verdades:
Primeira – O Sábado foi feito por causa do homem (e não do judeu), e Jesus tem absoluta certeza nesta afirmação, porque, ao ser criado o Sábado, não existia o judeu.
Segunda – O valor do Sábado é aqui realçado e confirmado. Sim, porque se não existisse o homem Deus não precisaria criar o Sábado. Sendo, porém, criado o homem, o Sábado passou a ser de vital utilidade. É Deus quem diz. Eu creio, e você?
Isso quer dizer que o homem e o Sábado estão unidos. Intimamente ligados. E o propósito divino é que o Sábado seja um dia deleitoso para o homem (Isaías 58: 13-14). Se Deus assim deseja, aceitemos. Este é o imperativo divino:
Eclesiastes 12: 13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.”
Novamente, e com absoluta clareza é realçada a expressão homem e não judeu. Isto é evidente de que o Sábado foi criado por Deus para o homem.
“O SÁBADO É SINAL PERPÉTUO PARA OS JUDEUS”
Esta expressão também perde sua razão, e agora alcança real significado e responsabilidade para todos os cristãos, porque, diante do que apresenta a Bíblia, o Sábado não é sinal para os judeus e sim para os homens, e isso confirmado pela Bíblia, consubstanciado pelo próprio Senhor Jesus.
Portanto, meu amado, reconsidere o assunto e nunca esqueça: Deus empenhou a palavra para dar poder a quem desejar obedecê-Lo. Sabe, irmão, o propósito divino ao criar o Sábado e torná-lo santo, não se limitava apenas aos judeus. O povo de Israel deveria fazer resplandecer a luz de sua religião para as nações vizinhas. Aceitando a adoração do Deus verdadeiro, essas nações com prazer observariam as leis divinas como Israel.
Números 15:16 – “A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós, como para o estrangeiro que morará convosco.”
Isto inclui, sem dúvida, o Sábado. E a confirmação vem dos primórdios do Velho Testamento.
Observe:
Números 9:14 – “… Um mesmo estatuto haverá para vós, assim para o estrangeiro como para o natural da terra.”
No próprio quarto mandamento do Decálogo, a observância do Sábado atinge “… o forasteiro das tuas portas para dentro.” (Êxodo 20: 10). Posteriormente Deus promete ao estrangeiro que O aceita como Deus verdadeiro, e que prazerosamente observe o Sábado como o “santo dia do Senhor”, as mesmas bênçãos prometidas a Israel:
Eis a promessa: Isaías 56: 6-7 - “E aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem, e para amarem o Nome do Senhor, sendo deste modo Seus servos, sim, todos os que guardam o Sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração. Os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada casa de oração para TODOS os povos.”
Nota do Editor: Este artigo foi produzido pelo meu amigo que é jornalista e este artigo também se encontra em seu blog: http://www.nacontramao.blog.br/2011/10/sabado-de-quem.html.