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terça-feira, 31 de março de 2015

O Limite da Vaidade: Maquiagem e Pinturas de Unhas

Não é fácil escrever sobre esses assuntos, pois nosso objetivo é mirar um ponto equilibrado, sem extremos, pois qualquer ênfase exagerada para um lado ou outro é prejudicial para a vida cristã.

Por favor, leia com atenção os textos bíblicos seguintes, e responda para si mesmo, o que a Bíblia diz sobre se enfeitar:

I Pedro 3:3: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior...”


I Timóteo 2:9 e 10: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)”.

No segundo texto a Bíblia oferece 2 princípios para os enfeites (atavios): modéstia e bom senso. O texto ensina que não devemos usar enfeites de ouro ou pérolas, ou seja, joias. Também não usar vestuário dispendioso: caros e extravagantes. Mas o texto também fala em modéstia e bom senso, que são os princípios que devem ser aplicados para a maquiagem e pintura das unhas.

Sobre o uso de maquiagem, note o que escreveu o Pr. Jonas Arrais, em um artigo que foi publicado na Revista da Afam (Revista da Divisão Sul Americana – Ano 5 – Número 19 – Julho a Setembro de 2005 – pág. 19):

"Quanto ao uso da maquiagem, seria muito bom manter a prudência e o equilíbrio para saber diferenciar entre o exagero ou fruto da vaidade e o que é um simples cuidado da aparência pessoal.


“Não podemos considerar um ato pecaminoso alguém cuidar da estética pessoal ao usar algum produto adequado, que ajuda a corrigir a imagem e a melhorar a auto-estima.

“Afirmar que alguém que usa um pouco de maquiagem ou passa um brilho nos lábios é uma pecadora, é um julgamento que não cabe a nós fazer. Seria entrar na individualidade de alguém, procurando ser a consciência dessa pessoa”.

Maquiagem corretiva e a maquiagem vaidosa
A primeira tem o objetivo de corrigir algumas imperfeições do rosto, para tornar a pessoa melhor apresentável. É muito usada para filmagens, como conhecemos nos programas e outras gravações da nossa própria igreja. Essa forma de maquiagem, usada moderadamente, não podemos julgar pecaminosa.

Todavia, a maquiagem usada de forma exagerada ou simplesmente para adorno é falta de modéstia, tornando-a pecaminosa.

Pintura das unhas moderadas e as exageradas

Pintar as unhas da mesma cor corrigindo imperfeições ou ressaltar seu brilho com uma base não seria quebrar os princípios de modéstia. Mas pintá-las com cores fortes ou desenhos com o objetivo de enfeitar-se sem dúvida quebra os princípios bíblicos, pois se enquadra na mesma questão da tatuagem, seria uma “tatuagem” nas unhas.

Mas não devemos ser juízes! Deus é o juiz! Cuide da sua aparência e julgue suas intenções! Se achar que alguém está exagerando, ore pela vida espiritual sua e da pessoa.

Salmo 32 A Bem Aventurança do Perdão

Vou começar com uma pergunta: Existe Felicidade? Há várias teorias: alguns dizem que felicidade é apenas um sonho, um ideal inatingível e que, portanto, ela não existe. Outros dizem que felicidade é formada por momentos felizes, e que felicidade é a soma desses momentos agradáveis.
Entretanto, a Bíblia afirma que embora existam momentos e tempos de tribulação para todos, podemos ser felizes, e que a felicidade existe.

Vamos estudar hoje a base e o fundamento da verdadeira felicidade, em 4 Partes do Salmo 32:

1 - O Homem Feliz (v. 1-2)
2 - O Homem Infeliz (v. 3-4)
3 - Como ser Feliz (v. 5-7)
4 - A Vida Feliz (v. 8-11)

I – O HOMEM FELIZ

Versos 1-2: “1 Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. 2  Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo.”

Aqui temos uma bem-aventurança. Isso significa felicidade. “Bem-aventurado” é o homem feliz. O salmista começa com um glorioso clímax, como era o método do pensamento hebreu. Ele começa com a melhor parte.
Quem é bem-aventurado? Quem é o homem feliz? O homem feliz é o homem que foi perdoado.
Mas De que é que esse homem foi perdoado?

O salmista apresenta 4 palavras que descrevem o caráter desse homem: no v. 1, a palavra é transgressão, (heb. pesha) que significa rebelião contra as leis de Deus; a outra palavra pecado (chatâ-âh = katáh), que significa uma ofensa a Deus; a 3ª palavra é iniquidade (‘âvôn), que quer dizer perversidade, injustiça, ou o contrário de equidade. E temos a 4ª palavra que é dolo, ou engano (remiyâh) que significa traição. Quem é o homem feliz? É o homem que foi perdoado da sua transgressão, do seu pecado, da sua iniquidade e da sua traição.

Se eu perguntasse, O que é Pecado? Que resposta você daria?

O apóstolo Paulo faz uma lista dos pecados da carne, que “são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as discórdias, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as glutonarias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais eu vos declaro, como já antes vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gál 5:19-21).

Você tem uma outra lista? O que é pecado para você?
Irreverência é pecado; tomar o nome de Deus em vão é pecado;
Trabalhar ou falar palavras profanas no sábado é pecado;
Reter os dízimos e ofertas é pecado de roubo a Deus ;
Comer demais, tomar cerveja ou vinho é o pecado da intemperança;
Ociosidade, gastar tempo em coisas inúteis, desperdício das horas;
Pornografia, imoralidade, fornicação e adultério é pecado;
Assassinato, homicídio é pecado; mas odiar também dá no mesmo.
Mentira, mexerico, fofoca, falar mal dos outros é pecado;
Orgulho, vaidade, avareza, ciúme, cobiça e inveja – é tudo pecado.

Mas a base de todo o pecado está no egoísmo, no egocentrismo, na egolatria – a adoração do próprio “eu”, em oposição à adoração do verdadeiro Deus.

Quem é o homem feliz? É o homem que foi perdoado de qualquer desses pecados ou de todos eles ao mesmo tempo, sem distinção de qualquer um.

Mas Qual é o pecado que Deus não perdoa? Não existe um pecado que Deus não possa perdoar. Alguém poderia contradizer isso  afirmando que a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado que Deus não perdoa. Mas eu respondo que o pecado contra o Espírito Santo é justamente a recusa para obter o perdão. Se alguém não quer o perdão de Deus, então, o problema está com ele, não com o Salvador.

Deus perdoa a qualquer pessoa de qualquer pecado. Você pode imaginar um grande criminoso, culpado das maiores atrocidades, das maiores perversidades e blasfêmias. Imagina a um bandido que entra numa casa de noite e para roubar uma família mata primeiro os filhos na presença dos pais e depois mata a estes também. Pode Deus perdoar a um homem assim? Pode. E ele ainda pode ser feliz pelo perdão divino, enquanto o povo fica admirado ou revoltado diante de tão grande amor.

E, no entanto, Quantos são pecadores? Quantos precisam de perdão? Todos, sem distinção. Imagine uma grande multidão, e você olha para muitas pessoas: vê aquele homem, alto ou baixo; magro ou gordo; bonito ou feio; branco ou negro; rico ou pobre. Você jamais falou com uma pessoa que não fosse um pecador. Você jamais se encontrou com um homem ou uma mulher que não fosse um pecador. Você jamais olhou para um ser humano que não fosse um pecador.
Mas apesar disso, Quem é o homem feliz? É o homem que foi perdoado. A transgressão foi perdoada (a rebelião foi esquecida). O pecado foi coberto (a ofensa foi aplacada pelo sangue expiatório de Cristo). A iniquidade não lhe é atribuída, porque Deus, que é o grande Juiz, justificou o pecador. Os registros do livro do Céu foram apagados e nada mais existe para condenar. Esse homem é considerado como se nunca houvesse pecado.

Ora, se não há mais transgressão, pecado, iniquidade e engano, o homem está liberto e será realmente feliz. Esta é a verdadeira felicidade de que nos fala a Bíblia, desde as primeiras páginas.

II – O HOMEM INFELIZ (vs. 3-4)

Versos 3-4: “3 Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. 4 Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.”

Agora, o salmista descreve o homem infeliz. Davi foi esse homem e aqui ele conta a sua própria experiência. Era um tempo de guerra e os exércitos de Israel estavam em campo aberto enfrentando o inimigo. Mas Davi se encontrava ocioso em uma bela tarde, passeando pelo palácio, quando avistou uma mulher no quintal de sua casa tomando banho e se expondo sensualmente.

A seguir ele mandou que os seus servos trouxessem aquela mulher para o palácio a fim de ele conversar com ela. Então, ele a levou para a sua cama, e adulterou com ela. Daí, achou que tudo estava certo, e que nada haveria de acontecer; afinal, ele era o rei de Israel e tinha certos privilégios!
Mas Bate-Seba mandou lhe dizer que estava grávida, e isso o deixou aturdido; a princípio, não sabia o que fazer. Ele havia cometido um pecado grave e agora precisava esconder o seu pecado. Como ele fez isso? Escondeu o pecado com outro pecado mais grave ainda. Ele planejou a morte do esposo da mulher com quem ele havia adulterado com o propósito de esconder isso dele.

Urias estava no campo de batalha e foi chamado para conversar com o rei no palácio, e Davi o tratou muito bem, com muita gentileza e amabilidade, recebendo-o com um rico presente (já era de se desconfiar que alguma coisa estava mal!) e sugeriu que ele fosse à sua casa descansar um pouco e ver a sua esposa.

Mas o homem era de caráter nobre e não quis descansar nem se alegrar com a sua esposa, enquanto o seu exército estava lutando na batalha. Davi ficou sem palavra, porque Urias demonstrou muita nobreza de caráter e ele ficou sem poder responder a tais argumentos. Falhou o primeiro plano de Davi.

Entretanto, o medo de ser descoberto levou Davi a arquitetar o plano B, cometendo outra perversidade, procurando encobrir um pecado com outro pecado: escreveu uma carta e pediu que Urias a entregasse para Joabe, o comandante do seu exército. A carta dizia o seguinte: “Põe a Urias na linha de frente na maior força da peleja, e deixa-o sozinho, para que seja ferido e morra.” (2Sam. 11:15). Urias conduziu em suas próprias mãos a sua sentença de morte, e morreu como valoroso soldado de guerra.

Davi calou os seus pecados, e calar é esconder, é ocultar o pecado, e isso gera o remorso, e o remorso cria um problema de consciência que vai atacar o seu corpo e atingir até os ossos. A Medicina explica e a Bíblia já afirmava isso muito antes: Há uma íntima relação entre o corpo e a mente; há uma influência da mente sobre o corpo, de tal modo que se a mente sofre, fatalmente o corpo vai padecer.

Um especialista em artritismo e reumatismo fez a seguinte afirmação: "51% dos casos de artritismo, reumatismo e colites em pacientes que tenho examinado no hospital, tiveram sua origem no remorso que lhes estava atormentando a consciência." Davi ficou por um ano inteiro nessa situação. Sua vida foi um desastre, depois desse pecado. Ele sentiu uma angústia muito profunda que carcomia a sua alma e o seu corpo. Até os seus ossos enfraqueceram, e se encheram de dores. Ele gemia de dia e de noite.

Davi entrou em pânico e desespero com receio de ter sido abandonado por Deus. E falando da angústia de sua alma, disse: “Senhor, a tua mão pesava fortemente sobre mim”. Era a lembrança da culpa que tanto o atormentava, mas que lhe parecia ser a mão de Deus, porque era Deus mesmo que conservava essa memória diante dele. E como um resultado, perdeu as forças vitais, e se sentiu em sequidão.

O filósofo francês Jean Jacques Rousseau (1712-1778), quando jovem viveu na cidade de Turin, na casa de uma mulher de Verecelli. Em suas confissões ele escreveu: "Desta casa levo comigo um terrível fardo de culpa que depois de 40 anos ainda está indelével em minha consciência, e quanto mais velho fico, mais pesado é o fardo de minha alma.''
Ele havia roubado um objeto de valor da dona da casa. Posteriormente, quando a perda foi descoberta, lançou a culpa sobre a servente da casa, que como resultado perdeu o emprego e a dignidade. Ele continua: "Acusei-a como ladra, lançando assim uma jovem honesta e nobre na vergonha e na miséria. Ela me disse então: 'O senhor lançou a desgraça sobre mim, mas eu não desejo estar no seu lugar.' A lembrança frequente disto dá-me noites de insônia, como se fosse ontem que tal fato aconteceu. É certo que algumas vezes minha consciência esteve adormecida, mas agora ela me atormenta como nunca dantes. Este fardo está mais pesado agora sobre o meu coração; sua lembrança não morre. Tenho que fazer uma confissão."

Este era um homem infeliz. E assim se encontrava Davi.

III – COMO SER FELIZ? (vs. 5-7)

O que fez Davi? Ele disse a mesma coisa que o filósofo francês Rouseau disse, muito tempo antes de ele nascer. Disse Davi: “Tenho que fazer uma confissão!” A diferença entre esses dois homens foi que Rousseau fez uma confissão para homens, enquanto que Davi fez uma confissão para Deus. Disse ele no verso 5.: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.”

Como foi a sua confissão? Deus sabia que ele estava sofrendo e enviou o profeta Natã para falar com ele. Natã era um verdadeiro pastor da alma em pecado. Ele contou a Davi a história de um homem rico que roubou uma ovelha de um homem pobre. A ovelha que era um animal de estimação do pobre homem, ele a roubou para dar um banquete em sua casa.

Davi que era um homem muito sensível respondeu prontamente: “Tão certo como vive o Senhor, esse homem deve morrer!” Davi proferiu a sua própria sentença de morte. E Natã respondeu: “Tu és este homem!” E, profundamente emocionado, Davi reconheceu de imediato: “Pequei contra o Senhor!” Mal ele proferia estas palavras, o profeta lhe dá as boas novas: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás!”

Qual é a conclusão de Davi, ao contar a sua dramática experiência para todo o povo de Israel neste salmo e para todo o mundo?

Versos 6-7: “6 Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. 7 Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento.”

“Sendo assim”, ou “portanto”, se Deus me perdoou tão grande pecado, a mim que devido a minha posição como rei, eu sou o mais culpado, “todo homem piedoso te fará súplicas”. Ele será perdoado; ele estará seguro contra as convulsões da natureza; ele poderá se refugiar em Deus como o seu esconderijo e será preservado da tribulação e cercado de alegres cantos de livramento.

Mas note as palavras: “em tempo de poder encontrar-Te”. Sabe quando é o tempo oportuno de encontrar a Deus e ser perdoado? É Hoje. Amanhã poderá ser tarde demais, porque haverá um tempo em que os homens terão fome e sede, não de pão eu sede de água, mas de ouvir a Palavra de Deus, e não a acharão! O tempo da graça vai terminar e muitos que hoje estão deixando de confessar os seus pecados vão correr de uma parte a outra para alcançar uma palavra de alívio e consolação, mas não acharão nenhum consolo. Como são oportunas as palavras de Isaías: “Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar; invocai-O enquanto está perto.” (Isa. 55:6).

IV – A VIDA DO HOMEM FELIZ (vs. 8-11)

Versos 8-11: “8  Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. 9 Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem. 10 Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá. 11 Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração.”.

A seguir o salmista Davi apresenta a vida feliz do homem perdoado.

1 - A vida feliz é uma vida de instrução. Deus nos diz: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir!”
Os filhos de Deus recebem instrução completa. Deus nos dá abundância de luz espiritual pela Bíblia. Além disso, o Espírito Santo nos orienta dizendo: “Este é o caminho; andai nele”. Ou nos adverte dos perigos do caminho errado, após indicar o caminho certo para a felicidade e o sucesso em nossa vida cristã. O cristão não anda no conselho dos ímpios.

2 - A vida feliz é uma vida de obediência. “Não sejais como o cavalo ou a mula”. A palavra chave é "obedecem". Os animais obedecem apenas quando são dominados por freios e cabrestos. Mas uma pessoa perdoada e feliz obedece voluntariamente, sem constrangimento, sem obrigação. Os cristãos sabem que a Lei de Deus foi dada para ser obedecida e não para ser discutida e negada. Eles obedecem aos mandamentos de Deus.

3 - A vida feliz é uma vida de confiança. “O que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá”. Nossa confiança será depositada no Senhor que é cheio de misericórdia. Essa será a rotina da pessoa que foi perdoada e é feliz: ela viverá sempre confiando em Deus, não importam as circunstâncias. Na alegria, na provação, na dor, na provação, você sempre pode confiar que Deus o ajudará e nunca será desamparado. A vida do ímpio será de sofrimento sem escape; a vida do justo será de confiança, misericórdia e consequentemente gratidão.

4 - A vida feliz é cheia de alegria. “Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos”. Há 3 verbos, que fecham o salmo com chave de ouro: Alegrai-vos, regozijai-vos e exultai. Este é o convite, é o imperativo que nos indica como será a vida feliz da pessoa que foi perdoada. Como disse o apóstolo Paulo, repetindo estas palavras: "Alegrai-vos no Senhor, outra vez vos digo: alegrai-vos".
Depois de tudo o que se passou na vida de um cristão, de como ele foi perdoado e transformado, só pode ser esta a sua vida: alegria, regozijo e felicidade.

De fato, ele está cercado de "alegres cantos de livramento" (v. 7):

CONCLUSÃO

Um pregador conferencista recebeu um belo cartão postal de um respeitado advogado e juiz. Ele escreveu:

"Desde que o senhor me ajudou a endireitar minha vida, sinto-me outro. Minha mente é clara e de novo amo minha profissão e meu trabalho. Até meus passeios frequentes no parque pela margem do rio, parece realizarem-se numa atmosfera mudada. Agora encontro prazer em apreciar as belezas naturais. O cântico dos pássaros nas árvores é como confortante música aos meus ouvidos. Antes, eu não tinha prazer em observar as flores e as plantas, nem em ouvir os pássaros cantarem nas árvores. Oh! Muito obrigado. Agora vale a pena viver!"

Você tem um cântico de alegria e gratidão? Ou você ainda não foi perdoado? Está ainda sofrendo com um pecado acariciado?

Busque a Deus e confesse ao Senhor Jesus Cristo. Faça como Davi! E seja feliz!

Arqueólogos Adventistas São Destaque Na Revista ISTOÉ

A revista IstoÉ desta semana traz matéria sobre o trabalho de arqueólogos brasileiros, dois dos quais adventistas: os doutores Rodrigo Silva e Jorge Fabbro. Leia aqui alguns trechos da reportagem: "Fazia 40 graus à sombra, debaixo de uma tela de plástico perfurada em Monte Sião, Jerusalém. Corria o último mês de julho e cerca de 50 titulados acadêmicos de diferentes partes do mundo distribuíam picaretadas nessa porção de terra sagrada, onde ficava a residência de Caifás, o sumo sacerdote que presidiu os dois julgamentos de Jesus Cristo. Todos haviam trocado de bom grado o ar-condicionado de suas salas nas universidades para suar sob o sol escaldante da cidade santa, em busca de tesouros históricos.

No meio dessa turma um brasileiro, professor de arqueologia, com um chapéu à Indiana Jones na cabeça, lutava contra uma tendinite no braço esquerdo provocada por uma inflamação na coluna cervical. Aos 54 anos, o paulista Jorge Fabbro, teólogo com mestrado em arqueologia pela Andrews University (EUA), não queria abandonar a terceira expedição da qual participava em Israel. Além de atender às preces do professor Fabbro, Deus deu o ar da graça a todos os seus colegas de empreitada.

A escavação da qual participavam resultou em uma das maiores descobertas da arqueologia bíblica deste ano: uma taça de pedra, datada do século I d.C., na qual estão escritas dez linhas, possivelmente em aramaico ou em hebraico. Trata-se de um código secreto, ainda misterioso, formado por algumas letras redigidas de cabeça para baixo e frases de trás para a frente. Uma relíquia do tipo, suspeitam os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte que capitaneavam a missão, pode ter sido usada por Jesus para se lavar ritualmente antes da última ceia.

Não existe na história de Israel nenhum vaso ritual com inscrição tão extensa quanto este. "Infelizmente não fui eu quem deu a picaretada para tirá-lo do chão", lamenta-se, em um primeiro momento, o professor Fabbro. "Mas o prazer de tocar em um objeto que ninguém tinha visto em dois mil anos é indescritível."

Saciar o espírito aventureiro, próprio do herói da série "Indiana Jones", e contribuir com a ciência motivam alguns arqueólogos brasileiros a deixar de lado os livros e o conforto do lar para, no Exterior, sujar as mãos de terra em busca de objetos raros. Não é tarefa fácil. Em 2007, o professor mineiro Rodrigo Pereira da Silva, especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, escavou na Jordânia.

Como os trabalhos em sítios arqueológicos começam cedo por causa do calor, passou um mês acordando às 4h da manhã. Com um turbante na cabeça e munido de trena, pá, picareta, colher de pedreiro, vassoura e pincel, ele dava expediente em uma camada de terra do período persa datada do século VI a.C. até a hora do café, às 8h.

Duas horas e meia mais tarde, Silva, que leciona no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), almoçava no alojamento próximo dali, onde ele e outros colegas dormiam. À tarde, o sol castigava e não havia escavação. A labuta, porém, não parava. Com um balde de água e escova de dente, os pesquisadores tinham de lavar os achados.

Com algumas poucas mudanças, esse foi o ritual de Silva, 39 anos, nas seis expedições que constam de seu currículo. "É um trabalho gostoso, no qual não existe a síndrome da segunda-feira", afirma o professor, que descobriu uma estatueta datada entre 10 mil a.C. e 5 mil a.C., hoje exposta no museu de Shaar ha Golan, em Israel.

Empoeirar-se em terras sagradas do Oriente Médio - o professor Fabbro conta que a cada dois dias de trabalho joga-se fora uma camiseta e uma calça - custa caro e, na maioria dos casos, é bancado pelo próprio acadêmico. Silva desembolsou cerca de R$ 10 mil na missão da Jordânia. Fabbro, que se inscreveu e foi selecionado pela Universidade da Carolina do Norte, contou com o patrocínio de R$ 20 mil da Universidade Santo Amaro (Unisa), na qual leciona, para passar seis semanas em Jerusalém. (...)

"[O] arqueólogo Fabbro, que chegou a escavar com caças israelenses sobrevoando sua cabeça, brinca ao citar a maior das aventuras dessa profissão fascinante: 'Dividir o quarto com colegas. Até Ph.D. ronca!'"

Jorge Fabbro. Idade: 54 anos. Formação: teólogo e advogado, mestre em arqueologia pela Andrews University (EUA). Expedições: Israel (nas cidades de Tel Dor, Megiddo e Jerusalém). Descobertas: taça de pedra com uma inscrição de dez linhas usada por sacerdotes do primeiro século do cristianismo. É o vaso ritual que apresenta a inscrição mais extensa da história de Israel. Escama de bronze de 700 a .C. que fazia parte da couraça de um guerreiro.



Rodrigo da Silva. Idade: 39 anos. Formação: teólogo, filósofo e doutor em teologia bíblica. Fez pós-doutorado em arqueologia na Andrews University (EUA), além de cursos de arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém. Expedições: escavações em Israel, Jordânia, Sudão e Espanha. Descobertas: uma estatueta do período neolítico, datada entre 10000 a. C. e 5000 a. C., hoje exposta no museu de Shaar ha Golan, em Israel, e três moedas gregas raras.

Detalhe: tenho o prazer e o privilégio de ter o doutor Rodrigo como meu orientador de mestrado. É compensador ver que a mídia está reconhecendo o relevante trabalho desses pesquisadores brasileiros.[MB]


MICHELSON BORGES. É jornalista, mestrando em Teologia pelo Unasp e membro da Sociedade Criacionista Brasileira . É editor na Casa Publicadora Brasileira e autor dos livros /A História da Vida / e /Por Que Creio / (sobre criacionismo), /Nos Bastidores da Mídia / e da Série Grandes Impérios e Civilizações, composta de seis volumes. Casado com Débora Tatiane, tem duas filhas.
Editor do Blog Criacionismo