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quarta-feira, 22 de abril de 2015

A Segunda Palavra de Jesus Na Cruz


"O texto bíblico para a mensagem de hoje. Está em São Lucas 23:39-43: "E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje que estarás comigo no Paraíso."

Olhemos neste momento para a montanha solitária onde estão cravadas três cruzes. Jesus está no meio. Ao Seu lado, dois ladrões. O Mestre está pregando seu último sermão. Seu púlpito é uma cruz. Seu auditório, apenas duas pessoas: dois homens que nunca quiseram saber nada de Jesus, dois ladrões que rejeitaram muitas vezes o apelo divino e como conseqüência de seus erros, estão aí, pendurados na cruz, esperando a morte.

O primeiro ladrão olha para Jesus e diz: "Se tu és o filho de Deus salva-te e salva-nos." Ele sente que precisa de Jesus. Suspeita que Jesus pode fazer alguma coisa por ele. O problema deste homem é que não sente necessidade espiritual; ele é consciente apenas de sua necessidade física. "Estar pendurado aqui é horrível" - pensa. E logo suplica a Jesus: "Tu tens poder, tira-me daqui, livra-me." Ele não está preocupado em salvação. Ele não quer saber nada de vida eterna. Não está consciente de seu pecado, não está arrependido, não confessa. Ele somente quer alívio da difícil situação em que se encontra.

Este primeiro ladrão nos mostra a realidade de todos os tempos. Milhões e milhões de pessoas seguem a Jesus simplesmente por interesses terrenos. Porque Jesus pode curar ou arrumar um bom emprego, ou porque Ele pode tirar o filho da miséria em que está vivendo ou porque pode trazer o marido ou a mulher de volta. Muita gente não percebe as verdadeiras motivações que tem para seguir a Jesus.

Por que você acha que os movimentos religiosos que mais crescem neste mundo são os que prometem a cura imediata das enfermidades ou um emprego imediato, ou um aumento de salário imediato, ou qualquer outro tipo de solução imediata? Por quê? Este homem do relato bíblico nos apresenta as motivações ocultas que muitas vezes trazemos no coração.

Quero lhe fazer uma pergunta: Qual é a sua motivação para seguir a Jesus? O que você pretende? Está com um câncer e os médicos já lhe disseram que não tem remédio e você crê que talvez uma oração deste pastor pode curar seu mal? É essa a motivação que você tem para seguir a Jesus? Há muito tempo que não consegue emprego e você acha que uma oração feita aqui, talvez possa abrir as portas de um novo emprego? É essa sua motivação para seguir a Jesus?

Pense no raciocínio do primeiro homem na cruz: "Se Tu és o filho de Deus, salva-me. Porque se Tu me salvas, se me tiras da cruz, acreditarei que Tu és filho de Deus. Se Tu me curas saberei que Tu és o filho de Deus. Se Tu me dás um novo emprego saberei que Tu és o filho de Deus. Agora, se Tu não me curas, então qual é o mérito de Te seguir? Eu tenho interesse em Ti, Senhor Jesus, se Tu me tiras da cruz. Eu tenho interesse em Ti se Tu resolves meu problema." Gente sincera - você vê? - pessoas sinceras com motivações erradas. Quer dizer que desejar ser curado está errado? Claro que não. Peça a Deus um milagre. Não tenha medo de fazê-lo. Acredite no poder divino, mas não faça disso a motivação para seguir a Jesus.

O outro ladrão está morrendo, pregado na cruz. Gostaria de ver-se livre da situação, mas sua oração não é somente para sair da cruz. Ele entende que embora o seu problema imediato é estar pregado na cruz, há um problema mais profundo: Ele é um pobre ladrão. Ele percebe que em seu coração está a natureza pecaminosa que o empurrou a vida toda para o pecado. Ele não quer somente ser livrado da situação angustiante da cruz; quer ver-se livre da situação miserável do pecado. Por isso, repreende o seu colega e diz: Este não fez mal nenhum. Nós, com justiça, padecemos porque nós fizemos mal.

Aqui está o primeiro passo que você precisa dar se quer resolver seus problemas: reconheça sua situação, reconheça que seu problema não é apenas estar doente, mas viver separado de Deus; reconheça que seu problema não é apenas a falta de emprego. Seu verdadeiro problema é não ter dado a Jesus o primeiro lugar na sua vida.

O segundo ladrão percebe sua situação, ele reconhece o seu pecado, ele não o esconde, não se justifica, não explica, não argumenta, não joga a culpa nos outros. Ele simplesmente reconhece que sua vida passada esteve cheia de erros porque nasceu e viveu em pecado.

O ser humano de nosso tempo não gosta de aceitar a idéia de que nasceu em pecado e carrega a natureza pecaminosa. Quando peca, tenta explicar: Não, em realidade não era isso. Não é assim como eles dizem, é dessa outra forma. Não é bem isso, é assim.

Meu amigo, o pecado não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a culpa nos outros: Ah, eu pequei porque estava muito sozinho, porque meu marido me abandonou ou porque minha mulher me abandonou ou porque o meu pai não me compreende; eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim; ou eu bebo porque a sociedade é injusta; ou, sou homossexual por isso; ou eu faço isso por aquilo.

Enquanto você estiver tentando explicar, você não deu o primeiro passo. Se você quer ser curado, verdadeiramente curado, transformado, verdadeiramente transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz: Este não fez nada, mas nós sim, nós merecemos porque nós somos ladrões, nós fizemos mal.

Pergunto: você já reconheceu qual é o seu problema? Talvez o seu problema não seja o dinheiro, não seja a saúde, nem o marido, nem a mulher, nem o filho, nem o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a inflação.

Talvez todas essas coisas sejam pretextos para esconder seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.

Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e a aceitar, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que apesar de dar este primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?

Ao longo de minha vida tenho encontrado muita gente que sofre terrivelmente; e de alguma maneira, depois de tanto golpear-se na vida, reconhece que está errada, mas não dá o segundo passo que é clamar por ajuda. Que teria acontecido com o filho pródigo, se lá no chiqueiro dos porcos, tivesse reconhecido: "Eu estou aqui sofrendo porque fugi do meu pai. Sou um pecador perverso e mereço viver e morrer entre os porcos." Mas se tivesse ficado aí sem pedir ajuda seguramente teria morrido entre os porcos! Mas ele além de reconhecer sua situação, disse: Me levantarei e irei a meu pai. Mas assim mesmo os problemas não acabaram; eles só terminaram quando o jovem se levantou e foi.

Em algum momento temos que parar, reconhecer nossa situação e clamar pedindo ajuda. Fale aí em seu coração com Deus. Fale: "Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter, não tenho paciência, explodo por qualquer coisa. Não tenho sabido dominar meu temperamento. Este é meu problema. Meu problema não é meu patrão, nem que os outros tenham oportunidades; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado. Este é o meu problema. E eu não tenho forças para sair desta situação sozinho, preciso de Tua ajuda."

Há outro aspecto do texto que gostaria de ressaltar. Aquele segundo ladrão reconheceu Jesus como Rei. Ele disse: "Lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino." Não basta aceitar Jesus como Salvador. É preciso também aceitá-Lo como Rei, porque se você O aceitar apenas como Salvador, você estará aceitando unicamente o perdão. E recebendo apenas o perdão, você continuará dominado pelo pecado. E, compreenda isto, por favor: Quando Jesus o perdoa, não perdoa para você continuar derrotado. Quando Ele o perdoa, também o transforma para viver uma vida vitoriosa. Ele é soberano em nossa vida, vitorioso em nossa experiência.

Hoje, o mundo cristão está querendo simplesmente um Salvador; as pessoas parecem não aceitar a Jesus como Rei. O mundo cristão parece querer somente perdão; mas não está disposto a ajustar sua vida à vontade divina, não está querendo reconhecê-Lo como Rei.

Quando Jesus esteve nesta Terra tinha muita gente que O seguia porque curava e fazia milagres. Muita gente seguia o Jesus capaz de multiplicar pães e peixes. Já imaginou se nós tivéssemos um rei capaz de multiplicar pães e peixes, nunca passaríamos fome. Muita gente seguia a Jesus por motivos materiais. Muita gente acreditou no Senhor capaz de ressuscitar Lázaro. Já pensou termos um salvador como Jesus, que ressuscitasse nossos mortos?

Mas o segundo ladrão acreditou em quem? Em um Jesus moribundo, em um Jesus pregado, num Jesus que não fazia milagre nenhum. Suas mãos estavam pregadas, já não podiam curar ninguém. Seus pés estavam pregados, já não podia andar para fazer milagres. Já não podia ensinar porque Seus discípulos O tinham abandonado. Estava na agonia, clamando por um pouco de água. Caçoado, açoitado com uma coroa de espinhos na Sua fronte, agonizante. E aquele ladrão foi capaz de acreditar num Jesus assim, num Jesus que não lhe promete pão, nem peixe, que não lhe promete cura, nada. E o ladrão também não pede nada disso, embora precisasse disso tudo, ele simplesmente pede: Senhor, eu sei que esta vida está acabando para mim, mas eu tenho consciência de uma coisa. Esta vida não é tudo. Há algo além desta vida. O ladrão reconhece que nesta vida não acaba tudo. Quando Cristo voltar começará a verdadeira vida. Por isso ele disse: Lembra-te de mim quando vieres no Teu Reino.

Você já descobriu que esta vida não é tudo? Já entendeu que você não veio a este mundo só para trabalhar, trabalhar, fazer um pouco de dinheiro e gastar? Já entendeu que os 80 anos que vai viver nesta terra não é tudo? Já entendeu que Cristo está voltando e quando Ele voltar virá para estabelecer Seu Reino? Está você pronto para se encontrar com o Seu Rei? Você o aceitou como Salvador e também como Rei? Quais são as motivações que o levam a seguir a Jesus?

Vejam agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: "Em verdade, em verdade te digo. Estarás comigo no paraíso." Percebam queridos, o ladrão somente pede: Lembra-te de mim, nada mais. Mas Jesus lhe diz: Eu te prometo que estarás comigo no paraíso. Nunca mais estarás sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passarás fome, nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre, por toda a eternidade.

Você se sente sozinho na vida? Ninguém neste mundo se lembra que você existe? Quer que Jesus se lembre de você? Pois bem, a promessa dEle é muito maior. Ele promete que o levará. Jesus está voltando e naquele dia você nunca mais estará sozinho. Habitará com Ele no Seu Reino celeste. Não haverá mais dor, nem tristeza, nem sofrimento, nem mais angústia, nem mais lágrimas. Você estará para sempre no Reino de Deus.

Está você com um câncer incurável? É possível que você vá descansar em Jesus dentro de poucos meses. Não tenha medo da morte. Olhe para o futuro com fé e descanse em paz. E diga: Senhor Jesus, eu sei que quando acordar e tu estiveres voltando pela segunda vez eu terei um lugar contigo para sempre no Reino dos céus. Não é maravilhosa esta promessa?

É muito fácil prometer cura. Mas Jesus Te promete muito mais do que cura. Ele promete vida eterna. O ladrão só pediu para ser lembrado e Jesus lhe dá a promessa do paraíso. Quando você vai sinceramente a Jesus, levado pelas motivações corretas, com certeza Ele poderá devolver-lhe a saúde; ele poderá dar-lhe um bom emprego; poderá juntar novamente a sua família; Ele tem poder para isso. Mas tudo vai depender das suas motivações. O que é que você está querendo quando segue a Jesus? São suas motivações mesquinhas, egoístas? São seus pedidos de oração somente para que Deus resolva seus problemas agora? ou você está disposto, como o ladrão, a dizer: "Senhor, eu não te peço que me tires da cruz, eu só te peço que te lembres de mim."

Termino a mensagem de hoje dizendo o seguinte: Jesus pregou Seu último sermão lá na cruz e teve dois ouvintes. Um deles buscou a Jesus apenas por motivos egoístas e não conseguiu enxergar a dimensão da bênção espiritual. Fechou seu coração e morreu sem esperança. O outro também queria ser libertado da cruz, mas isso era de menos. Ele enxergou a sua situação miserável de pecador. Ele clamou por perdão. Pediu salvação. Jesus não o tirou da cruz, não o libertou da morte. O ladrão morreu, mas morreu com esperança. E no Reino dos céus você poderá contemplar e conversar com este homem transformado.

Ao longo da história humana sempre houve estes dois tipos de pessoas. Aqueles que dizem "sim" e aqueles que dizem "não". Aqueles que conseguem enxergar o verdadeiro Reino de Deus e aqueles que simplesmente estão pensando em resolver os seus problemas imediatamente e não conseguem enxergar a vida futura. Em que lado está você? Quais são as suas motivações? Um dia quero ir ao Reino dos céus. Quero buscar a casa onde mora o homem que Jesus transformou na cruz. Quero bater à sua porta e dizer: Olá, você poderia me contar a história da cruz? Seguramente que ele dirá: Sim, entra, senta aí. Eu nunca me cansarei de contar aquela história. Aquele dia, na cruz, eu vi o Senhor Jesus agonizante. Sabia que Ele estava sofrendo por mim. Ele não tinha feito nada de mau. Eu sim, minha vida era uma miséria. Ele estava morrendo por mim. E eu consegui enxergar a dimensão do Seu amor. Clamei por Ele e pedi que se lembrasse de mim. E olha, Ele não somente se lembrou, mas me deu a vida eterna." E eu lhe direi: Que maravilha! Você teve a oportunidade de vê-Lo com seus olhos físicos, e de ouvir sua voz. Eu, na Terra, nunca tive a alegria de ver Jesus com os olhos físicos, mas pela fé também enxerguei minha miséria. Também entendi que Ele morreu por mim e O aceitei e Ele me salvou. E serei eternamente grato a Ele porque também me trouxe aqui.

Que grande dia será aquele. Jesus tem um lugar para você naquele Reino. É possível que nesta vida você não consiga tudo aquilo que materialmente você poderia conseguir. Mas Deus tem um lugar preparado para você, se você conseguir enxergar a verdadeira dimensão do amor divino.

Vou pedir a Deus que o ajude a tomar sua decisão.



ORAÇÃO

Querido Pai, louvado seja Teu nome pela salvação. Cria em nós a consciência de nossa verdadeira necessidade e ajuda-nos a correr aos Teus braços em busca da solução real para nossos problemas. Toca a vida de cada pessoa que está diposto a aceitar-Te. Em nome de Jesus. Amém.
 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A Primeira Palavra de Jesus na Cruz


"O texto para esta mensagem encontra-se no evangelho segundo São Lucas 23:33 e 34: "Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes".


Esta é a primeira das sete últimas palavras que Jesus proferiu na cruz do Calvário. Imaginem comigo a cena: Três cruzes se projetam no horizonte. No meio está o Senhor Jesus; do lado direito uma ladrão e do lado esquerdo outro ladrão. Jesus morreu do jeito que sempre viveu. Veio a este mundo para buscar os pecadores. Viveu entre eles para poder alcançá-los, perdoá-los e transformá-los. E quando chegou a hora de morrer, morreu crucificado entre eles. E você pode vê-Lo aí, na hora da agonia.



Quando uma pessoa está para morrer, todos querem ouvir o que ele tem a falar. Jesus pronunciou sete palavras. A primeira, a quarta e a última palavras são orações que Ele dirige a Seu Pai. Ele ora, mantendo comunhão com Aquele de quem veio toda a Sua força para poder viver uma vida vitoriosa nesta terra. Ele começou Seu ministério em oração. E termina Seu ministério também em oração.



Meu amigo, ninguém pode sobreviver vitoriosamente nesta vida se não aprender a viver como Jesus. Dependendo constantemente do Pai, colocando a vida aos pés do Pai, recebendo a força do Pai.



Sabem por que Jesus viveu uma vida vitoriosa nesta Terra? Não porque era Deus. Quando Ele veio a esta Terra Ele fez um pacto com Seu Pai: não usaria Seus poderes divinos sem o consentimento do Pai. Então Ele aprendeu a viver uma vida dependente do Pai. Aí estava o segredo de Sua vitória. Sabe por que nós, às vezes, vivemos vidas derrotadas? Porque não aprendemos a depender do Pai como Jesus fazia.



"Pai" - disse Jesus na hora da morte. Tinha uma coroa de espinhos furando o Seu rosto, mas isso não O impedia de enxergar o amor de Seu Pai. Suas mãos estavam pregadas numa cruz, não podiam mais curar pessoas, mas Ele podia orar. Seus pés não podiam mais andar para alcançar o pecador. Mas isso não O impedia de orar. Seus discípulos O tinham abandonado. Ele não podia mais ensinar-lhes. Mas isso não impedia Jesus de orar.



Ah, queridos, às vezes, quando surgem dificuldades em nossa vida, quando perdemos o emprego ou quando um filho nosso sofre um acidente, o primeiro pensamento que nos assalta é o fato de que talvez Deus nos tenha abandonado. Talvez Deus tenha esquecido de nós. Jesus no meio do sofrimento, da dor, da agonia, da morte, perseguido, caçoado, insultado e sangrando, não permitiu que nada O impedisse de saber que Seu Pai O amava e que olhava para Ele.



Estou falando neste momento para alguém que está desempregado há muito tempo? Você é capaz de enxergar o rosto do Pai apesar de estar passando necessidade? Estou falando neste momento a alguém condenado à morte pela ciência médica? Sua enfermidade não tem mais remédio? Pergunto: Você é capaz de enxergar o rosto de Seu Pai apesar da ciência médica dizer que não há mais remédio para você? Os amigos o rejeitaram? Você foi traído pelas pessoas que mais amava? Todo mundo o abandonou? Sente-se solitário? E apesar disso tudo, é capaz de enxergar o rosto do Pai? Jesus o fez na cruz do Calvário. Sem amigos, abandonado pelos Seus discípulos, odiado pela multidão, castigado pelos soldados, acusado falsamente, crucificado injustamente, ferido, em agonia, era capaz de dizer: Pai, eu não Te vejo; está tudo escuro, mas sei que estás presente. Sei que estás aí. Somos capazes de fazer isto?



Pensemos agora num outro aspecto do texto bíblico. Na hora da agonia Jesus clama a Seu Pai, mas não o faz pedindo ajuda. Se você estivesse condenado à morte por alguma enfermidade, com certeza se ajoelharia para orar e pediria que Deus lhe devolvesse a saúde, não é verdade? Se você estivesse desempregado, oraria a Deus pedindo que lhe desse um novo emprego, não o faria? E se você estivesse na prisão, com certeza pediria que Deus lhe devolvesse a liberdade.



Mas aí estava Jesus cravado numa cruz. Sua primeira palavra podia ter sido: "Pai, tira-me daqui, liberta-me, acalma minha dor". Ou como Pedro quando estava se afundando: "Senhor, salva-me". Mas na hora da agonia Jesus não ora por Ele, ora pelos outros. E não é por Seus amigos ou por Seus familiares ou por cidadãos bons. Sabe por quem ora? Pelos Seus inimigos, por aquele que O esbofeteia, por aquele que prega Suas mãos, por aquele que cospe em Seu rosto, por aquele outro que coloca a coroa de espinhos em Sua fronte. Jesus ora pelos Seus inimigos e pede que Deus lhes perdoe.



Ah, meu amigo, na cruz do Calvário, Jesus vive o que pregou. No sermão do monte, Ele diz: "Perdoai os vossos inimigos". E na cruz Ele vive Sua mensagem. Sai da teologia, da beleza das palavras e entra na realidade do perdão, pratica o que pregou.



Pergunto: Você é capaz de orar pelos seus inimigos? Talvez, se você está vivendo bem, com um bom saldo no banco, com boa saúde, com toda a família unida. Nessas circunstâncias talvez você até se anime a orar pelos seus inimigos. Mas condenado à morte por um câncer, sem um centavo no bolso, com a família feita em pedaços e todo mundo contra você, seria capaz de orar pelos seus inimigos?



Estou falando neste momento a alguém que não é capaz de perdoar alguém que lhe fez mal no passado? Vou mencionar agora porque é necessário perdoar, embora perdoar não seja sempre fácil. Na cruz, Jesus estava sofrendo, o sangue levava Sua vida gota a gota. Abandonado, esquecido pelos amigos, caçoado e insultado pelos inimigos, carregando o pecado de toda a humanidade, Ele experimentava um sofrimento mental, físico e espiritual profundo. E se Ele abrigasse em Seu coração mágoa por aquilo que as pessoas estavam lhe fazendo, o seu sofrimento seria maior. Ao perdoar, Ele não somente estava praticando a teoria de Sua pregação, Ele estava também aliviando a Sua dor. Sabem por quê? Porque o perdão beneficia mais a quem perdoa do que aquele que é perdoado. É isto que você tem que colocar em sua mente. Se por algum motivo não é capaz de perdoar alguém que o traiu, que o machucou, fez algo que marcou terrivelmente sua vida. Se você estiver guardando rancor em seu coração, com certeza não tem paz, vive um inferno cada vez que vê aquela pessoa. Seu espírito se envenena. Você pode estar vivendo um momento feliz, mas quando aparece aquela pessoa, estraga tudo.



Mas você sabia que a outra pessoa não está nem ligando para o que você sente? O único que está sofrendo é você. Então, quando você perdoar, ele não ganha nada, mas você expulsa o veneno de sua vida. O veneno da mágoa não machuca nem um pouquinho seu inimigo, mas perturba a sua vida. O seu coração torna-se um depósito de lixo, porque a mágoa, o ódio, o rancor e o ressentimento, tudo isso é lixo. E quando você consegue olhar para o outro sem sentir mais mágoa, nem rancor, você se liberta. O maior beneficiado pelo perdão é a pessoa que oferece o perdão, não a que o recebe.



Uma família me convidou uma noite para jantar, mas na metade da ceia o pai me levou a um canto e disse:" Pastor, está vendo aquela garota bonita? É a minha filha mais velha. Está fora da igreja e não quer saber mais nada de Jesus. Ela nasceu num lar cristão. Levei-a para a igreja quando era nenezinha e a apresentei ao Senhor. Cresceu na igreja, era ativa, mas um dia alguém a acusou injustamente. Ela nunca fez aquilo de que foi acusada. Mas o pastor não entendeu suas explicações e a disciplinaram. O pastor não dialogou com ela, não ouviu o que ela tinha pra dizer. Simplesmente a disciplinaram. Então ela disse: Pai, eu não fiz nada e me disciplinaram. Nunca vou perdoar esse pastor por ter feito isso comigo. Mas agora, já que fui disciplinada, vou fazer o que nunca fiz, pelo menos para que a disciplina seja justa".



"Então - disse aquele pai - minha filha começou a descer, descer, descer e não posso mais ver a minha filha machucando-se na vida. Ela tem feito coisas terríveis, mas eu sei que tudo isso é rancor e mágoa que ela guarda em seu coração. Pastor, por favor, fale com ela."



Tentei conversar, mas ela não quis ouvir muita coisa. Convidei-a para ir à igreja e ela apareceu lá, talvez por cortesia. Na hora do apelo a vi lutando e chorando sem poder responder ao apelo. O rancor e a mágoa eram muito grandes. Mas na sexta-feira, falei sobre o perdão e disse que a pessoa mais beneficiada com o perdão é a pessoa que perdoa, e não a perdoada. Olhando nos olhos dela, afirmei do púlpito: "Aquela pessoa que foi injusta com você não está mais aqui e nem sequer se lembra que você existe, mas de dia e de noite você está machucada e envenenada por aquele sentimento. O dia que você conseguir perdoar, finalmente se verá livre desse sentimento nocivo que não a deixa ser feliz.



E quando fiz o apelo, aquela garota se levantou e veio à frente, chorando. E suas lágrimas tiravam o lixo que guardava no coração. Por fim, podia dizer: Eu perdôo aquele homem. E o perdoou. E pediu para ser batizada novamente. Estava completamente livre da mágoa. O rancor saíra de seu coração. Era feliz.



Pergunto: Você já perdoou? Estou falando a alguém que não consegue perdoar o marido que a traiu, a mulher que o traiu, o pai que nunca o reconheceu como filho? Já perdoou o filho que jogou na lama o seu nome? O amigo que o traiu? É porventura o seu coração um depósito de lixo que só prejudica você?



O último pensamento do texto que quero analisar hoje é o resultado final da oração de Jesus. Ele orou pelos piores seres humanos que existiam, aqueles que O estavam matando e que não queriam saber nada com Ele. Você pensa que a oração de Jesus não foi respondida? Acompanhe-me esta noite a Jerusalém, 40 dias depois da morte de Jesus.



Pedro está pregando, e aqueles homens que crucificaram Jesus e que desde o ponto de vista humano nunca O aceitaram como Salvador, são tocados pelo Espírito Santo. A oração de Jesus na cruz por Seus inimigos é respondida. Ele orou por Seus inimigos e eles agora são transformados. Imagine aquele que colocou a coroa de espinhos na fronte de Jesus. Imagine-o correndo em direção a Pedro e dizendo:" Eu cravei a coroa na fronte de Jesus. Há perdão para mim?" E Pedro diz:" Arrependei-vos e batizai-vos e vossos pecados serão perdoados". Aquele que pregou as mãos de Jesus corre para Pedro e diz: Eu preguei as Suas mãos. Há perdão para mim? E Pedro diz: Se você está arrependido, há perdão. Aquele que cuspiu no rosto, corre e diz: Eu cuspi em Seu rosto. Há perdão para mim? E Pedro diz: Há sim, se você acreditar no poder salvador dEle. E naquele dia foram batizados 3 mil.



Quarenta dias antes estavam cuspindo em Seu rosto, pregando Suas mãos e Seus pés, insultando-O e xingando-O. Mas Jesus orou por eles e Deus respondeu à oração. Quarenta dias depois aqueles homens foram alcançados pelo evangelho salvador.



Estou pregando para alguém cujo marido ou esposa não quer saber nada de Jesus? Alguém cujo filho está se distanciando de Jesus? Tem você um amigo por quem já orou, orou, e ele continua indiferente com relação a Jesus? Continue orando. Ore pelos piores, ore por aqueles que na sua opinião não têm mais remédio. Se Deus respondeu à oração de Jesus, responderá a sua também e lhe entregará esse marido, essa mulher, esse filho, esse pai, esse amigo para Cristo. Ele o fará. Não perca o ânimo. Continue orando, continue suplicando, continue pedindo. Ele responderá a sua oração.



Minha mãe orou durante 34 anos pedindo que Deus transformasse o coração de meu Pai. (Mãe do Pastor Alejandro Búllon). Trinta e quatro anos orando por um homem que não queria saber nada de Jesus. E um dia, meu pai me escreveu um bilhete dizendo: "Filho, finalmente aceitei Jesus." E eu tive a alegria de batizar meu próprio pai.



Pergunto: Quanto tempo você está orando por seu filho? Quanto tempo você está orando para que Deus transforme o coração do seu marido? A minha mãe orou 34 anos. Há quanto tempo você está orando para que Deus transforme o coração daquele amigo?



Poderia você neste momento vir comigo à cruz do Calvário e dizer: "Senhor, foi por mim que entraste na agonia. Lá na cruz oraste por mim. Fui eu que te crucifiquei. Lá na cruz oraste por meu pai, por meu filho, por meu marido, por minha esposa. E se 40 dias depois 3 mil pessoas se entregaram a Ti, por que não podes transformar o coração daquela pessoa por quem estou orando?"



E se você sentir que na cruz do Calvário Jesus orou por você, se você quiser reconhecer a Jesus como seu Salvador, se quiser entregar-lhe a vida e aceitar a Palavra de Deus e o plano que Deus tem para a sua vida; se quiser unir-se um dia à Igreja de Deus nesta terra através do santo batismo, se quando Cristo voltar você quiser estar presente vou lhe pedir tome sua decisão agora.


ORAÇÃO


Querido Pai, há muita gente que abriu o coração a Ti esta manhã. Há muita gente que quer perdoar, que está orando por alguma pessoa especial e que precisa da Tua ajuda e de Teu poder. Por favor, vem e responde cada oração. Em nome de Jesus. Amém.



 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

#APaixãodeCristoÉVocê: A VOLTA DE JESUS


"Pr. Williams Costa Jr.: - Uma das maiores emoções da vida é rever amigos, parentes, pessoas queridas. A saudade é algo que machuca e é resultado da separação entre pessoas queridas. Na Palavra de Deus encontramos promessas maravilhosas de reencontro com nosso Salvador, Aquele que nos criou, que nos mantém e que deu a vida para nos salvar. Pastor Bullón, como podemos ter certeza de que Jesus Cristo vai voltar?

Pr. Alejandro Bullón: - Na palavra de Deus encontramos a grande e maravilhosa promessa da volta de Jesus, registrada no Evangelho de São João. Diz assim: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." (S. João 14:1-3) Esta é uma promessa contundente. Hoje as pessoas se perguntam: Como é que o mundo vai acabar? Alguns acham que vai acabar pela explosão demográfica, ou seja, a produção de alimentos não será suficiente para tantas pessoas; acham que os homens vão comer-se uns aos outros e assim o mundo acabará. Outros acham que será a Terceira Guerra Mundial ou uma bomba atômica; há ainda quem ache que um meteorito gigante vai bater contra a Terra, enfim, cada um inventa sua teoria. Eu prefiro ficar com a Palavra de Deus que me diz que Jesus vai vir a este mundo para pôr um ponto final na história de dor, e sofrimento do ser humano e vem buscar Seus filhos para morar com Ele eternamente.

Pr. Costa Jr.: - Quando isso irá acontecer? Quando é que Jesus vai voltar?

Pr. Bullón: - Interessante que a Bíblia tem resposta para tudo. Aqui no Evangelho segundo São Mateus no capítulo 24 diz uma coisa muito bonita, veja: "Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas cousas, sabeis que está próximo, às portas." (S. Mateus 24:32 e 33) "Quando virdes todas essas coisas", que coisas? E aí, todo capítulo 24 de São Mateus fala de algumas coisas que estão acontecendo em nossos dias: violência, desamor, egoísmo, marginalidade, delinqüência, o mercantilismo da religião, profetas falsos que aparecem por aqui e por lá, guerras, rumores de guerras, terremotos, pestilência, fome.

Pr. Costa Jr.: - Quer dizer que todos estes fatos terminam sendo sinais de que Ele deve estar chegando?

Pr. Bullón: - Pelo menos Jesus diz assim: "- Quando vocês vêem que a figueira está mudando de folha, sabem que o verão está chegando; e quando vocês virem todos estes sinais, devem saber que Minha volta está próxima."

Pr. Costa Jr.: - A Palavra de Deus explica como Ele virá. Mas algumas pessoas contestam o modo de Sua vinda porque a lei da gravidade que diz todo corpo lançado no espaço é atraído para a Terra. A Bíblia diz que Jesus vai voltar no Céu, como se explica isso?

Pr. Bullón: - Primeiro eu vou ler o que a Bíblia diz em relação à volta de Cristo: "Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas caírão ... Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória." (Mateus 24:29 e 30) Agora, algum incrédulo pode dizer: "Como é este negócio?! Como Ele virá? E a lei da gravidade, e isto, e aquilo?" Acontece que a volta de Cristo é um ato miraculoso. A Bíblia diz que quando Jesus esteve nesta terra, uma noite andou sobre as águas do mar. Isto é contra a lei da física que diz que se alguém fizer isso, afunda, mas Ele andou. Milagre não se compreende; não está limitado por leis físicas. Milagres têm que ser aceitos.

Pr. Costa Jr.: - É um fato sobrenatural.

Pr. Bullón: - Extrapola tudo que é natural. A volta de Cristo é um ato miraculoso, sobrenatural, não tem explicação humana, mas se Ele foi capaz de estabelecer as leis da física, se Ele foi capaz de quebrar essas leis andando sobre as águas do mar, não será capaz de vir nas nuvens do céu? Por que não?

Pr. Costa Jr.: - Outra pergunta freqüente dos telespectadores é o que vai acontecer quando Jesus voltar? Sendo este um evento miraculoso, que eventos fantásticos ocorrerão paralelos à volta de Jesus? O que realmente vai acontecer aqui na terra?

Pr. Bullón: - Acontecerão pelo menos três coisas: aqueles que viveram, nesta Terra, uma vida de comunhão com Jesus, (e eu, querido amigo, gostaria que você estivesse entre eles) farão o que diz Isaías 25:9: "Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na sua salvação exultaremos e nos alegraremos." Esta será a exclamação daqueles que hoje, vivem uma vida de comunhão com Deus. Quando Jesus voltar, levantarão os braços e dirão: "Glória a Deus, finalmente chegou o grande dia! Na terra, falávamos com Ele através da oração, acreditávamos Nele pela fé, mas agora podemos vê-Lo, está vindo, podemos abraçá-Lo". Que experiência maravilhosa! Por outro lado, o livro do Apocalipse retrata a situação daqueles que não quiseram aceitar a Jesus. Diz o seguinte: "As estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos de seus lugares. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assentada no trono, e da ira do Cordeiro."(Apocalipse 6:13-16) É um quadro completamente diferente. Enquanto uns abrem os braços para receberem a Jesus com alegria, outros escondem-se desesperados porque não podem suportar Sua presença. Não acreditaram Nele, perseguiram-No, caçoaram da fé, da religião e agora vêem que tudo é realidade: Jesus está voltando e eles têm medo de encontrarem-se com Ele.

Pr. Costa Jr.: - Essa sua descrição refere-se às pessoas vivas que tiveram ou não comunhão com Jesus. Mas e os mortos? O que vai acontecer com eles?

Pr. Bullón: - Isto é interessante. Não quero responder, mas sim, ver na Bíblia o que acontecerá com os que estiverem mortos, mas que em vida, acreditaram em Jesus, tiveram comunhão com Ele, mas infelizmente, morreram antes da Sua volta. Paulo diz em I Tessalonicenses 4:16: "Porquanto o Senhor mesmo, dado a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro".

Pr. Costa Jr.: - Que promessa!

Pr. Bullón: - Querido, eu tenho esperança de ver meu pai quando Cristo voltar. Dois meses antes de morrer, ele finalmente aceitou a Jesus. Eu tive a alegria de batizá-lo. Quando tive que retornar ao Brasil, tanto ele quanto eu sabíamos que ele iria morrer. Ao despedir-nos ele me abraçou e disse: "Filho, vá tranqüilo. Se alguma coisa acontecer quando você estiver longe, não precisa voltar. Quando Cristo retornar, porém, quero ver você." Essa é a esperança que eu tenho. Se você perdeu um ser querido, seu pai, sua mãe, um amigo, um filho e você acredita em Jesus, nem tudo está perdido. Seu filho não anda vagando por aí em forma de espírito, ele descansa em Cristo. E quando Cristo voltar, e o arcanjo fizer soar a trombeta, Jesus devolverá seu filho em seus braços e você poderá abraçá-lo e viver com ele eternamente.

Pr. Costa Jr.: - Amém. Que promessa! Normalmente quando vamos receber alguém que amamos, fazemos preparativos. Limpamos a casa, trocamos os lençóis, preparamos a comida e tudo com muito carinho. O amigo Jesus está voltando. Eu lhe pergunto, que preparação precisamos fazer para nos encontrarmos com esse Amigo?

Pr. Bullón: - Jesus dá a resposta em Mateus 24:42: "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Sabe, nós como seres humanos não sabemos o dia e a hora da volta de Cristo, só Deus sabe. Portando, ao nos aproximarmos do ano 2000, não adianta fazer conjeturas. Deus não revelou o dia nem a hora de Sua volta. Agora, Ele nos alertou quanto a todos esses sinais que estão acontecendo, como: desequilíbrio ecológico, desamor, egoísmo, imoralidade, perversões, pestilências, mortes, exploração, luta do capital com o trabalho, para que saibamos de uma coisa: "Eu já estou para vir. Agora, como você não sabe o dia e a hora", diz Jesus, "deve vigiar e estar permanentemente preparado." Mesmo porquê, se Cristo não voltar agora, podemos morrer a qualquer momento. E se morrermos hoje, só ressuscitaremos quando Cristo voltar. Por isso temos que estar preparados. Mas preparados como? Vivendo uma vida de comunhão com Cristo. Mentalizando Jesus na vida: andando, trabalhando, viajando, comendo, vestindo, jogando bola. Em tudo que você fizer, Jesus tem que estar presente. Cristianismo, não é apenas ir à igreja, é viver uma vida de permanente companheirismo com Jesus. Quem viver esta experiência, não deve ter medo da volta de Jesus, porque ela será o encontro com esse Amigo maravilhoso.

Pr. Costa Jr.: - Quando eu era pequeno, às vezes meu pai viajava. Se eu fazia alguma coisa errada, sabia que provavelmente seria punido com algum castigo quando ele voltasse. Encontramos na vida, muitas pessoas que olham para o futuro com medo porque Jesus está voltando. Sabem que têm feito coisas erradas e quando ouvem falar que Jesus está vindo, ao invés de sentirem alegria, sentem medo. Pastor, o que fazer com o fato de sentir medo por Jesus estar voltando? O que o senhor diria a essas pessoas?

Pr. Bullón: - Sabe por que uma pessoa sente medo da volta de Jesus? Porque sente medo Dele aqui na terra também. O problema é que muitas vezes as religiões ensinam a ter medo de Deus: "Ah!" dizem, "Deus é o Santíssimo que está lá no trono, e nós somos indignos, miseráveis, pecadores". Só faltam dizer que temos que rastejar como vermes para chegar até Ele. Mas não é assim. Paulo disse: "Aproximemo-nos pois confiadamente do trono de nosso Pai"(Hebreus 4:16). Ele é meu Pai, Deus não é apenas meu Deus. Claro que é meu Deus, Criador, Rei, é Soberano na minha vida, mas acima de tudo Ele é meu Pai. E de um Pai querido, a gente não tem medo. Quando estamos tristes, ligamos para o Pai, quando temos vontade de chorar, choramos no ombro do Pai. Pelo menos, eu tenho tentado ser este tipo de pai para os meus filhos, e me sentiria muito triste se tivessem medo de mim. Deus sentete-Se triste quando Seus filhos, nesta terra, têm medo Dele. "Ah, tenho que me portar bem, senão Deus me castiga. Tenho que andar direito senão o juízo divino cai sobre mim!" Não! esse modo de servir a Cristo não faz sentido, porque o cristianismo, é um relacionamento de amor com Cristo. Então, quem vive uma experiência de amor com Jesus, não precisa temer Sua volta, porque ela será nada mais que o grande encontro corporal com esse Cristo maravilhoso que hoje vemos pela fé.

Pr. Costa Jr - Pastor, será que a esperança da volta de Jesus pode ser realidade para qualquer pessoa?

Pr. Bullón: - Depende do tipo de cristianismo que se vive. Se você, meu querido, vive um tipo de cristianismo institucional, que é aquele que, apenas pelo fato de pertencer a uma igreja e de freqüentá-la toda semana, você acha que é cristão, então a volta de Cristo não tem muita esperança pra você. Porque toda a sua fé está construída na igreja, na religião, na doutrina. Porém, se você acredita que está na igreja como resultado de uma coisa bonita que acontece todo dia em sua vida, como acordar de manhã e a primeira coisa que faz é pensar em Jesus, tomar banho com Jesus, tomar café da manhã com Jesus, sair para trabalhar com Jesus e à noite, voltar cansado, mas com Jesus, assim, em sua vida, Cristo não é um nome, não é uma teoria, Cristo é uma pessoa que vive diariamente ao seu lado. Então, se você fecha os olhos e diz: "Senhor, eu tenho saudades de Ti! Hoje eu posso ver-Te pelos olhos da fé, eu posso falar Contigo através da oração, mas não posso tocar-Te ou sentir-Te", finalmente quando Cristo voltar, aí sim, Ele lhe dará as boas vindas ao reino dos Céus, preparará uma mesa maravilhosa onde você sentará; Ele lhe dará a mão e lhe abraçará. Você poderá então, chorar todas as mágoas desta terra, pois, finalmente, o beijo do Pai, apagará todas as lembranças tristes de sua vida.

Pr. Costa Jr.: - É uma esperança maravilhosa! Peço a Deus que você se agarre na certeza desse encontro. Que seu coração se encha de esperança, porque Jesus está voltando para levar você para morar com Ele eternamente no lar celestial.

 

 

ORAÇÃO

Querido Pai, hoje vimos que a volta de Cristo é um fato. Ela acontecerá queiramos ou não, estejamos preparados ou não, Jesus voltará a esta Terra porque a Sua Palavra o disse. Eu Te suplico que respondas a oração de milhares de pessoas que neste momento abriram seu coração e disseram: "Oh, Senhor Jesus, eu quero me preparar para estar Contigo naquele dia." Especialmente aquelas pessoas que estão tristes porque perderam um ente querido, que neste momento, no coração deles, brilhe a esperança de que nem tudo está perdido. Quando Jesus voltar, devolverá a esses pais, seus filhos queridos que já descansam. Mas também quero Te suplicar agora, uma bênção muito, muito especial a todos que desejam renovar sua amizade Contigo e viver uma vida de comunhão. Ajude-os Pai, a desfrutar a alegria da Tua presença. Em nome de Jesus, amém.

 
 
 
 
 




quarta-feira, 8 de abril de 2015

#APaixãoDeCristoÉVocê: Ele ressuscitou por você

Por que Jesus morreu na cruz?
Se você respondeu “para me salvar!”, sua resposta está incompleta.
Em 1 João 4:9-10 temos a resposta: “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos VIVER POR MEIO DELE.”
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4:10).
Ele morreu para que pudéssemos viver por meio dEle!
Naquele domingo de Páscoa, a ressurreição de Jesus foi a confirmação do que Ele havia profetizado, pregado, vivido e realizado (como vimos no primeiro tema). Sua ressurreição relembrava que:
Sua morte na Cruz foi um ato de vitória.
Deus o Pai ficou satisfeito com o resultado do Seu penoso trabalho.
Aos doze anos ficou três dias longe dos pais, símbolo dos 3 dias que passou na tumba.
O santuário (Ele mesmo) seria destruído e reedificado em três dias.
As três ressurreições registradas na Bíblia foram realizadas por Jesus.
A morte, o pior inimigo, não poderia detê-lo.
Por isso, as Suas palavras são as mais poderosas que o mundo pode ouvir. Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?” (Jo 11:25, 26). Estudaremos sobre a ressurreição de Jesus e faremos um paralelo com as três ressurreições relatadas nos evangelhos.
I. ELE DEU VIDA
Jesus resolveu o principal problema da humanidade relacionado com a vida. A religião e os arranjos podem embelezar um cadáver e torná-lo mais apresentável, porém, jamais poderão dar-lhe a vida. Só Deus tem esse poder.
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e, juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:1-7).
O Senhor Jesus levantou muita gente dentre os mortos (Mt 11:5), mas nos evangelhos só existe o registro da ressurreição de três pessoas:
A filha de Jairo (Lc 8:40-56) tinha cerca de 12 anos.
O filho da viúva de Naim (Lc 7:11-17), um jovem.
E Lázaro, um amigo especial de Jesus (Jo 11), alguém mais velho.
Estas três pessoas nos ensinam que a morte não respeita a idade. Sendo a morte uma figura do pecado, essas três pessoas nos ensinam que o pecado matou toda a raça humana. As crianças pecaram, os jovens pecaram, os adultos pecaram. “Pois todos carecem da glória de Deus” (Rm 3:23).
II. ELE RESSUSCITOU
Na manhã daquele domingo da ressurreição de Jesus, o universo viveu sua maior expectativa:
“Onde está, sacerdotes e príncipes, o poder de vossa guarda? — Bravos soldados que nunca se atemorizaram diante do poder humano, são agora como cativos aprisionados sem espada nem lança. O rosto que contemplam não é o de um guerreiro mortal; é a face do mais poderoso das hostes do Senhor. Este mensageiro é o que ocupa a posição da qual caiu Satanás. Fora aquele que nas colinas de Belém proclamara o nascimento de Cristo. A terra treme à sua aproximação, fogem as hostes das trevas, e enquanto ele rola a pedra, dir-se-ia que o Céu baixara a Terra. Os soldados o veem removendo a pedra como se fora um seixo, e ouvem-no exclamar: Filho de Deus, ressurge! Teu Pai Te chama. Veem Jesus sair do sepulcro, e ouvem-nO proclamar sobre o túmulo aberto: “Eu sou a ressurreição e a vida.” Ao ressurgir Ele em majestade e glória, a hoste angélica se prostra perante o Redentor, em adoração, saudando-O com hinos de louvor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 552).
Voltando as três ressurreições que Jesus realizara, o elemento “tempo” se acha envolvido quando Jesus chega:
A filha de Jairo acabara de morrer.
O jovem na procissão fúnebre estava morto pelo menos um dia – costume judeu para o sepultamento em 24 horas.
E Lázaro, estava no túmulo há quatro dias.
Verificamos aqui diferentes estágios e até graus de decomposição.
A filha de Jairo não estava nada decomposta.
A decomposição estava iniciando no jovem.
Marta advertiu: Lázaro cheira mal; estava morto há quatro dias.
Embora todos os pecadores perdidos, sejam jovens ou velhos, estejam espiritualmente mortos, nem todos se encontram no mesmo estado de “decomposição” espiritual. Alguns são como o filho pródigo que cheiram a chiqueiro, enquanto outros são fariseus, respeitavelmente limpos por fora, mas cheios de corrupção por dentro (Mt 23:25-28).
“Durante Seu ministério, Jesus ressuscitara mortos. Fizera reviver o filho da viúva de Naim, a filha do principal, e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade. Ressurgidos, estavam ainda sujeitos à morte. Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 555).
III. VIVER POR JESUS
“Quando Cristo ressurgiu, trouxe do sepulcro uma multidão de cativos. O terremoto, por ocasião de Sua morte, abrira-lhes o sepulcro e, ao ressuscitar Ele, ressurgiram juntamente. Eram os que haviam colaborado com Deus, e que à custa da própria vida tinham dado testemunho da verdade. Agora deviam ser testemunhas dAquele que os ressuscitara dos mortos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 555).
A vida espiritual é um dom de Deus, da mesma forma que a vida física (Ef 2:8). Você e eu podemos cultivar a vida física, mas não podemos dar vida a um morto. Só Deus tem esse poder. “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em Si mesmo” (Jo 5:26).
Como Jesus concede esse dom da vida? Mediante Sua Palavra e o Pai, (Jo 5:24).
Em cada uma das narrativas, Jesus disse a pessoa morta:
“Menina levanta-te” (Lc 7:14).
“Jovem Eu te mando: levanta-te” (Lc 8:54).
“Lazaro vem para fora” (Jo 11:43).
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4:12).
Ele morreu para que pudéssemos viver por meio dEle.
Devemos notar que cada uma dessas três pessoas que Jesus levantou dentre os mortos deu evidências confiáveis que estava realmente viva.
A Menina – “levantou-se”, “andou” e “alimentou-se”. A evidência da sua nova vida em Cristo notou-se pelo andar e pelo apetite. De maneira semelhante, os que recebem nova vida em Jesus deveriam testemunhar do milagre andando na direção dos perdidos; testemunhando mesmo em sua alimentação e estilo de vida que tiveram um encontro com Jesus.
O Jovem deu evidência de estar vivo, sentando-se e falando. Imagino que abriu a sua boca para engrandecer Aquele que lhe dera de novo a vida. “Porque a boca fala o que está cheio o coração” (Mt 12:24). Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. A vida agora passa a ser um testemunho “vivo”. As conversas não são mais egocêntricas, mas cristocêntricas.
Lázaro “despojou-se das mortalhas” e colocou as “vestes da graça” (Cl 3:9-10). É tempo de tirar de nossa vida pecados parasita e tudo aquilo que o Espírito Santo está te falando neste momento para tirar; tudo o que te impede de viver plenamente. Você realmente viverá mais leve e em paz junto à sua família.
Somente aquele que É “a ressurreição e a vida” é capaz de “fazer novas todas as coisas” (Ap 21:5) em sua vida”.
CONCLUSÃO
Em Apocalipse 1:18 encontramos algo impressionante: “e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre. E tenho as chaves da morte e do inferno”
.Ele ganhou autonomia sobre a morte. A última palavra é dEle, pois não teve pecado.
Vencer a morte é o sonho da ciência.
Cristo, tendo a chave da “morte” não teria a chave de todas as demais coisas do mundo e de sua vida?
Errado. Jesus tem uma chave a menos!
Em Laodiceia Ele está do lado de fora. Se tivesse a chave entraria…
ELE ESTÁ BATENDO PARA ENTRAR…
“Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3:20).
Você gostaria de entregar a chave que Lhe falta?
A chave da sua vida que é momentânea e incerta?
Ele ressuscitou por você para que você tenha vida eterna e abundante.


Assista este vídeo preparado com muito carinho pelo Pastor Ivan Saraiva.





Porque não VIVER POR MEIO DELE, HOJE, E PARA SEMPRE? 

terça-feira, 7 de abril de 2015

#APaixãodeCristoÉVocê: Ele morreu por Você.

O plano da salvação

Teria Deus criado o homem para depois deixar o homem morrer? Qual é plano de Deus para o ser humano?
A Bíblia nos revela que Deus criou o homem perfeito, sem mancha e sem mácula, porque Deus é perfeito e as Suas obras são perfeitas. Mas quando o pecado entrou no mundo, nossos primeiros pais - Adão e Eva - se corromperam espiritualmente, arruinaram o seu caráter. Tornaram-se inimigos de Deus e deixaram de lado os santos princípios de Seu reino.
E foram tão longe na degradação, que não conseguiram mudar  a sua condição pecaminosa, por si mesmos. Mais que isto: Como pecadores, passaram a ter sobre si uma sentença de morte. A Escritura diz:
“(...) O salário do pecado é a morte.” - Romanos 6:23
Esta sentença de morte passou a todos os membros da família humana.
Foi em face desta grave condição do homem que Deus pôs em ação o Seu plano de salvação. Na previsão de Deus o plano já estava traçado quando nossos primeiros pais pecaram.
Ele viu que o homem pecaria  e de antemão tomou providências para sanar o mal. São Pedro, falando do sacrifício de Cristo afirmou que Ele foi...
“(...) Conhecido... antes da fundação do mundo,
porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós.”
I Pedro 1:19, 20
Assim, tão logo Adão e Eva pecaram, Deus interveio e anunciou o Seu grande plano.
“Porei inimizade entre ti e a mulher [que enganaste],
entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” - Gênesis 3:15
Aí está o plano em resumo: o Filho de Deus viria em socorro do homem.
“O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação do mistério encoberto desde os tempos eternos. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém,
tomou providências para enfrentar a terrível emergência.
Tão grande era Seu amor pelo mundo, que aceitou entregar Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O Desejado de Todas as Nações, pg. 15
Foi para poder salvar o homem que o Filho de Deus Se fez membro da família humana. Nascendo de Maria, ele se fez homem, viveu como homem, sem deixar de ser Deus e sem cometer pecado algum.
Tendo a Sua humanidade unida ao Pai, Ele produziu a vida perfeita que a lei de Deus requer.
Foi um fardo muito grande que Cristo carregou. Ele assumiu os pecados do mundo. Ele assumiu os meus e os teus pecados. Foi julgado  e foi injustamente  condenado.  Levou 39 chibatadas. O Seu corpo ficou todo ferido e pedaços de sua carne foram arrancados, pelas chicotadas, que foram dadas pela vigorosa mão do carrasco. Como se não bastasse, colocaram em Sua cabeça uma coroa de espinhos, que fez o sangue jorrar pela sua face.
A pesada cruz , foi levada por Jesus, pelas estreitas ruas. Ele caiu, mas se levantou. Se levantou porque pensou em você, pensou em mim, e em todos que um dia viriam aceitar o Seu sacrifício. Grandes pregos perfuraram aquelas mãos que só fizeram o bem, e os pés que só caminhavam para cumprir a missão de levar o amor do Pai àquelas almas famintas de sede e de pão.
Quando a cruz foi jogada dentro do buraco escavado na rocha, Jesus estremeceu de dor. Mas, ele suportou, por você e por mim. Teve sede e lhe deram vinagre para beber, e  ao expirar na  cruz o Salvador bradou: “Está  consumado!  Estava cumprida a sua missão no mundo. Os infinitos méritos de Jesus, mais do que cobriram a culpa do mundo. Estava assim aberta a porta da salvação de quantos queiram ser salvos.
“O mistério da cruz explica todos os outros mistérios.
A luz que emana do Calvário, os atributos de Deus que nos encheram de temor e pavor, aparecem belos e atraentes. Misericórdia, ternura e amor paternal são vistos a
confundir-se com santidade, justiça e poder.”
O Grande Conflito, pg. 649
“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que
pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito.
Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça,
na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia,
para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia.
“Pelas suas pisaduras fomos sarados”.”
O Desejado de Todas as Nações,  pg. 21
Como podemos nos apropriar do bem que Cristo nos comprou a tão alto preço? Crendo nEle como nosso Salvador pessoal, recebendo-O  no coração pela fé. Se confessarmos nossos pecados a Deus, não importa quantos e quão graves sejam, com certeza seremos perdoados. A promessa é:
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
I João 1:9
O Salvador muda o nosso coração,  e nos faz cessar de pecar.
Recebendo a Cristo na sua vida você está tornando a Jesus o Senhor de sua existência, recebendo a vida plena, a vida abundante; estará rompendo o muro de separação; estará em comunhão com Deus e será vitorioso sobre o pecado!
Que tenhamos a preciosa atitude de adotarmos Cristo, o amigo divino, que nos amou ao ponto de dar por nós a própria vida, para nos livrar da perdição eterna.
Não há atitude mais valiosa do que esta. Aceitar o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário.
Um dia pela graça de Deus, vamos ver as feridas nas mãos de Jesus.
Talvez até perguntemos: Que feridas são estas?  As feridas representam o plano da Salvação.
Aceitemos Jesus  e Seu sacrifício.


Veja com carinho este vídeo que foi preparado pelo Pastor Ivan Saraiva.


 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

#APaixãodeCristoÉVocê: Ele se Entregou Por Você

O que significa a cruz de Cristo para você? Você compreende realmente a mensagem da cruz?  Ela ocupa seu pensamento em alguma parte de seu dia? Este é o grande assunto da sua vida? O tema de hoje é:

“A MENSAGEM DA CRUZ”.
 
A sombra da cruz estendeu-se do Éden perdido ao Calvário. Ela era vista nos cordeiros imolados da era patriarcal e nos serviços do santuário hebreu. O sacrifícios de animais apontavam para a cruz. A cruz do Calvário, a Cruz de Cristo.
 
Muito cedo, em Sua vida, Jesus entendeu que aqueles sacrifícios simbolizavam a Sua morte. Durante o Seu breve ministério de três anos e meio, Jesus revelou aos discípulos que deveria padecer e ser morto.
 
Toda a obra que  Cristo fez, ensinando e curando, Ele fez com a consciência de que  viera ao mundo,  para o supremo fim de morrer pela humanidade.
Chegou por fim a grande hora. Jesus se dirige para Jerusalém, come a páscoa com os  Seus discípulos, institui a Santa Ceia, discorre sobre importantes temas e então, com alguns discípulos, entra  no horto do Getsêmani.
 
Naquele tranquilo retiro Ele contemplaria o preço a ser pago pela redenção do homem. Ao considerar o sacrifício pelo qual teria que passar, a Sua humanidade como que recua diante de tremenda prova.
 
A Bíblia declara que três vezes Jesus rogou : “Meu Pai: Se possível passe de mim este cálice!” Mateus 26: 36-46. O Salvador sofre intensamente. A agonia que  domina e faz o Seu suor se tornar “como gotas de sangue”. (Lucas 22:44).
 
Alí mesmo no jardim Jesus é preso e levado aos dirigentes religiosos, que numa farsa de julgamento, O condenam à morte. O procurador romano ratifica a sentença. Então Ele é conduzido ao Calvário, pregado numa cruz e levantado entre salteadores.
 
Que quadro impressionante! O inocente Filho de Deus sofrendo num madeiro, entre criminosos comuns! A própria natureza simpatiza com o seu Autor: o Sol se recusa a brilhar e densas trevas cobrem a região; a terra treme e as rochas se fendem.
 
No auge do Seu sofrimento o Salvador exclama: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? ” Mateus 27:46. Esse brado de Jesus vem de sentir-se abandonado por Deus. A luz da presença do Pai fora dEle retirada.
 
Durante aquelas negras horas, na cruz, Jesus se fizera pecado. A Bíblia diz: “Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós.” II Coríntios 5:21. Jesus assumia a culpa do mundo - os pecados de toda a humanidade em todos os tempos, incluindo os teus pecados e os meus pecados também.
 
A Bíblia declara: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos.” Isaías 53:6. E em I Pedro 2:24 nós lemos: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados, para que nós mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.
 
O pecado é a rebelião contra o Céu e traz em si a separação de Deus. Assumindo o pecado do homem, Jesus sofreu o que o homem teria que sofrer por ter pecado, ser abandonado por Deus.
 
Esta é a mais tremenda experiência em que pode sobrevir a um ser humano. O afastamento da presença de Deus. A consciência de separação do Pai, e o senso do abandono, envolveram Jesus em densas trevas e produziram nEle angústia tal que jamais será plenamente compreendida pelo homem. Essa dor moral em muito excedia o Seu sofrimento físico, e provocou a morte de Jesus em poucas horas. Ele morreu de coração quebrantado.
 
E isso Ele fez voluntariamente. Não porque os líderes religiosos quisessem. Não porque O forçaram. Quando Pedro usou a espada para defendê-Lo, no Getsêmani, Jesus o repreendeu, com as palavras: “Acaso pensas que não poderia rogar ao meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? ” Mateus 26:53. 
 
Poderosos anjos de Deus - milhares deles - estariam ao Seu lado para o defender, se o quisesse. Mas, por Sua livre escolha, Jesus Se deixou prender, e amarrar e maltratar; deixou-Se pregar à cruz, na qual morreu pelo pecador.
 
Foi por amor que Jesus tudo sofreu. O amor de Jesus transcende o nosso entendimento. Nós amamos os que nos amam. Ele amou seus inimigos. Em Romanos 5:8 nos é dito: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores.”
 
A cruz de Cristo não é só o instrumento de Deus para a expiação do pecado. Nela, Jesus de fato pagou a pena dos nossos pecados.
E se aceitarmos o que Ele fez, se O aceitarmos como Salvador pessoal, Deus considera expiada a nossa culpa; e nos perdoa e nos salva.
 
Mas, a cruz é mais que isto. Ela é o supremo argumento de Deus para que confiemos nEle e para que voltemos a Ele. Pois é o monumento do amor - do amor divino.
 
Toda história sagrada é a história do amor de Deus para com Seus filhos. Mas, na cruz esse amor se sublima. O Calvário foi em nosso benefício. A morte de Jesus não deve ser encarada como um mero acontecimento histórico, para ser conservado nos livros e lembrado uma vez por ano.
 
Sua morte deve ser comemorada cada dia, pelos que amam o Salvador.
Naquele dia escuro, Jesus expiou a culpa de todos os nossos pecados e abriu  a porta do Céu, para você e para mim.
Se você fosse o único habitante da terra, Jesus morreria, faria tal sacrifício de amor, mesmo que fosse  somente por você.
Eu desejo convidar você agora para entregar a Jesus a sua vida, como um  gesto  de amor.
Dê, a Cristo hoje, o seu coração. E Ele verá que o Seu sacrifício não foi em vão. Este é o verdadeiro significado da Cruz do Calvário. É a mensagem da cruz alcançando os corações.
 
Jesus está esperando por você...
 
Assista este vídeo preparado pelo Pastor Ivan Saraiva.