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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mães Que Mudaram o Mundo: Angelena Rice



Histórias inspiradoras de mulheres que fizeram a diferença para seus filhos e para o mundo.

Durante algum tempo estive pensando em escrever biografias de mulheres que foram transformadas por sua fé em Deus. Quando recebi de minha mãe o livro Mães Que Mudaram O Mundo da editora Habacuc, fiquei feliz e comecei a ler as histórias que ali tinham. Fiquei simplesmente encantado com o livro, muitas histórias de profundos ensinamentos tanto bíblicos como acadêmicos. Mas todas elas procuravam ou procuram (aquelas mães que vivem ainda com seus filhos) atribuirem seu sucesso a Pessoa maravilhosa de Jesus. Hoje tenho a oportunidade de apresentar à vocês leitores, seguidores e apreciadores do meu querido blog(que por sinal está sendo um tremendo sucesso, diga-se de passagem) uma dessas histórias que li enquanto estava fazendo minha comunhão com Deus. Tenho certeza que você conhece essa foto que apresento. Essa pessoa já morreu mas, deixou profundas marcas na mente e na vida de sua filha Condoleeza Rice. Seu nome? Angelena Rice. Nossas mães são nossas primeiras professoras. Elas nos ensinam a comer com a colher, a lavar nossas mãos depois de brincar e a compartilhar nossos brinquedos. Mas em primeiro e o principal , nossas mães são as guardiãs da chama de nossa fé, nos ensinando a conhecer, amar e servir a Deus. Sua influência em nossas vidas é muito valiosa para calcular. E as ondas dessa influência são inestimáveis através das gerações. Só conheceremos essas valiosas influências e seu desprendimento por nós, quando estivermos no Lar de Glória morando com nosso Senhor Jesus Cristo. Tive o máximo de cuidado de apenas colocar aqui histórias que retratem o valor da fé e da educação, creio que estas duas bases sejam o principal caminho para o sucesso na vida.
Mãe de Condoleeza Rice, Angelena Rice transmitiu à filha o amor pela música, um legado de educação superior, um senso de valor pessoal e uma ousada fé religiosa. Um dia, sua filha serviria como conselheira de segurança nacional e secretária de Estado do governo do presidente George W. Bush.

A linda e alta negra e sua filha de 7 anos observaram com cuidado as roupas infantis coloridas antes de escolherem um conjunto para a menina provar. Elas se encaminharam para o provador, mas seu caminho foi bloqueado por uma vendedora branca. Corria o ano de 1961 em Birmingham, Alabama, e a segregação racial era a lei que imperava no Sul. "Esta cabina é reservada para clientes brancos", disse a vendedora; a seguir encaminhou Angelena Rice e Condi a um depósito reservado para pessoas "de cor". Essa situação não se ajustou bem com Angelena, que conhecia sua posição em Cristo. Ela era professora de música e ciência na escola de ensino médio para negros e com muito mais estudo do que a mulher que bloqueava o seu caminho. De modo firme, sem hesitação, Angelena disse à vendedora que sua filha provaria a roupa naquela cabina; do contrário, procuraria outra loja onde fazer a compra. A vendedora hesitou. Ela poderia perder o emprego, mas com certeza perderia a comissão se mãe e filha procurassem outra loja. Condoleeza ainda se lembra de como a vendedora ficou nervosa e apreensiva ao encaminhá-las a um provador reservado para brancos; ela ficou em pé, vigiando a porta, temendo que alguém visse que permitira que as duas entrassem.
Em outra ocasião, quando um vendedor repreendeu a pequena Condi por ter tocado num chapéu, Angelena disse à filha que tocasse em todos os chapéus da loja. Condoleeza Rice obedeceu, alegremente. Angelena estava totalmente determinada a não permitir jamais que o racismo atrapalhasse o futuro da filha. Desde a época da escravidão, a família de Condoleeza Rice tinha usado a educação e a fé em Deus como um meio de superar o preconceito racial. Ainda pequena, Condi aprendeu a ler e, aos 3 anos de idade, começou a ter aulas de piano, francês, e, além disso, de patinação artística. John, seu pai, era pastor da Igreja Presbiteriana Westminster, em Birmingham, e se tornou deão do Stillman College, onde o avô dela tinha se formado. Mais tarde, ele serviria como vice-presidente da Unversidade de Denver.
Condi, que concluiu o ensino médio aos 15 anos, era a terceira geração de membros da família Rice a ir para a faculdade. Na Universidade de Denver, ela começou como aluna de música. No entanto, Condoleeza logo percebeu que jamais seria boa o bastante para competir com outros alunos talentosos e, por isso, logo procurou outra área. Não demorou a descobrir sua vocação: ficou simplesmente fascinada com os estudos internacionais. Aos 19 anos, ela recebeu o diploma de bacharel e saiu em busca do doutorado.
Aos 26 anos, Condoleeza era professora assistente na Universidade de Stanford, mas isso não era suficiente para satisfazer suas ambições. Doze anos mais tarde, tornou-se a primeira e a mais jovem mulher negra a servir como administradora de Stanford. Condi aumentou a sua longa lista de "primeira" unindo-se a campanha de Bush e se tornando a primeira mulher do país a servir como conselheira de segurança nacional, vindo depois a ocupar o importante cargo de secretária de Estado do governo George W. Bush. Sem dúvida, seu sucesso surpreendente se deveu, pelo menos em parte, à mãe, que lhe ensinou que ela era filha de Deus e que, com ajuda Dele, poderia fazer qualquer coisa.

Pense e reflita: "Gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Romanos 5:2 a 5). Mães que influenciam o mundo ensinam aos filhos sua posição em Cristo.









 

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