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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Mães Que Mudaram o Mundo: Elizabeth Anne Everest

Histórias inspiradoras de mulheres que fizeram a diferença para seus filhos e para o mundo.


A data de nascimento da babá de Winston Churchill, a senhora Elizabeth Anne Everest não é revelado. Apenas o que sabemos é que ela morreu no dia 3 de Julho de 1895. Essa babá de Winston Churchill, viveu para instilar a bondade e as verdades bíblicas na vida de um menino infeliz. Quando Winston Churchill era criança, os próprios pais e outros adultos se referiam a ele como um monstro. Ele era incorrigível - dava chutes, gritava e era teimoso. Um dia, ele se postou de forma desafiadora diante de sua babá cristã, Elizabeth Anne Everest, e disse que, antes de fazer o dever de matemática, iria "se ajoelhar e adorar as imagens esculpidas".
Que blasfêmia! Seu blefe funcionou durante algum tempo, mas a srta. Everest era sábia o bastante para perceber que se tratava de um truque do menino e que tal comportamento na verdade escondia uma criança ferida, que precisava desesperadamente de amor e afeto.
Winston nasceu prematuro, no dia 30 de novembro de 1874, no Palácio Blenheim, filho de um casal de classe alta, Lorde e Jennie Jerome Randolph. Churchill; veio ao mundo na era vitoriana, quando as crianças geralmente eram entregues a uma babá assim que nasciam. É improvável que ele tenha criado algum tipo de elo com a própria mãe, que praticamente o ignorava.
Deus, porém, tinha outros planos para confortar aquela criança especial. Alguns meses depois do nascimento de Winston, a srta. Everest (a quem ele chamava de "Woom", diminuitivo de Woomany") foi contratada para ser sua babá, num dia frio de inverno de 1875. Churchill, que se tornou o mais famoso e aclamado autor, orador e político britânico do século XX, escreveu em My Early Life [O começo da minha vida], sua autobiografia: "Eu amava profundamente minha mãe, mas a distância. Minha babá era minha confidente. A srta. Everest era quem cuidava de mim e atendia a todos os meus desejos. Era com ela que eu compartilhava meus problemas."
Sua babá era quem o disciplinava, bem como cuidava dos seus joelhos e lhe dava remédios quando estava doente. Ela lhe contava histórias da Bíblia e foi quem lhe ensinou a orar. Para a srta. Everest, ser babá não era somente uma ocupação, mas um chamado de Deus, que encarava com muita seriedade.
Além de servir como mãe substituta, a srta. Everest foi também a pessoa que ensinou a Churchill os princípios da fé cristã que ele no final abraçaria, unificando seu país e liderando a Grã Bretanha na época da guerra contra os nazistas. Ele acreditava que os nazistas ameaçavam a civilização cristã com seu "paganismo bárbaro" e que a obrigação de cada cristão era "preservar a estrutura da sociedade cristã, humana e iluminada". Tudo isso aprendera com sua babá, que investira a vida naquela criança problemática.
Quando menino, Winston memorizava suas passagens bíblicas favoritas. Ele e "Woom" cantavam hinos da igreja, falavam sobre os heróis da fé e imaginavam em voz alta como Jesus deveria ser ou como seria o céu. Woom explicava ao garoto como era o mundo, em termos cristãos. Como uma devotada intercessora, a srta. Everest, com toda a probabilidade, orava pelo menino adormecido, pedindo ao Pai celestial que cumprisse o propósito poderoso que ela sentia existir na vida de Winston.
No entanto, como muitos jovens de sua idade, quando chegou ao início da idade adultaWinston afundou no racionalismo anticristão que assolava o mundo. Somente quando viajou como jornalista para a África do Sul, durante a guerra dos Bôeres, e foi capturado, ele retornou à fé que tinha aprendido no colo da babá. Numa tentativa ousada, Churchill finalmente escapou da prisão sul-africana e tomou um trem que ia para a África Ocidental portuguesa, tornando-se herói na Inglaterra. A partir daquele momento, sua vida foi definida pela fé.
Violet Asquith certa vez escreveu sobre Churchill que, em sua "infância solitária e infeliz, a srta. Everestfoi sua confortadora, seu baluarte e sua firmeza, sua única fonte de compreensão humana. Ela era a fonte onde ele enxugava as lágrimas e aquecia o coração. Ela era a luz ao lado da cama. Era sua segurança".
Quando Winston Churchill fez um discurso ao mundo por meio do rádio, nos dias sombrios da Segunda Guerra Mundial, ele também era a voz da segurança para as pessoas em todos os lugares - a luz de Cristo brilhando num mundo ameaçado por um mal indizível. Graças a srta. Everest, quando chegou o momento de lierar o mundo, Churchill estava pronto, firmado numa fé forte e inabalável.
A influência de Elizabeth Everest sobre ele sem dúvida afetou o futuro de todas as pessoas do mundo ocidental, porque foram as palavras dela e das Escrituras que havia lido para o menino que ecoaram em seus ouvidos quando ele se levantou contra o mal de Hitler. Assim, Elizabeth Everest foi uma mãe de influência marcante, mesmo não tendo filhos biológicos.
Por trás desse grande homem de visão e força estavam os ensinamentos simples de uma babá abnegada, que cumpriu sua missão ordenada por Deus derramando-se na vida e no destino de um menino. Ela é um exemplo para muitas mulheres que são como mães para crianças que não são seus filhos legítimos.


Pense e reflita: "Pede-me e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão" (Salmos 2:8). Mães que influenciam o mundo compartilham sua paixão por Deus com todos os filhos.



Fonte: Mães que Mudaram O Mundo, histórias inspiradoras de mulheres que fizeram a diferença para seus filhos e para o mundo. Editora Habacuc 2005, Rio de Janeiro, pg. 18.
A História que editei aqui ontem em meu blog sobre a Angelena Rice se encontra no mesmo livro mas na pg. 15.

Nota dos editores: A Equipe editorial pede desculpas por não haver relatado onde se encontrava a história de Angelena Rice no rodapé do artigo.



 

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