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terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

144.000

Saiba mais sobre a identidade do povo que vai Enfrentar e Vencer a Crise Final. Um dos temas que mais intrigam os adventistas e os cristãos em geral são os 144 mil de Apocalipse. Muitos não compreendem nem mesmo os aspectos mais básicos em relação a eles – se o número é literal ou simbólico, se eles fazem parte da chamada “grande multidão” e, principalmente, quem são eles. Em grande parte, isso se deve a um conselho de Ellen White, de se evitar discussões inúteis sobre esse assunto, assim como os outros não essenciais para a salvação (Eventos Finais, 268). No entanto, ela mesma citou esse grupo dezenas de vezes em seus escritos, relacionando-os a acontecimentos cruciais para o povo de Deus no tempo do fim, como o selamento e a grande tribulação. Tamanha foi a importância desse grupo em seu ministério profético, que os 144 mil foram representados logo em sua primeira visão, sobre o povo do advento (Primeiros Escritos, p. 15-23). Apesar de haver escrito tanto sobre os 144 mil, Ellen White nunca os definiu claramente. A própria Igreja até hoje não tem uma posição oficial abrangente sobre o assunto. Embora o Instituto Bíblico de Pesquisas, órgão oficial da sede mundial, interprete o número como simbólico (Pfandl, Gerhard. “Information on the Seventh-Day Adventist Reform Movement”. Biblical Research Institute. Num ponto deste artigo , a crença reformista de que 144 mil é um número literal é posta em contraste com a crença adventista do sétimo dia de que o número é simbólico. Disponível em: HTTP://migre.me/5NUPA), a Igreja não determina oficialmente essa compreensão como uma crença. (Nichol, F. D. (Ed.). Seventh-Day Adventist Bible Commentary , v.7. (Hagerstown, MD: Review and Herald, 1980). P. 783. E, apesar de Seventh-Day Commentary declarar que, até à época de sua reedição (1980), os adventistas favoreciam a interpretação de que os 144 mil são um grupo especial do povo de Deus nos últimos dias – um grupo à parte da grande multidão (Ibid., 785) - , essa também não era nem é até hoje uma posição oficial da Igreja. O assunto ainda está em estudo, e o que se enfatiza não é quem são os 144 mil, mas, sim, como ser parte deles, como alcançar a salvação. (Ibid., p.783). Por outro lado, se Ellen White condenou discussões inúteis, também encorajou os adventistas a não desistir de buscar conhecer cada vez mais a Bíblia e as profecias (Caminho a Cristo, p. 112 e Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 23). Em uma de suas mais fortes declarações, ela afirmou: “A história da igreja nos ensina que o povo de Deus não deve ser estereotipado em suas teorias da fé, mas preparar-se para nova luz, para abrir a verdade revelada em Sua palavra (Cristo Triunfante, p. 317). Portanto, os ensinos e profecias da Bíblia podem e devem ser compreendidos cada vez à medida que o tempo passa e os estudos progridem. Aspectos como a justificação pela fé, que Ellen White não compreendia inicialmente, foram entendidos por ela décadas depois. Da mesma maneira, partes da Bíblia que ela não entendia, pela falta de estudos mais profundos à época, hoje podem ser mais bem compreendidas (assim como Daniel não entendia suas próprias profecias, mas hoje podemos compreendê-las, ver Dn 12:4). Avanços Nas últimas décadas, diversos estudos envolvendo os 144 mil têm sido divulgados por meios oficiais da Igreja, como o Instituto Bíblico de Pesquisas (BRI), sigla em Inglês, lançando mais luz sobre o assunto. Uma importante coleção de materiais sobre Daniel e Apocalipse lançada no início dos anos 1990 é a série Daniel 7 & Revelation Comitee Series, conhecida como “Darcom”. Num dos volumes da coleção, um capítulo escrito por Beatrice Neall, Sealed Saints and the Tribulation (“Os Santos Selados e a Tribulação”) trata diretamente dos 144 mil (Frank Holbrook (ed.). Beatrice Neall. “Sealed Saints and the Tribulation” Symposium on Revelation – Book l. Daniel & Revelation Comitee Series. (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2000),p. 245- 278.). Nesse estudo, um ponto especial pode ser destacado: a relação entre os 144 mil e a “grande multidão” de Apocalipse 7. Em vez de enfatizar as diferenças entre ambos os grupos, a autora apresenta diversas “marcas de identificação” entre eles – evidências de que podem constituir um só grupo. Assim como ela, outro acadêmicos adventistas, como Ekkehardt Mueller, um dos diretores associados do BRI, também favorecem essa posição. Os 144 mil são apresentados em duas seções, em Apocalipse: 7:1-8 e 14:1-5. No capítulo 7, o relato sobre os 144 mil é seguido pela descrição de uma multidão inumerável. A primeira grande evidência de que os 144 mil e a grande multidão podem ser o mesmo grupo é a própria estrutura do livro de Apocalipse. O capítulo 7 é um hiato, um parêntese entre o sexto e o sétimo selos. Ele responde a uma pergunta básica feita pelos ímpios no sexto selo. Diante da expectativa da vinda de Jesus, os ímpios clamam aos montes e aos rochedos: “Caí sobre nós e escondei-nos da face dAquele que Se apresenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia dEles; e quem é pode suster-se?” (Ap 6:16,17). Parafraseando, “quem poderá ficar de pé quando Cristo voltar?” Em 7:9, a resposta é direta: “Depois destas coisas, vi e eis grande multidão que ninguém podia enumerar... em pé diante do trono e diante do Cordeiro” (v.9). Mais à frente, no livro, os 144 mil são vistos em pé junto ao Cordeiro, no monte Sião (Ap 14:1). Os 144 mil e a grande multidão são descritos em momentos diferentes, como os únicos que podem ficar de pé diante de Cristo, em sua vinda à Terra. Isso deixa claro que ambos são o retrato do povo de Deus que estará vivo por ocasião da vinda de Jesus. A questão é: eles são dois grupos ou um só? Um grupo Assim como Beatrice Neall, Ekkehart Mueller, em seu artigo The 144,000 and the Great Multitude (“Os 144 mil e a Grande Multidão), apresenta argumentos convincentes em favor de que ambos os grupos são um só: (1) João ouve o número dos selados (144 mil), mas, na sequência, contempla uma grande multidão (7:4,9), assim como em 5:5,6 ele tinha ouvido sobre um Leão, mas viu um Cordeiro; (2) no capítulo 7, os 144 mil são os justos do tempo do fim descritos ainda na Terra; a grande multidão é um retrato desse povo já no céu; (3) os 144 mil são a descrição do povo de Deus no tempo do fim, que vai passar pela grande tribulação (representada pela liberação dos ventos); a grande multidão são os que já passaram pela tribulação (7:3,14); (4) os 144 mil são os selados antes da liberação dos ventos (7:3); a grande multidão logicamente precisou ser selada antes de passar pela grande tribulação (7:14). (Mueller, Ekkerhardt. The 144,000 and The Great Multitude”. Biblical Research Institute. Disponível em HTTP://migre:me/5NURu. O selamento e a grande tribulação são as principais marcas de identificação, conforme Neall chama, entre os 144 mil e a grande multidão. Ambas as marcas dão fundamentos para se enxergar semelhanças, não diferenças, entre os grupos. Os dois grupos foram selados e passaram pela tribulação. Não é a toa que, no livro O Grande Conflito, p. 648, 649. Ellen White se referiu aos 144 mil, citando versículos referentes à grande multidão (Ap 7:14-16). Assim, resta uma dúvida: o que poderia diferenciar os 144 mil da grande multidão? Haverá dois grupos de justos vivos quando Cristo voltar? Alguns argumentam que os 144 mil são as “primícias” (Ap 14:4), um grupo especial em relação a grande multidão. No entanto, “primícias” pode se referir aos 144 mil como os primeiros frutos da “colheita universal de redimidos de todas as eras”. Diante disso Mueller conclui que “é melhor entender que os 144 mil e a grande multidão são o mesmo grupo, visto por diferentes perspectivas.” Para ele, os 144 mil representam um “termo simbólico”, enquanto a grande multidão “descreve como a realidade”. O simbolismo dos 144 mil pode encontrar sua realidade na grande multidão em diversos outros aspectos, entre eles (1) origem étnica – João ouviu de um grupo composto por 12 tribos de 12 mil filhos de Israel, mas viu uma multidão de tribos (7:9); (2) número – João ouviu um número exato, mas viu uma multidão inumerável (3) (7:4, 9); (3) pureza – os 144 mil são descritos como puros, sem mancha, assim como a grande multidão vestidas de vestiduras brancas (14:4. 5; 7:14; (4) proximidade ao Cordeiro – os 144 mil “seguem o Cordeiro para onde quer que vá”, assim como a grande multidão serve de “dia e de noite” diante do trono e do Cordeiro (14:4; 7:15, 17); (5) serviço – os 144 mil são “servos de Deus”, e a grande multidão também “serve a Deus”(7:3, 15). Hans K. LaRondelle, eminente teólogo adventista, apontou os 144 mil como povo remanescente de Deus no tempo do fim, fiéis de todas as nações que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus” (Ap 14:12). Segundo La Rondelle, eles enfrentarão a crise final promovida no mundo pelo anticristo. Ou seja, ele enxerga nos 144 mil um simbolismo do remanescente que passará pela grande tribulação. (LaRondelle, Hans K. “Profhetic Basis of Adventism” Adventist Review. 1° de Junho-20 de Junho, 1989. Disponível em HTTP://migre.me/5NURX). Diante das evidências apresentadas, torna-se ainda mais claro que o número 144 mil é simbólico. O próprio contexto das passagens indica isso: tanto no capítulo 7:1-8, como em 14:1-5, a linguagem diretamente ligada aos 144 mil tem forte simbolismo – ventos, quatro anjos, quatro cantos, selamento na testa, homens virgens, doze tribos de Israel (a maioria extinta, além de a lista não corresponder à original dos doze patriarcas), etc. É mais coerente entender os 144 mil das 12 tribos de Israel como que simbolizando a unidade, perfeição, completude e vastidão da Igreja de Deus. (Neall, Ibid. 262, 269). Portanto, é possível concluir que os 144 mil simbolizam a grande multidão – a multidão inumerável que atravessará a crise final da Terra. Há razões para se acreditar que Jesus não virá para buscar um pequeno grupo de remidos, nem dois grupos de justos vivos na Terra, mas um remanescente fiel composto por uma multidão inumerável de todas as nações. Virá buscar um povo que terá passado por muitas dificuldades, mas que contou com a proteção de um Deus que lhes enxugará pessoalmente “toda lágrima” (Ap 7:17. Mais importante ainda é nos prepararmos para pertencer a esse grupo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Sábado Online

Consumir o tempo livre para esconder a falta de sentido Deus é contra o ócio? Cuidado, pense antes de responder. Vamos aos fatos. No Éden, Deus ordenou que Adão e Eva cultivassem o jardim. Esse é um argumento contra o ócio. Mas qual foi a primeira experiência na vida de Adão e Eva? Foi o sábado, um dia de... ócio! Deus tinha, sim, a intenção de que as criaturas tivessem tempo livre, e criou um dia especificamente para isso, para que fosse um momento em que o ser humano estivesse liberado de obrigações e pudesse se relacionar plenamente com o Criador e com o restante da criação. As tardes de sábado no Twitter, Orkut, Facebook, MSN, e em outras redes sociais não negam: para muitos de nós, jovens adventistas, descanso sabático virou sinônimo de bate-papo na rede. Não podemos julgar os motivos, mas propor aqui uma reflexão sobre essa prática e o que está implícito nela. Uma das formas que o ser humano encontrou de ocupar o tempo livre é o consumo. Já estamos “vacinados” contra o argumento de consumismo de bens e serviços, esses que a gente vê por aí embelezando as vitrines, sejam elas das ruas ou das telas. Além disso, como nos custam dinheiro, não podemos simplesmente comprar produtos o tempo todo. Mas raramente percebemos um outro consumo, que é imaterial, intangível e muito mais barato, características que o tornam ainda mais eficaz e irresistível: o consumo de “símbolos”, isto é, de imagens, informação, dados, que chegaram a nossa vida através de máquinas produzir comunicação como a televisão e o computador. Sendo assim, mesmo o bate-papo na rede é uma forma de participar dessa lógica de consumo. Mas qual a diferença entre conversar presencialmente ou na rede? Para responder, farei uma outra pergunta: você já conversou com alguém na internet deixando apenas a janela daquela pessoa aberta, concentrando-se permanentemente no que ela dizia, sem abrir outras janelas, sem clicar em mais nada, sem sequer tocar no computador a não ser para responder ao outro? Pois é, provavelmente não, justamente porque é isso que nos atrai na internet, essa possibilidade de preencher todo tempinho livre. Com computador ou outra máquina digital diante de nós, não temos que ficar esperando o outro elaborar seu raciocínio. Enquanto o outro pensa e escreve, podemos ir clicando e vendo fotos. Enquanto uma pessoa demora a responder, podemos acionar outra. Vendo bem, o que importa não é o outro, mas sim, preencher o tempo com o(s) outro(s). O Twitter sintetizou muito bem isso. A todo instante chega o tweet de alguém, assim ficamos o tempo todo ocupados. A rede é nossa aliada preferida na arte de matar o silêncio. Na conversa pela rede, a outra pessoa é muitas vezes somente um álibi para o que realmente queremos: matar o tempo, que é a verdadeira razão do consumo simbólico. E isso passa a ser uma necessidade a partir do momento em que o tempo livre não faz sentido, diferentemente do que Deus havia planejado. Ellen White diz que “Satanás bem sabe que todos os que negligenciam a oração e o estudo das Escrituras serão vencidos por seus ataques. Portanto, inventa todo artifício possível para ocupar a mente” (O Grande Conflito, p. 296). Deus sabia que era necessário ter tempo livre. Por isso, antes mesmo do trabalho, criou o sábado, tempo para se relacionar com Ele, para ler a Bíblia e orar. Se o tempo que Deus separou para Ele está sendo usado para “consumir”, pode ser que o sentido esteja em falta também em nossas vidas. E, para um cristão, esse é um sintoma muito sério para ser ignorado.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Relacionamento Conjugal: A Esposa que se cansou de ser mais uma coisa para o marido

Ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou ... os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que introduzissem à presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a formosura dela, pois era em extremo formosa.Porém a rainha Vasti recusou vir, segundo a palavra do rei; pelo que o rei muito se enfureceu e se inflamou de ira.( Ester Capitulo 1:) Nós lemos no livro de Ester que uma tal rainha Vasti não quis entrar na presença do Rei num momento de festa e isso fez que ela fosse deposta de sua condição de rainha e possibilitou a ascensão de Ester para o seu lugar. Costumeiramente, nós olhamos mais para a ascensão de Ester do que para a deposição de Vasti, mas hoje quero me deter na história dessa rainha deposta, que me parece alguém de muita fibra e que tem muito a nos ensinar, tanto a ricos como a pobres, tanto a homens como a mulheres. Veja que rei Assuero fez uma festa de duração de seis meses, com um único propósito de mostrar a sua riqueza e glória pessoal ( VEJA TODO O CAPÍTULO ). Com essa festa ele “dizia” aos seus convidados “vejam como eu sou poderoso”,“Vejam o meu ouro,meus troféus e conquistas”. E num determinado momento da festa, ele já bêbado de vinho, manda que tragam a sua presença mais um dos seus troféus, e então é chamada a sua esposa, a rainha Vasti. O rei queria mostrar a beleza de sua mulher aos seus convidados. Era mais um dos seus troféus, mais um sinal de suas conquistas, quem sabe até de sua virilidade masculina. Mas para a surpresa de todos, especialmente do Rei Assuero, o seu troféu, o seu objeto, disse “não”. Vasti recusou-se a entrar na presença do rei e de seus convidados para lhe servir aos seus caprichos egoísticos e materialistas. Foi um choque.Eu fico imaginando o burburinho na corte, todos assombrados com a decisão da rainha, tanto os convidados como os servos, ninguém conseguia entender os motivos dela para se negar daquela maneira ao rei.Como poderia alguém em sã consciencia desprezar a posição de rainha e o desfrutar de tanta riqueza. Fico imaginando quantas mulheres fariam qualquer coisa para estar no lugar dela, mas não ela, não a Vasti. Amados, a decisão dela não foi por ignorância, por desconhecimento ou por loucura, não. Foi uma decisão de uma mulher que se cansou de ser tratada como coisa, como objeto, como algo que vem depois do ouro e da prata, alguém que nada mais é do que a cereja em cima do bolo. Não, disse Vasti, chega!! Quero ser tratada como ser humano, que pensa, que tem sentimentos, que quer ser amada pelo seu marido, que quer participar de sua vida como um todo, como alguém que não se contenta com coisas, alguém que tem o seu valor próprio, que também tem outros brilhos além da beleza e do fato de estar cercada de riquezas.Eu desprezo tudo para não ser mais desprezada, essé deve ter sido o pensamento dela. Queridos, é difícil para mim como pastor dizer isso, mas vou correr o risco e dizer, há mulheres que servem aos seus maridos como “depósito de esperma”, objetos para momentos de festa, adornos, figuras secundárias nas suas vidas. Mesmo entre nós, evangélicos, há mulheres sem nome, cujo marido às vezes é tão famoso, que vive expondo seus tesouros, mostrando sua grandeza, no entanto, pouco se sabe sobre sua esposa. Há aqueles que crescem no ministério, mas crescem sozinhos. Há aqueles maridos que ainda acham que basta um pouco de dinheiro, quem sabe um cartão de crédito para uma visita ao shoping, umas roupas de marca, um carro novo, uma casa com uma fachada bonita e pronto, está feito, cumprindo assim o seu chamado de marido. Eu não quero aqui incitar as mulheres para que façam como Vasti, que deixem seus maridos egoístas e materialistas, que não tem olhos para vê-las, mas quero aqui provocar-me a mim mesmo e aos demais maridos para que entendamos que nossas esposas querem e merecem muito mais do que coisas, bens e status social. Elas querem se sentir gente, que é amada e reconhecida como alguém importante na vida dos seus maridos. Ouro e prata pode suprir algumas necessidades, porém, não todas. Vasti se cansou e considerou aquilo tudo como nada. O Rei Assuero deve ter imaginado no seu coração, essa mulher enlouqueceu.Colocou a perder um relacionamento com um rei poderoso como eu, mas não conseguiu entender que para Vasti poderoso seria se ele conquistasse muito mais do ouro e prata, reino e povos, mas que simplesmente conquistasse o seu coração e ali colocasse o seu selo real, mas ele não fez isso. Essa é a lição de Vasti para cada um de nós, que às vezes passamos a vida correndo atrás do lucro, atrás de conquistas, bens, e aquilo que deveria ser realmente importante acaba ficando em segundo plano.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Carta de Amor e Salvação

Pai, antes mesmo de começar propriamente a carta, gostaria de dizer algumas palavras a você. Primeiramente, quero dizer que, estou com saudades de você, acabei perdendo seu telefone e por essa razão não mais liguei e também acabei trocando o número do meu telefone. Estou bem aqui em São Paulo. Estou no UNASP, Engenheiro Coelho, (antigo IAE campus 2). Olha, também quero dizer que estou orando por você, pela tia Rosa, pelo tio Rubens, pela Babi, enfim oro por todos vocês. Manda um abraço para o tio Paulo. Ah! Manda um abraço estava me esquecendo, manda um abraço para a Rita. Acho que não me esqueci de mais ninguém, perdoe qualquer esquecimento. Acho que, podemos continuar com a carta. Esses dias, em uma das meditações que realizei pela manhã, antes de ir para a Universidade, foi à de Lucas cap. 15 vs 11 a 32. Mas, me detive apenas no versículo 20 que diz assim: “Então, levantando-se foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e compadecido dele, correndo o abraçou e beijou”. Pra Deus o meu Pai, o seu Pai não existe longe. Quero dizer aqui, partes das minhas reflexões que fiz durante a leitura bíblica. A primeira das muitas reflexões que tive é a seguinte: O homem de quem a parábola conta é Deus, os dois filhos sou eu e você. Esta história é a sua história. Você estava na Casa do Pai, tinha tudo do bom e do melhor, tinha uma família maravilhosa, uma mulher que te amava, um filho recém nascido, tinha cargos na Igreja, cantava em quartetos, pregava muito bem. Não se preocupe, não irei falar muita coisa. Apenas vou dizer que você se enfadou das coisas de Deus. E isso é muito grave, não é normal. Você há vinte e poucos anos está trocando a Salvação “por um prato de lentilhas”, você sim, pode estar longe de Deus, distante, mas Ele nunca estará longe, distante de você. Olha, não estou te condenando, nem muito menos apontando os seus pecados que você no passado fez e que, agora, hoje, se refletem. Apenas, quero dizer o seguinte: “Quase sempre quando pai e filho estão distante um do outro, em algum momento da vida acontece uma tragédia. Assim é também na vida espiritual, quando nos afastamos dos caminhos de Deus, ah você pode crer as conseqüências aparecem. Você pode ir muito “longe” como você já foi, mas muito longe mesmo. Ele, ainda assim, nunca se cansa de me amar, Ele nunca se cansa de amar você pai." Pai, meu sincero desejo é que você mude de vida. Volte para Deus. Mas isso só vai acontecer quando você der o primeiro passo na direção de Deus, Ele estará ali ao seu lado, vai abraçar você, beijar você, curar suas feridas, esquecer o passado, vai abraçar, beijar e dizer-lhe: “Filho Eu, há muito que espero abraçar você de novo”. A relação entre pai e filho, ou pais e filhos, filhos e pais é uma relação fantástica. Hoje, colho as bênçãos de uma relação fantástica e gostosa com Deus. Queria muito voltar ao passado e refazer a minha história envolvendo você, mas o tempo não volta. Deus não fez absolutamente nada para que você O abandonasse assim, sem mais sem menos. Olha, queria encerrar a carta nas próximas linhas, mas não irei fazê-lo. Tenho algo para compartilhar com você. Quero que você preste muita atenção no que vou escrever: “Se você quiser voltar para os braços do Pai, você será muito abençoado. Algumas bênçãos, não são para todas as pessoas, são apenas para aqueles que se entregam a Vontade do Pai”. No salmo 91:1, 4 e 7 tem algumas idéias muito interessante, lindas por sinal. A primeira delas é a seguinte: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará”. Muitas vezes, lemos esse verso, mas poucas são as vezes que paramos para analisar, refletir, compreender. O que esse verso significa? Significa que, são bênçãos para quem investe tempo para a comunhão com Deus, bênçãos para quem deseja voltar para os braços do Pai. No versículo 4 deste salmo, há uma outra idéia: “Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro”. Bênçãos para quem quer se sentir seguro sob a proteção de Deus. Bênçãos para quem deseja buscar a proteção de Deus, bênçãos para quem quer voltar a descansar nos braços do Pai. Bênçãos para quem escolhe conversar com Deus. E, antes de concluir, a carta nesse mesmo salmo tem outra idéia muito linda ela diz assim: “Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido”. Bênçãos para quem se cansou de sofrer na vida e agora, hoje, procura se reconciliar com Deus. Bênçãos para quem escolhe permanecer e voltar aos braços do Pai. Bênçãos para que escolhe tomar tempo com Deus. "Pai gostaria que essa carta falasse fundo ao seu coração. Não quero seja simplesmente apenas uma carta qualquer. Olha, continuarei orando por você." Antes de guardar a carta, gostaria que você ouvisse a voz de Jesus falando através desse verso: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados (e afastados) e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. (Apocalipse 3:20). Ouça a voz de Jesus, abra a porta do seu coração e retorne para Seus braços. Pensamento para Reflexão: Amigo, Deus promete para cada um de nós, uma vida ao Seu lado. Será muito doloroso passarmos 40, 50, 60, 70 ou 80 anos de nossa vida e descobrirmos que passamos a vida toda achando que estávamos salvos e na verdade não estávamos nem sequer na lista. Precisamos pela fé achegarmos aos pés da Cruz de onde sai poder para vencermos as lutas, as tentações desta vida. Quer vencer? Corra a Jesus. Jesus te ama, Ele não quer perder você. Ele espera por você de Braços abertos.Está você de braços abertos para O receber em sua vida?

domingo, 12 de junho de 2011

Meu Tributo a Deus


Em Setembro fará quatro anos, que possuo este blog. É com imenso prazer e alegria e surpresa que comemoro este quarto aniversário do meu blog. Já explicarei ao leitor o motivo de minha surpresa.
Durante esses quatro anos, postei vários artigos, melhorei o visual da página, coloquei vídeos musicais e de pregação a fim de enriquecer e potencializar esta ferramenta que, é um prazer mexer, melhorar e aprimorar para que você querido leitor, tenha o máximo de enlevo espiritual. A Deus seja a honra e a glória.
Quando, induzido por um amigo, decidi colocar esta ideia em meu coração de criar um blog no qual eu pudesse colocar artigos religiosos, esta ideia não me saiu mais da minha mente. Todos os dias pensava nesta ideia que por sinal não demorou muitos dias e lá estava eu em frente ao computador pesquisando como se fazia um bom blog e aí está hoje: Pianista Adventista (IASD). Pensei comigo mesmo que apenas seria mais um blog no meio de tantos que existem por aí. Mas hoje, percebo que não é bem assim. Mais uma vez eu agradeço a Deus e a você querido leitor.
Certamente, este blog está cumprindo seu papel: Anunciar a Vinda do Senhor. Posso te afirmar que, muito me alegra ter um blog na internet no qual esse blog é um conduto, um meio, um mecanismo pelo qual você poderá chegar a Deus em qualquer momento de sua vida.
Agora sim, quero manifestar a minha surpresa que por sinal é ótima. Esses dias estava mexendo no meu blog e descobri algo que merecia e merece atenção de todos. Quando olhei na primeira oportunidade logo após a entrada no blog, eu agradeci a ao Pai do Céu.
O meu blog é visto por dez países. Vocês não entenderam, vou repetir, dez países. Gostaria de parabenizar esses países e dizer-lhes através deste blog o quão eu estou agradecido a Deus.
Nunca imaginei que, meu blog em quatro anos de existência fosse atingir a marca de dez países visitando meu blog todos os dias. Não era a minha intençao quando criei o blog, ter esse alcance internacional, mas quando orava a Deus e conversava com meu amigo percebia que eu tinha condições suficientes de construir um bom blog e finalmente pela grala de Deus consegui levar avante este meu pequeno projeto.
 Quero dar aqui, as minha congratulações e saudações aos seguintes países: Brasil, Estados Unidos, Japão, Portugal, Alemanha, Espanha, Bélgica, Angola, Argentina, Reino Unido. Sou muito grato a Deus, pelas pessoas desses países pois quero ver cada uma dessas pessoas no Céu. Quanto almejo a Vinda do meu Senhor!
Agora, mais do que nunca desejo ver essas pessoas no Céu, onde lá abraçarei cada pessoa, conversarei com cada uma delas, e direi a elas que, o quão feliz elas me deixaram em saber que meu blog, estava sendo lido por um japonês, brasileiro, espanhol, americano, enfim saber que meu blog foi útil na salvação de cada um delas. Sabe, o que me deixa feliz é o seguinte: eu vou dormir daqui alguns instantes (agora, são 01:02 da manhã) neste momento são exatamente: 12:00 lá no Japão, eles estão almoçando, e alguém deve estar acessando meu blog. Enquanto estou dormindo aqui no Brasil, estou salvando pessoas ao redor do mundo da morte eterna com meus vídeos pastorais e musicais. Só a Eternidade me dirá o quão foi recompensador ter um blog no qual eu fosse o diretor dele.
Isso para mim, está sendo uma das realizações pessoais mais bem sucedidas na minha vida. Se tenho algo para agradecer a Deus por esta ideia maravilhosa, esse algo te nome e sobrenome: Pianista Adventista.
Contudo, quero dizer-lhe uma coisa: "Deus, abençõe a cada um de vocês. Que cada pessoa que acessar o meu blog sinta a Paz do Espírito Santo em sua vida. Que as mensagens aqui postadas, sirvam de alento, refrigério, descanso, bálsamo, para as vossas almas cansadas".
Antes, porém de encerrar, quero dizer a você sobre meus alvos. Desejo alcançar vinte países, manter os que já estão registrados em meu blog e agregar vinte novos países. Deus irá me ajudar neste meu objetivo, pois esse blog tem sido alvo constante de minhas orações desde quando criei.
Concluindo, então, este meu tributo a Deus. Desejo fortemente agradecer a você e a Deus principalmente pois Ele sempre me dá ideias novas, bons artigos, bons vídeos, enfim maneiras de deixar meu blog mais jovem, atraente, e principalmente espiritual.
Finalmente, desejo as palavras de Moisés as minhas nesta madrugada gelada de inverno aqui no Brasil. Eis aqui a prece:
"Que o Senhor te abeçõe e te guarde.
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti.
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz" (Números 6:24-26). Que por meio deste blog, Deus seja sempre muito honrado e glorificado. Amém.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

LOUVOR E ADORAÇÃO


“Deus habita no meio de uma adoração sincera e verdadeira”.

Certa vez, em minha sala de aula na faculdade, estávamos apresentando um seminário sobre as diversas religiões que existem em nosso país.
Não é de se admirar que nas religiões em geral, o louvor é uma expressão sublime de alcançar o coração e o favor de Deus.
A Bíblia está repleta de passagens falando de adoração, ex: Deuteronômio 26:10; I Crônicas 16:29; Salmos 95:6; Salmos 96:9; Mateus 4:10; João 4:24; Apocalipse 14:7; Apocalipse 22:9.
Este presente artigo não responderá a todas as perguntas concernentes em relação ao louvor e a adoração sincera.
Afinal de contas nem tudo tem uma resposta simples.
Essas passagens citadas acima invocam a adoração ao soberano Deus. Em relação ao louvor e adoração está inserida também a reverência, a maneira de nos portarmos diante de Deus. A Bíblia também menciona em diversas passagens sobre reverência veja:
Êxodo 3:5; Josué 5:15; Salmos 4:4; Salmos 33:8; Salmos 89:7; Habacuque 2:20.
Poderia enumerar mais passagens sobre a verdadeira adoração e sincera reverência a Deus. Mas creio que, você querido leitor, ao ler todo este artigo irá descobrir qual é o objetivo deste artigo.
Lendo a Bíblia atentamente, podemos ver que, a adoração é ininterrupta do começo ao fim (coincidência ou não, a adoração e a reverência não param em Apocalipse, aliás, amém por séculos infindáveis).
Contudo, devemos prestar atenção aos pequenos detalhes em relação à reverência e adoração. Poucas pessoas gostam, apreciam, se dão bem em falar desse assunto tão especial, sagrado e de suma importância.
No entanto, muitas vezes em nossa vida diária e corriqueira, não damos o devido valor e consideração.
Um exemplo claro disso que estou escrevendo aqui agora, é o povo de Israel no passado. É de profunda admiração, o tamanho respeito que eles tinham para com YAHWEH nos momentos das festas e na hora do sacrifício.
Por que não voltarmos às origens no quesito de adoração e reverência? Estamos certos de que, nós estamos no caminho da verdadeira adoração e reverência, mas isso ainda não é o suficiente, precisamos tornar isso prático, real em nossa vida particular para depois manifestarmos isso na igreja.
Hoje, como povo separado de Deus, sacerdotes reais, nação santa, propriedade exclusiva de Deus, devemos melhorar mais do que estamos melhorando em nossas várias igrejas Brasil afora. Deus habita no meio de uma adoração sincera e verdadeira. 
Os músicos que estão empenhados em realizar esses momentos de Louvor e Adoração devem se consagrar cada dia ou buscar urgentemente essa consagração para daí então termos um Louvor e uma Adoração sincera, verdadeira, genuína e de qualidade para que Deus aceite esse nosso Louvor em nossa esfera de pecado.
Concluímos então que, para Deus aceitar nosso louvor e adoração, devemos todos os dias buscar a Deus em oração e com o coração contrito. Não devemos deixar ou dar brechas para o inimigo de nossas almas colocar fogo estranho em nossas congregações país afora.
Sempre devemos nos perguntar: “Será que o que estou fazendo em relação ao louvor e adoração é correto diante de Deus?” É de suma importância que façamos essas e outras perguntas.
Vamos erguer nossa bandeira da verdadeira adoração e singeleza de coração para que o nosso louvor seja mais autêntico e sincero.    

 



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Qual é a Vontade de Deus para a Sua Vida?





Nos últimos meses, mais do que nunca, tenho lidado com a questão da vontade de Deus para minha vida. Há duas razões para isso. A primeira é que estou em um momento decisivo em minha carreira profissional. Não se é da vontade de Deus que eu continue trabalhando no local em que vivo atualmente ou se devo seguir em frente. E se for da vontade que eu mude daqui, aonde será que Ele quer que eu vá? Devo trabalhar ou voltar a estudar? A segunda razão é que uma amizade bastante próxima que valorizei por muito tempo (e que parecia ser a vontade de Deus para minha vida) desmoronou. Isso me deixou confuso em relação a todas as vezes que tinha certeza de que era a vontade de Deus manter essa amizade. Isso lhe soa familiar?

Conhecendo a Vontade de Deus

Sou como qualquer cristão que deseja fazer a vontade de Deus – que, segundo Paulo, é “boa, agradável, e perfeita” (Rm 12:2). Em seu livro The Mystery of God’s Will [O Mistério da Vontade de Deus], Charles Swindoll menciona que “em nossos momentos de maior reflexão e maturidade, queremos fazer a vontade de Deus”. Portanto, para mim, a questão não tem sido se quero ou não fazer a vontade de Deus, e sim como identifica-la com absoluta certeza.

Esse pode ser um assunto muito amplo e assustador. Com perguntas parecidas com as minhas, muitos estão interessados em saber a vontade de Deus  ao escolherem sua profissão.

Outros suplicam pela vontade de Deus ao planejar o casamento e escolher um (a) companheiro (a) para a vida. Quero enfatizar, no entanto, como os cristãos entendem a vontade de Deus para a vida em termos mais amplos. O que é necessário realmente para que isso aconteça? Para que fique bem claro, este artigo não responderá a todas as suas perguntas relacionadas à busca da vontade de Deus. Afinal de contas, nem tudo tem uma reposta simples.

Iniciando a Busca

A Bíblia tem muito a dizer sobre a questão de como entender a vontade de Deus para nossa vida. Neste artigo quero ressaltar a perspectiva de Romanos 12 traz à discussão. Embora não se trate de uma discussão exaustiva (ou sistemática), é um bom ponto de partida.

Por meio de Romanos 12, compreendi ser necessário ter uma experiência de conversão genuína contínua antes que possamos começar a entender a vontade de Deus. Tal conversão deve acontecer ao utilizarmos por completo os dons que Deus nos deu para o ministério. Romanos 12, em especial os dois primeiros versículos, é um capítulo bastante conhecido por muitos. Paulo dá suas dicas importantes sobre como descobrir a vontade de Deus. Ele começa fazendo um convite aos seus leitores: “Portanto, rogo vos, irmãos, pela compaixão de Deus que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (v.1). Você já pensou no que Paulo queria dizer aqui? Ao ler o resto do capítulo, você perceberá que Paulo está falando sobre o uso dos dons e talentos dados a nós por Deus.

Nos versículos 5 a 8, ele exorta a igreja a aceitar a diversidade de dons concedidos e usá-los com amor. Ele escreve: “Temos diferentes dons, segundo a graça que nos é dada. Se é profecia, seja ela segundo a medida da fé” (v.6).

Portanto, enquanto esperamos descobrir a vontade de Deus para nossa vida, devemos continuar usando nossos talentos e dons para Sua glória e a fim de avançar Seu reino. A vontade de Deus não é revelada àqueles que apenas sentam e esperam.

Pelo contrário, é revelada àqueles que estão ativos no ministério e usando os dons que Deus lhe deu.

Swindoll reitera isso e sugere que “seguir a vontade requer fé e ação”. Ellen White também enfatiza esse princípio importante ao afirmar que “a atividade penetra por toda a criação, e a fim de que cumpramos a nossa missão devemos também ser ativos”.

Em segundo lugar, assim que estivermos comprometidos com Seu serviço, é por meio desse comprometimento que experimentaremos a conversão contínua através da transformação de nossa mente. Paulo continua dizendo: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (v.2).

A frase “para que sejam capazes de experimentar e comprovar” indica que deve ser cumprida a fim de que algo aconteça. A palavra grega utilizada por Paulo para “transformem-se” é metarmorphoo, da qual se origina a palavra “metarmorfose”. Esse termo implica uma mudança fundamental. Não uma superficial, mas a que afeta a pessoa por completo. Segundo Paulo, quando mudamos, somos capazes de experimentar e comprovar a vontade de Deus.

Da mesma forma que uma borboleta passa pela metarmorfose de lagarta a borboleta adulta, nossa mente precisa passar por uma mudança semelhante. Isso acontece ao utilizarmos nossos dons e talentos no serviço de Deus. É bastante difícil imaginar um crescimento cristão equilibrado sem usar os dons para Deus.

Na carta aos Efésios, ao se referir ao assunto do uso dos dons espirituais com relação ao crescimento espiritual, Paulo buscou esse fato ao escrever: “E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e  outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4: 11-13).

Em resumo, a vontade de Deus é revelada àqueles que estão crescendo espiritualmente em Cristo por meio do uso de seus dons espirituais. Compreensão espiritual acontece ao agirmos. A ação produz o crescimento espiritual que é necessário para esclarecimentos espirituais.

Vivendo de Verdade

Eu me lembro de um programa da Hope Channel chamado Really Living (Vivendo de Verdade). O programa estava apresentando um casal que, naquela época, trabalhava em um país africano como médico-missionário. Não recordo todos os detalhes deles, mas algo que realmente não esqueci foi o fato de eles terem se encontrado lá ainda solteiros, respondendo a um chamado de Deus para a vida. Não somente responderam ao chamado de Deus, como também encontraram um cônjuge compatível no processo. Mesmo que tenham tido diferenças culturais (ela era da Europa, e ele, dos Estados Unidos), com certeza tinham muito em comum pelo simples fato de que ambos compartilhavam interesses mútuos e um chamado divino semelhante. Essa certamente não é a experiência de todo cristão, mas pode servir como exemplo de pessoas que encontram a vontade de Deus enquanto utilizam seus dons.

Ao buscar conhecer a vontade de Deus, há uma pergunta que você precisa fazer de acordo com Romanos 12: você está crescendo em Cristo pela utilização completa dos dons que Deus lhe concedeuenquanto busca Sua vontade para a vida?

Todos os textos Bíblicos foram extraídos da Bíblia Thompson

Ellen Gold Harmon White, Educação, p. 214.  

              




quinta-feira, 2 de junho de 2011

UMA HUMANIDADE CARENTE




Esses dias estava, lendo uma história que me chamou muita atenção pelo seguinte aspecto: Falta de Religião na vida dela. Eis aqui a história:

Margareth era uma cidadã inglesa. Na família onde fora criada não foi acostumada a expressar sentimentos de carinho e afeto pelos outros. Margareth tinha poucos amigos, e achava que não precisava de companhia nenhuma.

Em sua juventude havia um jovem que estava demonstrando certo interesse por Margareth, mas Margareth por ser arrogante, e ele o Jack ser tímido nunca chegaram ao namoro.

Ao passarem-se os anos Margareth tornou-se uma adulta e logo depois uma anciã. Ela jamais se casou, nem tampouco teve filhos.

Margareth morreu na virada do ano 2.000. Embora não gozasse de boa saúde, a causa mortis não parecia ter nenhuma relação com qualquer doença conhecida. O que se sabe é que ela foi encontrada dura sobre sua cama, com os olhos abertos, os dentes cerrados e, o mais estranho, fortemente agarrada a uma boneca de pano que só foi retirada com a ajuda de dois médicos legistas.

Que história triste. Há um texto na Bíblia que Deus colocou a eternidade em nosso coração e isso faz sentido com outra parte da Bíblia que também concordo já que todos buscam uma referência na questão da adoração. Eis a passagem:

“Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns de nossos poetas tem dito: Porque dele também somos geração” (Atos 17:28).

Pois bem, pessoas solitárias, sem Deus nunca foram tão longe na vida, sempre mais cedo ou mais tarde todos eles acabavam reconhecendo a Soberania e a necessidade de Deus em suas vidas.

A passagem acima revela o quão longe a humanidade está de Deus. Mas parece que, não aprecia essa busca, essa necessidade de se ter um Ser em sua vida preenchendo o vazio que existe nas pessoas.

No entanto, para as pessoas que vivem sem Deus a vida delas é como dizia Larmatine: “Uma onda soluçante ao vento”. Por mais que ela (e) pense que: Sexo, Dinheiro, Álcool, Drogas “satisfaçam as suas necessidades, floreiam a vida”, ela tem que dar um jeito de pensar que tudo que ela (e) tem é passageiro, ilusório, corriqueiro “uma onda soluçante ao vento”, que hoje você tem ou sente e amanhã ou depois desaparece e o vazio volta com força total e é por isso que vários artistas famosos morrem de diversas maneiras e formas: Overdose (o mais comum entre eles), assassinato, estrangulado pelo próprio lençol, revólver, AIDS, depressão porque não, enfim são vários “caminhos” que uma pessoa sem Deus tem para dar cabo à sua vida.

Nós, somos de certo modo crianças de que o texto fala e coloca como ilustração. Desde que o homem saiu do paraíso, nós já necessitávamos de alguém Superior em que podemos confiar e nos entregar.

Infelizmente, a humanidade nunca vai reconhecer cem por cento que precisa de Deus, isto é terrível! Foi assim com Adão e com Eva, eles não queriam aceitam que fizeram pecado, e que uma vez feito isso precisavam urgentemente de Alguém para oferecer-lhes a paz e a tranquilidade novamente.

Há outro texto da Bíblia que reforça essa ideia de dependência a Deus. Vejamos:

“pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção há em Cristo Jesus”.

Viram só? Nós, mais do que nunca dependemos de Deus para tudo nesta vida.

Concluímos então que, precisamos a todo instante sem qualquer interrupção, estarmos conectados a videira que é: Cristo Jesus. Nunca percamos a esperança de herdarmos a Vida Eterna.



      



  

  










quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dois Cimentos no Casamento -2



E a mulher trate o marido com todo o respeito. Efésios 5:33



As diferenças entre homens e mulheres são apenas para mostrar maneiras diferentes de pensar, sentir e agir. Nesse caso, as diferenças devem ser celebradas e colocadas lado a lado em lugar de uma contra a outra.

Em Efésios 5:21-33, encontramos uma espécie de manifesto sobre o casamento: “Homens, amem, sua mulher; mulheres, respeitem o seu marido.” Paulo estava falando das atitudes que os cristãos devem trazer para o casamento. O mandato dele não diz: “Respeite seu marido quando ele chegar cedo em casa ou quando for perfeito.”

Dentro do círculo familiar, o respeito deve vir acompanhado de amor.

Respeito sem amor acontece na guarnição militar por causa da hierarquia; porém, não existe ali nenhuma demonstração de carinho. Marido e mulher podem até discordar em algumas coisas, como, por exemplo, sobre a educação dos filhos ou sobre como a casa está sendo dirigida; mas sempre com muito respeito.

A mulher deve ter em mente algumas características peculiares do homem a fim de demonstrar respeito. Os homens são competidores e “caçadores”, mas são frágeis. Ganhar, ter sucesso, superar desafios, é tudo o que eles desejam. Os homens são motivados para conquista e realização. Se eles têm sucesso em uma área em particular da vida, desejarão investir tempo e energia nessa área. É por isso que eles precisam da esposa para apoiá-los. Se a esposa conquista a confiança do esposo e o anima a seguir, será de grande ajuda para ele.

Os homens são mais independentes. Desde a infância, os meninos se sentem mais livres que as meninas e escapam facilmente. Eles não gostam de se sentir vigiados ou controlados pela mulher.

Posso mostrar respeito valorizando a vontade do outro, reordenando o que quero, e, por, vezes, deixando de lado minha agenda e renunciando a muitas coisas pelo bem maior: a Família.

Os homens têm mais habilidades para controlar a emotividade do que as mulheres. Agem primeiro, e depois pensam. Diante do risco, torna-se agressivos.

A mulher demonstrará respeito ao marido acreditando nele, em seus sonhos, apoiando-o permanentemente em suas decisões. E, para entender o cérebro masculino e feminino, é necessário muita paciência e amor.

Faça esta linda declaração ao seu cônjuge hoje: “Nosso amor não conhecerá limite à sua resignação, fim para sua confiança, desvanecimento em sua esperança. Nossa vida juntos terá grandes qualidades: fé, esperança, amor. Mas o maior deles será o amor” (cf 1° Cor. 13:13).      






segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dois Cimentos no Casamento -1


Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo. Efésios 5:33.



John Gottman, depois de estudar durante vinte anos a vida de dois mil casais, escreveu o livro Por Que os Casamentos ou Dão Certo, chegando a acertar 94% das previsões de quem iria permanecer casado ou se separar. Ele descobriu que, independente do estilo de casamento que o casal adotasse, dois itens básicos estavam presentes: respeito e amor.

Mesmo que o apóstolo Paulo não fosse conselheiro matrimonial, conhecendo as diferenças no funcionamento da mente de homens e mulheres, emitiu conceitos que são confirmados hoje no relacionamento familiar. Enquanto os maridos desejam e esperam respeito, as esposas desejam e esperam amor.

O pedido para o marido amar a esposa é tão forte quanto o pedido para a mulher respeitar o marido.

De que maneiras o marido pode demonstrar amor pela esposa?

1. Dividindo as responsabilidades em casa. Se os dois trabalham fora, os dois deveriam também trabalhar juntos dentro de casa.

2. Elogiando o novo look, o novo penteado, o novo vestido, a organização da casa e o prato especial.

3. Na hora de conversar, desligue a TV, feche o jornal ou revista e dê atenção completa ao que ela está falando, sem interromper.

Os homens deveriam saber também que:

1. As mulheres são protetoras, cuidam do aconchego da casa, e por isso precisam de carinho e segurança;

2. Elas procuram segurança. Por isso ao escolher o par, elas valorizarão parceiros que demonstram cuidado na maneira como gastam o dinheiro.

3. A esposa espera receber carinho do marido e ajuda na educação dos filhos.

4. As mulheres não são tão competitivas como os homens, que dão ênfase ao ganhar. Ao brincarem juntas as minimizam qualquer hostilidade.

5. A mulher tem pouca habilidade para controlar emoções. A tendência da mulher é pensar e sentir antes de agir.

Hoje o marido poderia falar para a esposa, parafraseando 1 Coríntios 13: “Eu darei a você um amor paciente, bondoso e que permanece. Prometo para você um amor que não seja ciumento nem possessivo; que não seja orgulhoso ou egoísta; um amor que não seja rude ou sem consideração. Meu amor por você não insistirá em meus próprio caminhos, não se irritará nem se ressentirá. Não guardará uma lista de erros ou falhas, mas se regozijará quando o bem prevalecer.”           

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Esperança para você


Ao comentar com franqueza, a difícil situação de sua vida, uma jovem disse: Desejava ser popular entre os rapazes. Um dia, cedi a tentação no banco traseiro de um carro. Fiquei grávida e tive um bebê, mas logo perdi o filho que tanto amava e me tornei viciada em drogas. Agora sou prostituta.” E ela termina seu relato perguntando: “Há esperança para mim?”

A história inquietante dessa jovem não é única. De uma ou outra maneira, representa todos nós nos momentos de opressão ou diante das mais variadas situações problemáticas. Quantas pessoas se sentem como essa mulher! Trata-se de seres que, em meio às angústias, almejam paz para o coração atribulado.
Talvez seja o jovem de vida irregular que busca com ansiedade melhorar seu mundo interior, ou o adulto que necessita preencher o vazio da alma com um padrão diferente de conduta. Enfim, podem ser seus amigos ou os meus que procuram afeto e compreensão para o pesado fardo que suportam.

Todos esses corações angustiados fazem a si mesmos a grande pergunta: “Existe esperança para mim?” Aqui tenho o prazer de compartilhar uma resposta favorável: “Sim, existe esperança!” Houve esperança para a mulher que venceu sua vida de libertinagem e hoje é uma nova pessoa. Continua havendo esperança para o jovem que perdeu seu rumo e para o adulto que sonha com uma vida plena e radiante.

Com essa visão positiva e otimista, veremos neste artigo o enorme valor da esperança, e como nosso coração pode se encher de felicidade. A verdadeira esperança é muito mais que uma simples perspectiva ou mero desejo. É a certeza de que todo mal pode ser vencido, e que tudo o que está torto pode ser endireitado. É uma atitude mental tão renovadora que a chamamos de “âncora da alma segura e firme” (Hebreus 6:19). É a âncora que sustenta a vida; que dá paz e segurança na tormenta; que tira a desesperança do coração angustiado.

Dois pacientes do interior do país acabavam de ser atendidos pelo mesmo médico. Quando o profissional recebeu os resultados  das análises que havia solicitado, deu o diagnóstico de cada caso. Um dos pacientes estava gravemente doente, com pouca chance de sobreviver. O outro não tinha nada sério, e esperava-se que sarasse em pouco tempo.

Devido à distância em que viviam os doentes, foram-lhe enviados pelo correio os respectivos diagnósticos, mas, por uma infelicidade, os nomes foram trocados. A consequência foi que o doente que tinha pouca possibilidade de se recuperar continuou vivendo, ao passo que o outro morreu, embora sua doença não fosse séria.

A esperança salvou o paciente cuja doença era grave, e a desesperança matou aquele cuja enfermidade era leve. Como se vê, a genuína esperança comunica valor e otimismo, assegura a fortaleza espiritual e aumenta as defesas naturais do organismo. Como, então, não cultivar essa extraordinária virtude? Precisamos de esperança, ainda mais sabendo que o que é sentido no estreito âmbito do coração humano influencia a sociedade e o mundo.



O mundo de hoje

Como está o homem, assim está o mundo: com problemas de toda espécie e sem uma saída certa à vista. O próprio planeta está sendo sacudido por violentos terremotos, devastadores furacões, perigosas erupções vulcânicas, arrasadoras inundações, e desoladoras secas, além do temível “efeito estufa”, que está mudando o clima em diversas regiões da Terra. A esse quadro soma-se a obra predadora do homem, que contribui com a alteração do equilíbrio ecológico da crosta terrestre. Mas essa realidade física, preocupante como possa ser, não é o aspecto mais relevante entre os problemas que afligem a humanidade.

O que mais afeta o mundo não são os desastres naturais, e sim as ações contaminadas dos seres humanos, as injustiças cometidas contra os mais indefesos, o espírito belicoso dos mais fortes, a moral permissiva que arruína milhões de famílias, os vícios que degradam e encurtam a vida, a insegurança que instala o roubo e a morte nas ruas das grandes cidades. Esses são os piores inimigos que dominam a Terra, como resultado do egoísmo e da maldade sem restrição.

As palavras do antigo profeta Isaías poderiam ser aplicadas ao mundo de hoje: “As vossas mãos estão contaminadas, [...] os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere maldade. [....] Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar” (Isaías 59: 3, 14). Mas, não importa qual seja a condição espiritual do mundo, uma esperança luminosa paira no horizonte.

O seguinte relato ilustra como pode estar próxima a esperança. Certa noite de densa escuridão, um homem caminhava por uma solitária vereda montanhosa. Numa curva do caminho, ele escorregou e caiu no precipício. Contudo, na queda, ficou enganchado num forte galho de uma árvore, com os pés pendurados no vazio. Desesperado, o homem tentou subir pela árvore, mas isso lhe foi impossível.

Ali estava o pobre viajante: pendurado pelos braços, com os músculos em extrema tensão e o coração carregado de terror. Finalmente, sem forças, o infeliz se deixou cair no abismo. Mas, para sua incrível alegria, a queda foi de somente vinte centímetros! Ele estava a uma pequena distância da terra firme, e não sabia.

Muitas pessoas, e mesmo o mundo podem se encontrar à beira do precipício, com a convicção de estar às portas da tragédia final. Mas por que não pensar também que existe uma esperança alentadora? Por que não considerar que a solução está à vista? Talvez tão próxima como a curta distância que salvou a vida do viajante da montanha!



Nossa maior esperança

A verdadeira esperança não se limita a uma atitude mental positiva; é muito mais que o sonho de um otimista. Tampouco está baseada nas promessas encantadoras dos grandes líderes da Terra.

Na realidade, não existe ação ou pessoa que possa acender uma esperança no fundo do coração humano.

Então, onde está o segredo? Onde está a fonte de tão alta virtude? É uma utopia falar sobre ela, ou é algo alcançável? Ao longo da história, a humanidade tem depositado sua confiança em sistemas políticos, para depois ficar totalmente desencantada, frustrada e sem esperança. Durante séculos, se pensou que a razão e a inteligência humana (os sistemas filosóficos) trariam esperança para nosso planeta, mas, em vez disso, apenas ajudaram a aumentar a crise existencial das pessoas. Em contrapartida, milhões de pessoas nos asseguram que a maior esperança do mundo foi e continua sendo Jesus Cristo. Ele é a fonte da esperança para o planeta e para cada um individualmente.

Esse humilde Menino de Belém, esse excelente Carpinteiro de Nazaré, esse cativante Pregador que comoveu as multidões, esse sábio Mestre que compartilhou o melhor ensino, esse ilustre Reformador que ainda continua transformando vidas, é o filho de Deus, que veio ao mundo revelar o amor mais profundo do Universo e estabelecer a maior esperança de todos os tempos.

Procure onde quiser, e você não encontrará outro que se pareça com Ele.

Convido você a conhecê-Lo como seu Salvador. Aproxime-se dEle, mesmo que seja apenas para saber de quem se trata. Você descobrirá o Amigo mais maravilhoso, como uma vez eu também descobri. Se preferir, não acredite de início nEle. Mas, com o coração sincero e com objetividade, analise a vida e a obra desse supremo Personagem de ontem, de hoje, e de sempre. Você se surpreenderá à medida que conhecê-Lo melhor.

Preparei este artigo de maneira coloquial, para você sentir que estou conversando com você sobre o assunto mais transcendente de todos. Gostaria de lhe dizer que, além de ser nossa maior esperança, Jesus é também nosso constante Ajudador.

Durante os dias da Primeira Guerra Mundial, realizava-se a famosa “prova de Kitchener”, por meio da qual eram testados os regimentos ingleses para ver se estavam batalha. A prova consistia em caminhar um longo trajeto pelas piore estradas, e, por fim, cada soldado deveria se encontrar em seu respectivo lugar em correta formação.

Certo regimento da infantaria, que foi submetido a essa dura prova, tinha entre seus soldados um rapaz inexperiente e de pouca força física. A prova era realizada no norte da Índia, sobre um caminho desértico de areia, num dia de muito vento e calor. Durante os primeiros quinze quilômetros transcorreu bem, mas logo o jovem soldado começou a fraquejar.

Felizmente, seu companheiro era um soldado experiente e robusto, a quem o jovem disse: “Estou ficando cansado.” “Ânimo, pois falta pouco!”, respondeu o companheiro. Se você falhar, todos nós seremos reprovados. Dê-me seu fuzil! “Mais tarde, lhe disse: “Dê-me sua mochila!”E assim pouco a pouco, o esgotado jovem foi aliviando sua carga”. Por fim, quando haviam passado pela difícil prova, entre os soldados estava um com as costas vazias. Seu corajoso companheiro havia levado a carga no lugar dele.

Quando no caminho da vida, o fardo é pesado e temos dificuldades para continuar, convém recordar que também temos ao nosso lado um companheiro forte e vencedor: Jesus, o Filho de Deus. Ele pode tirar de nosso coração toda carga, toda dor, toda frustração, todo fracasso...... Ele nos alivia o peso da vida e nos enche de renovadas esperanças. Ninguém pode nos ajudar tanto como esse Amigo!

Este foi o começo do artigo. A história continua. Agora vem o melhor...

Para Refletir:

1.          Não importa qual seja nossa situação, sempre existe esperança. Porém, a esperança deve ser colocada em Deus.

“Bendito o homem que confia no Senhor e cuja é o Senhor” (Jeremias (17:7).

2.          A esperança é mais do que uma atitude mental positiva. É o olhar confiante que possibilita ver além da realidade visível.

“Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?” (Romanos 8:24).

3.          A fonte da verdadeira esperança é Jesus Cristo, que nos une a Deus.

“Estáveis sem Cristo, separados

 da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Efésios 2:12, 13).

 
         A esperança é mais do que uma atitude mental positiva. É o olhar confiante que possibilita ver além da realidade visível.

“Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?” (Romanos 8:24).

3.          A fonte da verdadeira esperança é Jesus Cristo, que nos une a Deus.

“Estáveis sem Cristo, separados

 da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Efésios 2:12, 13).

 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Esperança para vencer os Traumas Emocionais


Aqueles foram os 102 minutos mais tenebrosos da história dos Estados Unidos. Desde o impacto do primeiro avião com a torre norte do World Trade Center (WTC), no dia 11 de setembro de 2001, até o desabamento da segunda torre, foram eternos 102 minutos em que o mundo parecia ter perdido a respiração.
“Um avião bateu contra o WTC, há fogo, muita fumaça, mas não se assuste”, disse Tony Rocha à sua mulher, Marylin Marques, antes de o telefone ficar mudo. Em 1994, já com o curso de administração de empresas concluído, Tony se casou com Marylin. Além de bom marido e pai, ele se tornou respeitado corretor em Wall Street. Trabalhava na Cantor Fitzgerald Securities, cujos escritórios ficavam na torre norte do WTC. A Cantor perdeu 700 dos seus mil funcionários, entre os quais, Tony, que deixou, além da esposa, dois filhos pequenos.
Quando viajamos de ônibus, metrô, ou avião, nos deparamos com muitas pessoas. Algumas seguem imersas em livros ou jornais, outros olham pela janela do veículo indiferentes ao passageiro ao lado. Olhares perdidos de vidas que vêm e vão. Quantos traumas emocionais: tristeza, desilusões, sonhos frustrados, tragédias, saudades!
Quem de nós não tem algum desses itens na bagagem? Quantas Marylin se arrastam pela vida sem seus Tonys?
Mas a verdade é que a maior parte da vida geralmente não é feita de desastres ou alegrias incomuns. Ao contrário, vivemos quase sempre uma rotina de eventos comuns. É nesses momentos que devemos nos preparar para enfrentar os traumas e as tragédias. Mas como? Primeiramente, é bom saber que Deus deseja libertar você de um passado de experiências dolorosas, curando seus traumas e restaurando-lhe o equilíbrio emocional. Assim, você pode olhar o futuro com esperança, mesmo sabendo que haverá experiências difíceis. O relacionamento constante com Deus em “tempos de bonança” é que nos fortalece para as tempestades.
Além disso, é bom lembrar que, conforme Fernando Sabino, conhecido escritor brasileiro, “no fim tudo dá certo; se ainda não deu é porque ainda não chegou o fim”.
É isso mesmo. A Bíblia garante que este mundo terá um fim feliz para os que qcreditam nisso – o fim das tragédias, o fim da dor, o fim da morte.
Jesus prometeu em mais 2.500 passagens bíblicas que Seu retorno é certo e que esse acontecimento será a solução para todos os problemas humanos. E o Mestre nunca mentiu.
É como se pudéssemos ouvir o Senhor dizendo: Há fogo, muita fumaça, mas não se assuste. “Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28). “Busquem, pois em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas  essas coisas [inclusive a paz] lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações”  (Mateus 6:33, 34). “Lancem sobre [Mim] toda a sua ansiedade, porque [Eu] tenho cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7). “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em Mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, Eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim, para que vocês estejam onde Eu estiver” João 14: 1-3).
Nunca se esqueça de que acima das nuvens de tragédias e tristezas que muitas vezes envolvem nossa vida, está o sol da esperança. E esse sol tem nome: Jesus.