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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Acolhendo o Supremo Comando

A distinção se encontra nas Pessoas e não na substância e essência. Qual é a estrutura última do ser? Quem constitui, em tudo, para o ser humano, o supremo modelo e referência? A quem, com propriedadee autortizadamente, compete explicar as origens e os fins, e proveros elementos de que todos necessitamos para uma vida significativa, digna, com propósito, gratificante e feliz? Por sua dotação, mérito, qualificação e singular condição de Fonte e Matriz Criadora e Mantenedorade tudo o que existe, essas são, insofismavelmente e por excelência, atribuições e prerrogativas exclusivas da Gloriosa, Todo-Poderosa e Santíssima Trindade:: Deus -Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo. Importante crença cristã, o ensino da Trindade, que aparece apenas em forma embrionária no Antigo Testamento, alcança maior desenvolvimento no Novo Testamento, com a encarnação de Cristo e o envio do Espírito Santo. Na Antiga Dispensação, visando à preservação de Israel do perigo e ameaça espirituais que representavam a idolatria e, sobretudo, o politeísmodas nações vizinhas. Deus enfatizou propositadamente a verdade de que Ele é único (Dt 6:4). Coerente com Seu modusoperandis de praxe, que é a revelação progressiva, e entendendo, didática e pedagogicamente, que era mais fácil revelar de Sua natureza, primeiro a unidade, e depois a triunidade, do que começar por esta, Ele sabiamente procedeu assim. Vindo Cristo, o Verbo Encarnado, o Filho único de Deus, resplendor de Sua Glória, expressão do caráter do Pai, que O conhecia intimamente e podia dá-lo a conhecer (Mt 11:27). (Jo 1:18), os seres humanos, graças a essa abençoadae amorosa revelação e intervenção na História, passaram a conhecer os segredos e as relações das Pessoas da Divindade.Na verdade, com a Tríplice e sucessiva manifestação de Deus na História (o Pai enviou o Filho, que Se deu a Si mesmo como Salvador, e o Espírito Santo possibilitou-Lhe a Encarnação), os seres humanospuderam, pela regeneraçãoe participação na vida e comunhão trinitárias, discernir e conhecer a doutrina e verdade da da triunidade, ou seja, que Deus é Uno em essência, mas Triúno em Pessoa.Aos cristãos primitivos, primeiro veio o anúncio do evangelho e, depois, a reflexão doutrinária e sua formulação. Eles e nós aprendemos claramente e por autoridade da Revelação, que a Deidade existe em uma incompreensível e misteriosa pluralidade. Que há em Deus três personalidades distintas e divinas, unas, co-eternas e co-iguais, quanto a natureza, propósito, mente e caráter. Não uma tríade de deuses, mas um Deus em Três Pessoas - uma Trindade. A unidade se aplica à substância ou essência, ao passo que a Trindade diz respeito à personalidade. A distinção se encontra nas Pessoas e não na substância ou essência. Não há três deuses em uma pessoa, mas três pessoas em um só Deus, as quais, num mistério de inclusão, mútuo envolvimento e participação, convivem e atuam permanentemente em uma só e amorosa comunhão. Entender e viver isso, mais que matéria de intelecto e especulação teórica, é questão de fé e aceitação do convite para participar da Triunidade de Deus (Jo 17:20,21,23). Experimente!!!!

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